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Texto medieval, temática contemporânea

Seiscentos anos. Esse é o tempo que nos separa do texto que deu origem à peça “A Mulher de Bath”. Ela é uma personagem na obra “Contos da Cantuária” (Canterbury Tales), de Geoffrey Chaucer, uma importante obra da literatura ocidental por sedimentar a literatura inglesa.


A história, ao mesmo tempo inusitada e exemplar, apesar do tempo decorrido, é atual. “A Mulher de Bath parece uma mulher de agora, uma dessas neofeministas do movimento que ressurge, só que mais falante, articulada, inteligente e desbocada”, afirma Maitê Proença, atriz e idealizadora do projeto.


A peça estreia dia 25/01/2018, no Sesc Bom Retiro e os ingressos estarão à venda pelo Portal Sesc a partir do dia 16/01 e no dia 17/01, nas Unidades, pela Rede Ingresso Sesc.


Listamos alguns motivos para você assistir ao espetáculo:

O tema é atual e sensível à sociedade
"É um texto de interesse universal. Uma mulher falando dos jogos e artimanhas do amor, das guerras infernais no casamento, do sexo e suas armadilhas, das diferenças entre homens e mulheres, da necessidade da soberania feminina, de seu pleito por liberdade. São as mesmas questões de hoje. Ele foi surpreendente em sua época e vai surpreender agora”, conta Maitê Proença.

A protagonista é Maitê Proença
Com mais de 30 anos de carreira, a atriz fez diversos trabalhos na tv, entre novelas e séries. Atuou em mais de 20 filmes. Foi também apresentadora e escreveu livros. Atualmente dedica-se ao teatro.

A direção é de Amir Haddad
Diretor e professor de teatro, premiado diversas vezes, Amir Haddad é considerado um dos maiores encenadores do Brasil. Integrou o Teatro Oficina e é criador do Grupo de Teatro Tá na Rua. Dirigiu mais de 250 espetáculos, dentre eles Antígona, com Andrea Beltrão.

A tradução do texto é premiada
A premiada tradução de José Francisco Botelho busca inspiração na poesia popular brasileira, do repente nordestino à trova gaúcha, para reviver entre nós a exaltação e a grandeza da Idade Média. Seus versos, que recriam os de Chaucer, são referência e objeto de estudo internacional, apostando em um sonho épico: a universalização da cultura brasileira.

Ficha Técnica
Texto: Geoffrey Chaucer
Tradução: José Francisco Botelho
Direção: Amir Haddad
Com: Maitê Proença
Músico: Alessandro Persan. 
 

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