
Por Ayumy Pompeia
RESUMO
Com uma estimativa de mais de 1 bilhão de crianças vivendo em cidades
médias e grandes, a questão de como melhorar a relação das infâncias
com a cidade mostra-se cada vez mais relevante. O reconhecimento da
influência do espaço sobre o desenvolvimento infantil subsidia o avanço
de pesquisas, iniciativas da sociedade civil e políticas públicas que caminhem
nesse sentido. Diante disso, questiona-se como operacionalizar esses
avanços. O que deve ser levado em conta na implementação de ações
que propõem considerar a criança no planejamento urbano? O que a prática
revela nesse sentido? Com o objetivo de enfrentar essas questões, este
artigo parte da experiência de trabalho da Organização da Sociedade Civil
(OSC) CoCriança para elencar sete pontos-chave a serem levados em
consideração no esforço de qualificar a relação entre crianças e cidades.
São eles: 1. tomar a criança como parâmetro; 2. ter abertura para escutar; 3. trabalhar com múltiplas linguagens; 4. oportunizar o brincar; 5. promover
a integração com a natureza; 6. ampliar o repertório e 7. envolver
cuidadoras e cuidadores.
Palavras-chave: Infância. Cidade. Planejamento urbano. Brincar.
Participação.
ABSTRACT
With an estimate of 1 billion children living in medium and large cities,
the question of how to improve children’s relationship with the city
is becoming increasingly relevant. Recognizing the influence of space on
children’s development subsidizes the advance of research, civil society
initiatives and public policies that move in this direction. In view of this,
the question is how to operationalize these advances. What should be
considered when implementing actions that propose taking children into account in urban planning? What does practice reveal in this regard? To
address these questions, this text draws on the work experience of the
Civil Society Organization (CSO) CoCriança to list seven key points to be
taken into account in the effort to qualify the relationship between children
and cities. These are: 1. taking children as a parameter; 2. having
openness to listening; 3. working with multiple languages; 4. providing
opportunities for play; 5. promoting contact with nature; 6. broadening the
repertoire and 7. involving caregivers.
Keywords: Childhood. City. Urban planning. Play. Participation.
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