
Salve, salve Juventudes! Aqui jaz a minha, a sua, a nossa comunicação, plural e reflexiva, de jovens para o mundo. Sejam bem vindos ao nosso portal, aqui você vai ler, assistir e acompanhar a nossa cobertura da 24ª Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto. Serão muitos conteúdos feitos pela nossa juventude do Sesc de Ribeirão Preto. Partiu acompanhar uma das vozes da juventude?
Lançamento 24ª FIL
No dia 22 de julho a Fundação do Livro e Leitura realizou o lançamento da 24ª Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto. A equipe do Juventudes entrevistou pessoas ligadas diretamente com a realização das ações culturais da Feira, que acontece entre 15 a 24 de agosto. Confira as entrevistas
Você sabe o que é Slam? não? Slam é uma forma de poesia oral e performática, sempre em formato de competição, sabe as batalhas de Rima da tua quebrada? É mais ou menos isso. Agora que você sabe o que é um Slam. Vem com a gente ver uma amostra do que foi o Slam 016 desta 24° FIL

No dia 17 de agosto, Ribeirão Preto recebeu a 21ª edição da Parada LGBTQIAPN+, organizada pela ONG Arco-Íris. Com o tema “60+”.

A concentração iniciou às 13h, no cruzamento das avenidas Presidente Vargas e João Fiúsa. De lá, os trios elétricos com DJs e cantores seguiram animando o público pela Avenida Presidente Vargas até a Avenida Antônio Diederichsen, encerrando o percurso na Praça João Marchesi — totalizando aproximadamente 2 quilômetros de festa, diversidade e orgulho.
A Parada foi marcada por muita alegria, música, cores e também pela presença especial da influenciadora Andressa Urach, que atraiu a atenção do público e reforçou o clima de celebração.

Alessandra Korap, conhecida como Alessandra Munduruku, é uma líder indígena e ativista socioambiental, da etnia munduruku, o povo mais numeroso da região do Médio Tapajós, no Pará.
Após o bate-papo, realizado na tenda Sesc Senac, Alessandra se dispôs a trocar para com os jovens. Nesta conversa, falamos um pouco a respeito da medicina tradicional indigena como ponto de reflexão.
Quando falamos sobre medicina, fármacos em geral, estamos falando de estratos e substratos naturais sintetizados e condensados em uma pílula, cápsula ou comprimido. De uma certa forma a tecnologia medicinal ancestral se trata do mesmo ponto inicial, retirar da natureza e sintetizá-lo para ser aplicado. Alessandra Munduruku defende que as técnicas tradicionais devem receber a devida atenção ao invés de ser discriminada e caracterizada como “Primitiva, atrasada e ineficiente” Quer saber mais sobre? Vem com o Juves!
Três poetas armados
Três PM’s em ação
PM de poeta marginal
Levantados na função
Engatilhados e em mira
Deitando o alvo sem respiração
Se palavra vale um tiro
e eu tenho muita munição.
POW, POW, POW!
Na 24ª edição da Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto, a tenda Sesc Senac trouxe o “Bate-papo: Para Entender (Quase) Tudo sobre o Clima” com as ativistas ambientais Amanda da Cruz Costa e Kamila Camilo. Depois do bate-papo, a diretora do Instituto Periferia Sustentável, Amanda Costa, conversou com o Juventudes na FIL.
Uma entrevista, realizada pelos jovens Mirella Archangelo e Donovan, sobre conscientização ambiental, novas perspectivas de futuro para os jovens e o combate do negacionismo climático.
Ficou curioso? Assista o vídeo completo!
Quantos caracteres são necessários para fazer uma boa poesia?
Não depende dos caracteres e sim do caráter da poesia.
A literatura brasileira é um elo entre a memória e a descoberta.
Os livros representam futuros possíveis que transcendem o imaginário.
E os escritores se alimentam do delírio dessa suposta realidade.
O escritor Itamar Vieira Junior é um símbolo desse universo literário. Autor de livros como: “Torto Arado” e “Salvar o fogo”, ele demonstra como a literatura, por meio de linhas e parágrafos, constrói pontes para seus leitores.
Nessa perspectiva, a 24ª edição da Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto, trouxe o “Bate-papo: O Real e o Fantástico na Literatura de Itamar Vieira Junior” com o Itamar Vieira e a mediação com o Ueliton Santos.
Um bate-papo emocionante que proporciona para o Juventudes na FIL uma entrevista com esse escritor renomado e um relato do Ueliton Santos que compartilhou com um olhar sensível e empático, como suas vivências na cidade de Ribeirão Preto se relacionavam com as obras do Itamar.
Quer acompanhar essas entrevistas completas? Acesse o vídeo!
No 9º e último dia da 24ª edição da FIL, aconteceu o bate-papo com Ikaro Kadoshi e Fábio De Jesus, com mediação de Tim Fabril, o que tornou essa atividade ainda mais especial. O Salão de Ideias abordou temas fundamentais sobre as vivências LGBTQIAPN+, passando por família, religião, política e a importância do autoconhecimento — especialmente em sua relação com a literatura.
Essa roda de conversa vibrante trouxe toda a potência da comunidade LGBTQIAPN+. Com relatos sinceros e poderosos, os participantes demonstram a importância que esses espaços carregam!
O que dizer de Francisco César Gonçalves… Compositor, musicista, escritor e jornalista brasileiro, natural de Catolé da Rocha, Paraíba. Chico César comemora junto ao Sesc e a 24ª FIL seus 30 anos de seu primeiro disco “Aos Vivos” lançado em 1995.
Nessa entrevista conversamos sobre as diferenças do ser, artista, de 1995 em relação a 2025, 30 anos depois, como era a indústria musical? E como isso reflete na nossa cultura?
Ficou curioso? Vem com o Juves!
Pedimos licença aos que vieram antes de nós, que abriram caminhos com suas histórias, suas palavras e seus silêncios. Pedimos licença também aos que ainda virão e aos que guardam em si a promessa de outros mundos possíveis.
Escrevemos estas linhas como quem guarda sementes dentro de um caderno. Talvez o papel seja o solo onde nossas memórias possam florescer quando o tempo passar.
Hoje, caminhamos juntas no Juventudes na FIL e aprendemos que o processo importa tanto quanto o resultado: o encontro, o diálogo, a escuta, os tropeços que viram dança e as descobertas que nos lembram que ninguém educa ninguém sozinho.
Como nos ensinou Paulo Freire, é no caminhar com que a autonomia nasce. As conversas em roda, os poemas que ecoam, os gestos em Libras que transformam o corpo em palavra, os saberes que circulam como rios. Tudo isso nos lembra que o conhecimento é um bem comum, que floresce quando é partilhado com afeto e respeito.
Desejamos que os nossos futuros possíveis — e de todos os jovens que virão — não se esqueçam da força que tem a palavra quando é compartilhada em roda. Que possamos seguir construindo um mundo em que o saber não seja escada, mas ponte.
Lembramos dos Slams que nos ensinaram que a voz pode ser resistência e cura, que a escuta é parte da transformação, que a oralidade é herança ancestral e que, ao falar, o corpo inteiro participa da memória coletiva.
Que o futuro não esqueça a dignidade dos povos que sustentam a terra com cuidado, que honre a luta contra o racismo, o machismo e todas as formas de opressão. Que cada jovem, cada velho e cada criança, possa existir em plenitude, com a liberdade de ser quem é.
Sabemos que a utopia é como horizonte: nunca se alcança, mas nos guia o passo. Por isso, que o futuro se lembre de que a caminhada vale tanto quanto o destino. Que cada jovem possa seguir inventando modos de viver com dignidade, coragem e alegria.
Se esta carta um dia for relida, que seja lembrança viva de que já estávamos semeando esperança.
E que o futuro nos reconheça como parte da travessia.
Com afeto e luta,
Lara Magalhães e Letícia Maciel
Cenas Independentes

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