AGOSTO 2025: leia destaques desta edição da Revista E

01/08/2025

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NESTE MÊS: DIVERSIDADE DE TEMAS, CORPOS E LINGUAGENS NO CIRCO; ENTREVISTA COM CARLA AKOTIRENE; CANDEIA E A VALORIZAÇÃO DO SAMBA; COMO A SOCIOBIOECONOMIA PODE CONTRIBUIR PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL; DIÁLOGO ENTRE SABERES TRADICIONAIS E A CIÊNCIA; CONVERSAS COM ESMIR FILHO E OTHON BASTOS; LEIA MAIS!

A nova edição da Revista E está no ar! Em AGOSTO de 2025, a publicação mensal do Sesc São Paulo traz em suas páginas reportagens, entrevistas, artigos inéditos e textos de ficção. Acesse pelos botões a seguir ou leia a edição de AGOSTO/25 da Revista E na íntegra.

A capa traz uma imagem do espetáculo circense Ancrage, da companhia senegalesa SenCirk, que estará em cartaz dias 9 e 10/8, no Sesc Belenzinho. No palco, a montagem questiona a relação dos humanos com a natureza, por vezes desconectada e conflituosa. A obra foi criada pela SenCirk, primeira companhia circense do Senegal, fundada em 2006 por Modou Fata Touré, figura emblemática do circo africano contemporâneo. O espetáculo integra a programação da 8ª edição do CIRCOS – Festival Internacional Sesc de Circo, realizado de 8 a 24/8 em 14 unidades do Sesc São Paulo. 

A primeira REPORTAGEM (Circo expandidoLEIA AQUI) conta como os espetáculos de circo contemporâneos abarcam diferentes temas, protagonistas e corpos, em sintonia com as questões atuais. Seja nos picadeiros, nos palcos ou nas ruas, a arte circense explora a diversidade cultural, a luta pela memória e pela identidade, e propõe discussões sobre questões de gênero e etarismo, por exemplo.

Em zulu, a palavra “moya” significa energia vital. Esse é o título do espetáculo da Zip Zap Circus (África do Sul), com acrobacias e outras linguagens artísticas (foto: Joan Ward)

Outra REPORTAGEM do mês (Economia da sociobiodiversidadeLEIA AQUI) destaca a importância da sociobioeconomia, modelo desenvolvido por povos indígenas e 28 comunidades tradicionais no país. Suas práticas valorizam escalas de produção menores, sistemas agrícolas tradicionais, a diversidade de espécies, as sazonalidades (estações do ano e períodos de seca ou cheia dos rios), a ética, a cultura, os conhecimentos ancestrais e as relações sociais.

A coleta de produtos da floresta, de forma sustentável, é um dos exemplos de práticas da sociobioeconomia (foto: Carol Quintanilha)

A convidado da ENTREVISTA deste mês (Ser encruzilhadaLEIA AQUI) é a assistente social e pesquisadora Carla Akotirene , uma das vozes mais presentes nos estudos sobre as violências institucionais que incidem sobre as mulheres negras. A partir de pesquisas sobre temas como feminismo negro, racismo estrutural, equidade de gênero e interseccionalidade, a doutora em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo, pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) investiga como sistemas de opressão operam na política, na justiça, no sistema prisional e na própria academia. 

Para Carla Akotirene, o Brasil se acostumou a narrativas que negam o racismo estrutural, justificando desigualdades como fruto de mérito individual ou falha pessoal (foto: Nilton Fukuda)

A seção BIO (Incandescente presençaLEIA AQUI) apresenta a trajetória do cantor e compositor Antônio Candeia Filho (1935-1978), mais conhecido como Candeia. Em suas composições, o sambista elevou a voz na luta contra o preconceito racial e em defesa da cultura afro-brasileira, além de ter fundando o Grêmio Recreativo de Arte Negra e Escola de Samba Quilombo, como forma de resistir à comercialização dos desfiles das escolas de samba.

Candeia foi autor de sambas memoráveis como “Preciso me Encontrar”, “Dia da Graça” e
“De Qualquer Maneira: (foto: Acervo Selma Candeia)

No ENCONTROS desta edição (Cinema pela liberdadeLEIA AQUI), conversamos com Esmir Filho, diretor e roteirista do filme Homem com H. O cineasta contou que encontrou em Ney Matogrosso um catalisador para as questões que movem seu trabalho desde o início da carreira, além de compartilhar inquietações e inspirações.

Aos 42 anos, o diretor Esmir Filho celebra o maior sucesso de sua carreira até hoje, com filme que conta a trajetória do cantor Ney Matogrosso
 (foto: Sergio Santoian)

A matéria GRÁFICA deste mês (Uma ponte entre jardinsLEIA AQUI) convida para um passeio entre obras que compõem o acervo do Jardim do Museu de Arte Moderna e estão no Sesc Vila Mariana, para a exposição Jardim do MAM no Sesc. A mostra recria, na Praça Externa da unidade, o jardim de esculturas do Parque Ibirapuera, a partir de 21 esculturas e de uma expografia que evoca o pensamento do arquiteto e paisagista Roberto Burle Marx (1909-1994).

As irmãs (1966), de Alfredo Cechiatti, escultura em bronze presente na exposição Jardim do MAM no Sesc, em cartaz até 31 de agosto, no Sesc Vila Mariana. (foto: Nilton Fukuda)

No DEPOIMENTO de agosto (Florir em cenaLEIA AQUI), o ator Othon Bastos reflete sobre seu retorno ao teatro, aos 92 anos, com o espetáculo Não me entrego, não. Ao rememorar seus mais de 70 anos de carreira, em que atuou em obras emblemáticas da dramaturgia nacional, como o filme Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), de Glauber Rocha, e o espetáculo Um Grito Parado no Ar (1973), de Gianfrancesco Guarnieri, Othon confirma sua crença na arte e na vida.

Othon Bastos em cena no palco do Sesc 14 Bis, durante a temporada do espetáculo
Não me entrego, não, escrita e dirigida por Flávio Marinho (Foto: Fernanda Balda)

A seção EM PAUTA desta edição da Revista E (Ciência e saberes tradicionaisLEIA AQUI) reflete sobre a relação entre o conhecimento tradicional e científico, a partir de artigos de Elizângela Baré, pesquisadora indígena, com licenciatura em sociologia pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), apresentadora da rádio Sumaúma, doutoranda em saúde pública na Universidade de São Paulo (USP), e Fernando Gabeira, jornalista e escritor, autor de livros, como O que é isso, companheiro? (1979), Viagem ao coração do Brasil (1994) e Democracia tropical: Caderno de um aprendiz (2017).

Artigos apontam para diálogos entre ciências e saberes tradicionais diante dos desafios que a tecnologia ancestral (Ilustração: Rodrigo Visca)

O INÉDITOS deste mês (MalandragemLEIA AQUI) traz um conto inédito de Bethânia Pires Amaro, autora nascida em Recife e criada na Bahia, que venceu os prêmios Sesc, APCA e Jabuti com seu primeiro livro, O ninho. As ilustrações são de Catarina Bessell, artista gráfica graduada em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-USP e com master em ilustração pela Fundação Alberto Mondadori, em Milão.

Recorte de ilustração de Catarina Bessell

O ALMANAQUE (Antes do sol se pôrLEIA AQUI) destaca cinco locais que oferecem programações culturais de teatro, dança e música, para todos os públicos, em horários alternativos: durante as tardes.

 O espetáculo Sonho Elétrico, da companhia brasileira de teatro, é uma das programações do Sesc Vila Mariana
com sessões vespertinas
(foto: Matheus José Maria)

Revista E traz, ainda, a seção DOSSIÊ (Temporada França-Brasil 2025 – LEIA AQUI), com alguns destaques da ação cultural do Sesc São Paulo em todo o Estado. Em agosto, a evidência é para a Temporada França-Brasil 2025, conjunto de ações que celebram os dois séculos de relações diplomáticas entre os países, com atividades em 15 cidades brasileiras. O Sesc São Paulo integra a programação com 24 atividades nas áreas de artes visuais, teatro, música, dança, literatura, circo, sustentabilidade e direitos humanos.  

Last Supper (2013), obra da artista e sul-africana Lebohang Kganye, que fará parte de exposição no Sesc Pompeia, como parte da programação da Temporada França-Brasil 2025

Por fim, a última página da Revista E traz a seção P.S., que encerra a publicação com um texto autoral produzido por um colega funcionário do Sesc São Paulo, cujo tema se relaciona ao de uma das reportagens da mesma edição. Em agosto, leia Um circo dentro da gente, no qual a autora Layana Peres de Castro, linguista e cientista social, mestre em políticas públicas de memória, que atua como animadora cultural no Sesc São Paulo, discorre como o universo do circo.

A EDIÇÃO DE AGOSTO DE 2025 DA REVISTA E ESTÁ NO AR!

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A seguir, leia a edição de AGOSTO na íntegra. Se preferir, baixe o PDF para levar a Revista E contigo para onde você quiser!

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