CONSTRUTOR DE PONTES | Entrevista com o educador José Pacheco

31/01/2023

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Leia a edição de fevereiro/23 da Revista E na íntegra

Reconhecido mundialmente por projetos e métodos inovadores, educador português José Pacheco reflete sobre mudanças e desafios da área

POR MARIA JÚLIA LLEDÓ   FOTOS ADRIANA VICHI 

Nascido em 1951, num cortiço na cidade do Porto, em Portugal, José Pacheco enfrentou preconceitos e atravessou obstáculos até se tornar um dos nomes mais importantes da educação. De eletricista e engenheiro ao magistério, na década de 1970, sempre foi acompanhado pela avidez por novos conhecimentos e por uma inquietação para com diferentes formas de aprender e ensinar. Sua atuação à frente da Escola da Ponte, em sua cidade natal, revolucionou as bases educacionais no século 20 e perdura até hoje. Com Fazer a Ponte, projeto pedagógico que Pacheco coordenou de 1976 a 2004, ele propõe um método em que não existem salas de aula convencionais, que descentraliza o professor, dá autonomia e responsabilidade aos estudantes e adota uma filosofia de inclusão e cooperação.

Com isso, a Escola da Ponte inspirou iniciativas no Brasil – como a Escola Municipal Desembargador Amorim Lima, na cidade de São Paulo – e em outros países. Foi aqui, aliás, que o professor e pesquisador decidiu criar novas raízes em 2005, e onde realiza, desde então, novos projetos e consultorias na área da educação. Autor de mais de 50 livros sobre o tema, como Sozinhos na Escola (2003), Dicionário de Valores (2012) e Inovar é assumir um compromisso ético com a educação (2019), José Pacheco esteve no Sesc Pompeia, em novembro de 2022, quando participou da Jornada Curumim – Educar para a Convivência e Cidadania, e compartilha seu percurso nesta entrevista à Revista E.

Como foi sua relação com a escola na infância, e como ela determinou sua escolha pela carreira de professor?

Nasci em um cortiço, num tempo em que a cada cinco nascidos, quatro morriam antes dos quatro anos de idade. Ou seja, era um lugar onde a esperança de vida era breve, onde morria muita gente muito jovem, e onde a esperança de uma profissão era vaga. O máximo que poderíamos ter era um curso profissionalizante. E mesmo esse, talvez 10% o fizessem. Então, quando eu tinha entre nove e dez anos, o CDE [Movimento Democrático Português/ Democrática Eleitoral] lançou um projeto destinado a tentar perceber se uma criança de um cortiço, dando-lhe outras condições, se desenvolveria [intelectualmente]. Então, foram aos cortiços da cidade do Porto e tiraram os melhores alunos da quarta série. Fui salvo. Tive os melhores professores, porque eles colocaram os melhores professores daquela época para essa turma, eram os melhores alunos em todo lugar. Depois, eu precisei fazer um curso profissionalizante. Tirei a carteira de eletricista e trabalhei para estudar e entrar na universidade. Naquele tempo, muita gente me procurava para eu ajudar-lhes naquilo que seria o pré-vestibular. Eu me perguntava porque eles não aprendiam na escola e aprendiam cá comigo, que não era professor.

Foi nesse momento que decidiu mudar de profissão?

Na verdade, eu estava prestes a ser engenheiro e, um dia, uma professora me disse que eu tinha muito jeito para ensinar crianças. Aí, aceitei ir com ela a uma palestra de um professor, mas eu fiquei na porta. O homem começou a falar: “Tenho 50 anos e durante 20 dei aulas. Quando um aluno não sabia, eu batia nele. Há 10 anos, um aluno não soube me dar a resposta, eu bati, mas a criança sustentou o choro, olhou para mim e disse: ‘Professor, por que é que tu nos bates? Por que é que não nos ensina?’. Fui para casa e não consegui dormir. No dia seguinte, fui falar com a criança e, desde então, mudei totalmente”. Eu o escutei até o fim e, no dia seguinte, fui até a escola onde dava aulas. Fui ver o que ele fazia. Hoje eu sei: ele fazia [a pedagogia de] Maria Montessori [1870-1952, médica italiana pioneira ao defender a capacidade da criança de aprender por si, retirando do professor o papel de provedor de conhecimento]. Ele fazia uma série de coisas que, naquela altura, eu não entendia. Fiquei a olhar para aquilo e fui me matricular no magistério, em 1970. Então, hoje, digamos que eu estou a pagar uma dívida muito grande ao meu cortiço, às pessoas que morreram sem nunca poder ser. E quando me perguntam porque fui para a educação, eu respondo: Nós vamos para a educação por uma de duas razões: por amor ou por vingança. Eu fui por vingança e fiquei por amor.”

Como foi o começo da carreira como educador? Havia espaço para que adotasse outras práticas pedagógicas, como a de Maria Montessori, que o inspirou?

Eu fui combatente contra o fascismo operacional da revolução antes da revolução [a Revolução dos Cravos aconteceu em 25 de abril de 1974, em Portugal, que vivia em uma ditadura desde 1926, regime que ganhou ares fascistas com a ascensão de António Salazar (1889-1970) ao poder, em 1932]. Fui perseguido pela polícia política, perdi muitos amigos na tortura e no exílio, e precisei fugir. Fui para a África, dei aulas em Guiné-Bissau e Cabo Verde, até que um dia pensei: “[a polícia política] já havia se esquecido de mim”. Voltei a Portugal para ser professor, concluí o magistério e fui trabalhar numa escola. No primeiro dia, estavam a montar as turmas, e a professora mais antiga tinha prioridade na escolha. Aí, eu lhe perguntei: “Qual é o critério? Fica com uns, dá-me outros?”. E ela disse: “É que eu não sei trabalhar com esses. Esses que lhe dou, você é o mais jovem e tem que aceitar, porque são filhos de bandidos”. Subiu-me uma irritação tão grande, que eu disse: “A senhora não sabe trabalhar com eles, então vá aprender”. Azar duplo: ela era a mulher do diretor e o diretor era informante da polícia política. Dez dias depois, bem contra vontade, fui incorporado no Exército. Todos os meus colegas professores foram para a retaguarda da guerra, e eu, que sou o único estrábico, fui para… atirador de infantaria.

Em 1976, você deu início a um trabalho que transformou a Escola da Ponte, uma instituição pública na cidade do Porto, em Portugal, proposta que é considerada um divisor de águas na história da educação no século 20. Como foi esse momento? 

Eu tive o privilégio de protagonizar essa história. Foi assim: Engenheiro, ou quase engenheiro, que vai para a educação. Naquela época, todo mundo ia para a educação. Iam advogados, médicos, padres, químicos, físicos. Eu tinha tido aulas e fui dar aula. Eu não sabia ser professor, eu sabia dar aula. Mas não demorou muito e eu entrei na minha primeira crise profissional. Quando comecei, compreendi que dando aula eu não ensinava a todos. Então, uma crise moral se instalou. Eu não compreendia porque eles não aprendiam, se eu dava aula tão bem dada. Aí eu fui procurar saber. E então, encontrei Maria Montessori, Célestin Freinet (1896-1966), Jean Piaget (1896-1980), Rudolf Steiner (1861-1925)… Enfim, peguei aquilo tudo e vesti a minha sala de aula – era uma “árvore de Natal”, porque estava enfeitada de projetos. Mas continuava a ser aula e eu continuava sozinho. Até que chego à Ponte e a diretora me diz: “Ainda bem que chegou um homem.” Achei estranho, eram muitas mulheres, e eu fui o único homem durante 30 anos. Disse à diretora: “Mas, por quê?”. Ela disse: “É que nós temos uma ‘turma de lixo’”. A “turma de lixo” era formada por jovens que já tinham passado seis anos na escola e estavam na primeira série. Eles tinham 15 anos e, no ano seguinte, iriam embora analfabetos e sem um diploma. Ela me disse: “Eles são violentos, bateram e mandaram sua colega para o hospital.” Na primeira aula, começo a instalar as minhas bugigangas e pergunto porque eles ainda estão na primeira série. “Olha, professor, nós já tivemos seis professores. Todos eles ensinam muito bem, mas a gente é burro, sabe? Não tem cabeça para aprender.” E perguntei como é que os outros lhes ensinaram. “Ensinam todos da mesma maneira: a… e… i… o… u…”. Olhei para eles e senti um estremecer em mim. Eu só sabia ensinar daquela maneira. Nunca tinha percebido que havia alunos que não aprendiam. Entrei na minha segunda crise.

O que fez para atravessar esse momento?

Naquele momento, eu levantei a hipótese de deixar de ser professor. Porque eu só sabia trabalhar daquela maneira, e ensinar a ler daquela maneira. Mas se eu continuasse a ensiná-los daquela maneira, eles iriam aprender? Não. Então, ou aprendia ou ia embora da profissão. Porque, se eu continuasse a ensiná-los da maneira que eu sabia que eles não iriam aprender, seria antiético. Já não era uma questão moral, era uma questão ética. Fui para casa, falei com a minha companheira, voltei à escola e perguntei se havia alguém que quisesse fazer equipe comigo, porque eu precisava aprender a ensinar a ler. Houve duas educadoras. Eu fiquei com alfabetização linguística. A cada semana, um de nós podia sair duas vezes [da sala de aula]. Foi nesse momento que percebi que eu não podia continuar em sala de aula, e deixamos de lecionar centrando no professor. Foi a primeira vez no mundo, na educação, que uma escola pública passa do paradigma da instrução, da sala da aula-professor-turma, para o paradigma da aprendizagem, que Maria Montessori e toda aquela gente tinha dito no princípio do século. Que Lourenço Filho (1897-1970), Anísio Teixeira (1900-1971), Darcy Ribeiro (1922-1997) e tantos outros já tinham dito. Foi a primeira vez, ainda que com 50 anos de atraso.

Quais foram suas referências para desenvolver o que viria a ser o projeto pedagógico Fazer a Ponte, no qual não há turmas e classes, mas grupos com estudantes de diferentes idades e interesses em comum?

Fui aprender a ensinar a ler. Aprendi, por exemplo, psicologia da aprendizagem, psicologia da linguagem, psicologia de processos cognitivos, psicologia social. Depois, fui aprender outras abordagens metodológicas da iniciação à leitura e escrita. Não havia apenas o método fônico. Descobri mais 24 e dava a cada um aquilo que ele precisava. Descobri que uma criança com quatro anos já sabe ler, entra na escola e fica analfabeta. Ela entra na escola, é metida numa turma com uma professora, uma boa profissional, mas que ensina todos ao mesmo tempo, desprezando o ritmo de cada um. E ao fim de um tempo, diz à direção: “Olha, este não acompanha.” Não acompanha o quê? Ela ensina todos seguindo o mesmo método, quando cada um aprende a seu modo. Encontrei uma criança que sabia 400 palavras aos cinco anos de idade, entrou na escola e teve problemas porque a professora queria que ela aprendesse o “a-e-i-o-u”. Aprendi também outra coisa: que não há idade para aprender a ler, já ensinei a ler homens e mulheres aos 90 anos. Aquela turma que não sabia ler me levou a perceber que eu não deveria continuar sozinho em sala de aula. Aquela turma me levou a entender que para aprender a ler, a escrever, é preciso especialistas, mas no contexto de equipe.

Confira trechos da entrevista em vídeo

Depois de 30 anos à frente da Escola da Ponte, você decidiu se mudar para o Brasil, em 2005, e se dedicar a outros projetos pedagógicos. O que o motivou a fazer essa mudança?

Foi um senhor chamado Rubem Alves [(1933-2014), educador, teólogo e escritor brasileiro], que visitou a Ponte e me trouxe para cá. Quando eu cheguei, eu vinha muito etnocêntrico, europeu, com a mania de que eu tinha inventado a roda, a Escola da Ponte, a escola com que sempre sonhei e tal. Eu era um vaidoso. Aí eu fui para o chão da escola, vi professores que ganham muito mal, que têm o estatuto depreciado, mas que têm um amor tão grande, uma intuição pedagógica tão grande e uma dedicação tão grande. Até que li Anísio Teixeira, Nise da Silveira (1905-1999), Lourenço Filho, Milton Santos
(1926-2001), Florestan Fernandes (1920-1995), Darcy Ribeiro, Paulo Freire (1921-1997), Lauro de Oliveira Lima (1921-2013), e se abriu tudo o que era novo e eu descobri que o futuro da educação está no [hemisfério] sul. Decidi ficar. Estou aqui há 20 anos, não entendo nada do Brasil, mas vou entendendo um pouquinho da educação. Não entendo o Brasil, porque, como disse Darcy Ribeiro, “o Brasil não é para amadores”. E realmente, quanto mais eu conheço o país, menos o entendo. Mas eu fico encantado com esse mistério. Vou a Portugal, tenho lá meus netos, meus filhos, meus amigos e tenho muitos projetos com ex-alunos que agora são prefeitos de cidades, são diretores, e me pedem para ir lá, mas é aqui que eu vou ficar.

Durante a pandemia, a imersão da sociedade no ambiente digital se acelerou e, com isso, uma geração de crianças e adolescentes tiveram, exclusivamente, aulas online. Nesse cenário, cresceram evasão escolar, dificuldades de aprendizado e danos à saúde mental. Que reflexão você faz sobre os efeitos desse período para a educação?

Para muitos professores, o digital surge como uma necessidade quando os prédios das escolas fecham. Este modelo de 99% das escolas provém do militarismo prussiano: filas, disciplina imposta, punições. Nasce também na França, nos conventos, a sala de aula com uma monja sozinha, “a tia”. Nasce na primeira Revolução Industrial, por isso a padronização do tempo, a aula que dura 50 minutos mais um intervalo para apanhar Sol, como nas prisões. Quando vem a segunda Revolução Industrial, o 2.0, na década de 1980, o computador é utilizado nas escolas em laboratórios. Ou seja, ele é utilizado para ensinar. E o que foi que nós fizemos na Ponte? No computador, criou-se uma intranet e cada um [dos estudantes] utilizava quando queria fazer uma pesquisa. Quando vem o 3.0, a internet da década de 1990, o que as escolas fizeram? O ensino a distância, algo que, na minha opinião, é tão inútil quanto o ensino presencial. E o que nós fizemos na Ponte? Começamos a utilizar a internet não para o ensino a distância, mas para a aprendizagem presencial e a distância. Ou seja, quando começou a pandemia, os projetos que eu acompanhava continuaram porque eles têm o presencial e o a distância simultaneamente. Eles não se excluem. Surge um conceito novo: que as escolas não são prédios, são pessoas. E eu entro em outra crise porque percebo que o centro não é o aluno. Só que nós estamos em 2022 [quando foi realizada esta entrevista], e 99% das escolas ainda têm o professor como centro, mesmo que digam que o centro é o aluno. Ou seja, nem sequer conseguiram alcançar aquilo que a Ponte fez há 46 anos.

Sendo assim, a escola não teria nem o professor nem o aluno como centro?

O centro é a relação. O centro é o vínculo cognitivo, afetivo, emocional, estético, ético, espiritual que se contrai com alguém, com algo. O triângulo da aprendizagem, mediador e objeto no contexto de uma comunidade. Ninguém aprende sozinho. E quando Carlos Rodrigues Brandão, educador e grande amigo, disse, antes de Paulo Freire, que a educação não muda a sociedade, a educação muda as pessoas e as pessoas é que mudam a sociedade, escapou um pormenor: se a sociedade não muda a educação, a educação não mudará as pessoas e as pessoas não mudarão a sociedade. Entraremos num círculo vicioso? Onde pode ser rompido esse círculo vicioso? Na família? Na sociedade? Não, elas reproduzem o modelo. Ele pode ser rompido na escola. A escola considerada como uma nova construção social. O modelo em que o centro é o professor hierárquico e autoritário. É o sujeito de aprendizagem no contexto de um projeto coletivo, o que poderemos chamar de comunidade de aprendizagem.

E como você vê, principalmente depois da pandemia, a presença da inteligência artificial e de outros aparatos tecnológicos como aliados da educação?

Num congresso recente, se apresentou um robô que substitui o professor na sala de aula. Afinal, “o robô é mais barato”. Onde chegamos! E há robôs nas universidades americanas que transmitem conteúdo a distância. Já viram o risco que nós estamos correndo? De ver as crianças se defrontarem com uma máquina que não pensa, que não sente, que não dialoga? Quando a aprendizagem acontece? Na interação, no diálogo e em comunidade.

Como seria esse novo modelo de educação que desloca o estudante do centro para que o foco esteja no vínculo entre ele e o professor?

Eu tenho de ajudar a idealizá-lo. Espero que isso aconteça dentro de cerca de dois anos, uma nova construção social que substitua essa que vem do século 18 e 19, porque essa não serve. Basta ver a guerra na Ucrânia e todos os tipos de violência nas ruas. Estamos na proto-história da humanidade, porque este modelo, como diria Montessori, um modelo que incita a competitividade, é a origem remota de todas as guerras. Não precisamos de competitividade, precisamos de cooperação, de colaboração, de fraternidade. Eu quero passar para o Brasil aquilo que o país me deu e, depois, partir descansado. Então, o que vai acontecer é uma síntese daquilo que o Brasil tem como potencial para uma nova construção social. E esse novo modelo que estou criando vai acontecer a partir de quatro premissas.

Quais seriam essas premissas? Primeira: quando eu fui para as comunidades Xavante, Pataxós, Tupinambá, passei meses inteiros lá e percebi que quem quiser ser professor, não precisa de um curso de quatro anos, basta uns meses nessas comunidades. Eles aprendem como é que a criança se desenvolve. É uma lição de pedagogia que o brasileiro nem entende que tem dentro de si. Segunda premissa: quando visitei os quilombos, me apercebi de que os africanos escravizados durante 300 anos introduziram no Brasil algo a que se deu o nome “ubuntu”. E que sabem ser  preciso uma tribo inteira para educar uma criança. A terceira premissa está no caldo cultural da miscigenação de portugueses, italianos, alemães, japoneses e outras nacionalidades que aqui convergem. E finalmente, a quarta premissa: 75% dos alunos brasileiros vivem em favelas. Onde é que está a maior solidariedade e autonomia no país? Nas favelas. Elas sobrevivem a partir da cooperação. E eu trabalhei em favela, nasci numa favela, sei muito bem qual é a cultura de cooperação para sobreviver. Então, essas quatro premissas me levaram a constituir um protótipo e ele vai acontecer no estado do Rio de Janeiro e poderá ser replicado em outras partes do país. E quando me perguntam: “Ó, Zé Pacheco, o que vais fazer no Brasil?”, respondo: no chão da escola brasileira é que eu aprendo.

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