Única peça escrita por um dramaturgo negro brasileiro para o Teatro Experimental do Negro de São Paulo. O texto de Milton Gonçaves, retrata o cotidiano de uma família negra em São Paulo nos anos 1950, destacando o pai ex-combatente da Revolução Constitucionalista e o conflito entre os dois filhos: um envolvido com o tráfico de drogas e o outro em busca de ascensão social por meio dos estudos.
Maria Baú, natural do Quilombo Baú, localizado no Vale Jequitinhonha, em Araçuaí, Minas Gerais, é atriz e desenvolve seu trabalho nos segmentos de televisão, cinema, musical e teatro. É também educadora popular formada pela Escola de Formação em Pedagogia Griô e instrutora de Kemetic Yoga. Há seis anos, circula com o espetáculo solo Os rastros das Marias, com direção e dramaturgia de Gabriela Rabelo, o qual lhe rendeu o prêmio de Melhor Atriz no 44º FESTE Nacional de Pindamonhangaba, em São Paulo. No cinema, atuou recentemente na série documental A mulher da casa abandonada, com direção de Kátia Lund.
Otacílio Alacran é artista investigador, ator e agente cultural ligado ao Teatro da USP. Iniciou sua trajetória no Ceará como integrante da primeira turma do Curso Princípios Básicos de Teatro do TJA (1991). Dirigiu e atuou em peças como “Quem dará o veredicto?”, de Gero Camilo, espetáculo premiado no Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga (2005). Em São Paulo, colaborou com encenadores como Marco Antônio Braz, Bia Szvat e Juliana Galdino. Dirigiu “397 dias em silêncio: título provisório” (2021) e, mais recentemente, dirigiu e atuou em “Faraó tropical” (2022), de Rafael Cristiano, contemplado pela 8ª Mostra de Dramaturgia em Pequenos Formatos Cênicos do Centro Cultural São Paulo. Sua última peça foi “Um homem chamado José” (2024).
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