Resumo
Este texto fala do processo de emergência do circuito auto-organizado das artes visuais a partir do relato da experiência da gestora, curadora, produtora e pesquisadora Maíra Endo ao longo dos doze anos que integrou o Ateliê Aberto, espaço auto-organizado que atuou em Campinas–SP entre 1997 e 2016. O Ateliê Aberto participou ativamente deste processo, iniciado ainda na década de 1990, através da participação em uma série e projetos — a grande maioria deles viabilizado através de políticas públicas de fomento direto — que mapearam, investigaram e discutiram a natureza das iniciativas auto-organizadas para as artes visuais. O texto é complementado por dados colhidos por Maíra através da pesquisa CÓRTEX, que desenvolve desde 2015, e também por sua visão e entendimento sobre este circuito, no qual atua há dezenove anos.

Palavras-Chave: Auto-organização. Artes Visuais. Gestão Cultural. História. Ateliê Aberto.

Abstract
This text discusses the process of emergence of the visual arts self-organized circuit based on the experience of the manager, curator, producer, and researcher Maíra Endo over the 12 years that she was part of Ateliê Aberto, a self-organized space that operated in Campinas/SP between 1997 and 2016. Ateliê Aberto was part of this process, which began in the 1990s, through participation in series of projects — most of them made possible by public policies of direct funding — that mapped, investigated and discussed the nature of the self-organized initiatives to the visual arts. The text is complemented by data collected by Maíra through the CÓRTEX research, which she has been developing since 2015, and also by her vision and understanding of this circuit where she has been operating for 19 years.

Keywords: Self-organization. Visual Arts. Cultural Management. History. Ateliê Aberto.

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