A instrumentista Erica Navarro apresenta um concerto que mistura experiências sensoriais e sonoras a partir do violoncelo. Entre convites e experimentações, toques e trocas, a musicista apresenta detalhes sobre o funcionamento e particularidades do instrumento, convida o público a tocá-lo, e oferece um concerto que passa por músicas para violoncelo de Bach, Villa Lobos, contemporâneas e autorais.

Sobre a artista:

Erica Navarro é violoncelista e compõe. Centra sua pesquisa nos conceitos que envolvem entrelaçamentos temporais, corpo-sentimento e estado bruto. Sua inspiração é permeada pela multiplicidade e por narrativas de travessias em suas diversas subjetividades. Formou-se em Música na USP. Em 2022 lançou seu primeiro álbum autoral: AQUI, para violoncelo solo, o qual apresentou no Instrumental Sesc Brasil e Centro Cultural Vila Itororó em São Paulo, Espaço Cultural BNDES no Rio de Janeiro, em Seatlle (EUA), Berlim e Erfurt (Alemanha),programa cena musical da TV Brasil e SESCTV. Foi integrante da orquestra Vintena Brasileira de André Marques por oito anos, com a qual tocou com Hermeto Pascoal, Monica Salmaso, Hamilton de Holanda. Fez do duo de cellos Erica Navarro e Rebeca Friedmann, com a direção musical de Itiberê Zwarg. No terceiro encontro da Abracello, em 2023, na Sala São Paulo, fez parte do concerto “Conversa entre cellos – O violoncello e suas múltiplas linguagens”, ao lado de Jaques Morelenbaum, Maria Clara Valle, Yaniel Matos e Jeff Moura. Com os mesmos violoncelistas, também apresentou o show “O violoncello e Cultura Popular” no jazzB. Em 2024, realizou o show ¿A multiplicidade do violoncelo de Erica Navarro e Maria Clara Valle’ no jazzB, em São Paulo. Sua composição Spiral, para quinteto de cordas, estreou em Nashville, em 2017 e foi semifinalista do Festival de Música Rádio MEC em 2021. Participou, em 2024, da residência artística Sillon 10, na França, aprimoramento em improvisação musical o violoncelo com a cellista Susanne Paule em Berlim, Alemanha, pelo edital da Lei Paulo Gustavo via Governo Estado de São Paulo e da exposição Ars Sonora – Hermeto Pascoal no projeto “Inspirações Herméticas” de intervenções musicais do Sesc Bom Retiro. Entre 2024 e 2025, realizou as Vivências Sensorias com violoncelo juntamente com concertos solos, em São Paulo, na Casa Mário de Andrade A Casinha – Casinha de Sonhar e a Escola Municipal de Iniciação Artística – EMIA Jabaquara, voltadas para pessoas cegas, com baixa visão, pessoas surdas interessadas e o público interessado. Em, 2025, sua composição para violoncelo solo, A fragilidade como revolução foi executada pela cellista Meagan Burke no concerto “The Rhythm Method: Resistance Strategies” em Nova Iorque. E as obras autorais de Erica, Fendas e Mar a tu foram interpretadas pelo quarteto de violoncelos em concerto durante o I Festival de Violoncelo de Curitiba.

Atividade com recursos de acessibilidade: LIBRAS e audiodescrição ao longo da atividade.