Foto: Divulgação
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Afropessimismo no Brasil – recepção, diálogo e perspectivas

Pesquisadores e artistas abordam a recepção do conceito de afropessimismo no Brasil

Centro de Pesquisa e Formação

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atividade presencial

R$ 18,00 Credencial Plena
R$ 30,00 Meia entrada
R$ 60,00 Inteira

Local: Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo

Inscrições a partir das 14h do dia 25/4, até o dia 9/5. Enquanto houver vagas.

Data e horário

De 09/05 a 10/05

Quinta e Sexta

Quinta e Sexta, 10h30 às 19h

Foto: Divulgação
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Nesse ciclo de palestras buscamos refletir sobre a recepção do afropessimismo no Brasil e suas relações com o pensamento negro afro-brasileiro, da diáspora e mesmo com outras perspectivas críticas do pensamento radical negro estadunidense, não exatamente identificadas com o afropessimismo.

Para essa reflexão convidamos um grupo multidisciplinar de pesquisadores e artistas, do campo da antropologia, da história, dos estudos literários, da performance, capaz de refletir, desde diversos ângulos sobre essa conversação hemisférica.

A publicação de “Afropessimismo” (2021) de Frank B. Wilderson III e de outros livros e artigos de autores como Fred Moten, Saidiya Hartman, Christina Sharpe, Cedric Robinson e outros, configura o desembarque maciço e massivo do “Black radical thought” no Brasil.

Como essa produção tem sido recebida e interpelada no contexto brasileiro é o objeto de reflexão desse ciclo e define o seu objetivo.

Ciclo com curadoria de Osmundo Pinho e Paulo Ramos.

9/5 – 14h às 16h – Mesa 1: Morte social, historicidade e subjetividade
Nessa mesa propõe-se uma discussão em torno do conceito de Morte Social; assim como sobre os significados históricos, políticos e ontológicos para a Escravidão e a liberdade; abre-se espaço para uma discussão sobre a História, a historiografia e temporalidade da escravidão; Assim como sobre as categorias sujeito; subjetividade, subjetivação e sujeição; Em conexão com a obra de Fanon, Freud e Foucault; Por fim a temática da alienação no campo psicanalítico e no materialismo histórico.
Com Maria Evira Diaz-Benitez (Museu Nacional-UFRJ), Osmundo Pinho (UFRB)
e mediação de Claudio Ramos (PUC-SP).

9/5 – 16h20 às 18h20 – Mesa 2: Meu corpo magnetiza balas: a centralidade da violência antinegra
Nessa mesa a questão central refere-se à violência antinegra e ao próprio significado da antinegritude; levando-se em conta o antagonismo estrutural; o genocídio do povo negro no Brasil e na Diáspora; inclusive sob as formas de feminicídio, onticídio, epistemicídio e LGBTfobia; inclui-se também o debate sobre a guerra às drogas; sobre territorialidades pretas, quilombo e favela; Assim como as discussões sobre masculinidades; E sobre corpo e afeto.
Com Dina Alves (Indiana University), Davi Nunes (PUC-SP) e mediação de Igor de Souza (SVT).

10/5 – 14h às 16h – Mesa 3: Antinegritude: estética e pensamento
Abre-se nessa mesa espaço de discussão sobre estética preta; o sublime e outras categorias; sobre a obra de Lewis Gordon, Fred Moten, Christina Sharpe e outrxs autorxs; Sobre performance e arte negra no Brasil e na Diáspora; Sobre re-presentação e políticas de representação; Sobre a colonialidade do saber/poder; Políticas visuais, literatura e sociedade; Ainda sobre culturas vernáculas, cultura negra; E por fim sobre a música do Atlântico Negro.
Com Maria Andrea dos Santos Soares (UNILAB), Tulio Custodio (USP) e mediação de Alexandro Silva de Jesus (UFPE).

10/5 – 16h20 às 18h20 – Mesa 4: Ancestralidade e materialidade
Na mesa final está no centro do debate a relação entre ancestralidade, religiosidade e imaginários políticos da negritude, no Brasil, na América Latina e na Diáspora; Sobre a ontologia política da negritude; O materialismo histórico, a materialidade, o fetichismo em suas diferentes concepções contraditórias; Sobre a materialidade dos arquivos e a historiografia da escravidão; Sobre cultura material negra; Sobre a (des)humanidade do escravizadx; Aspectos cosmogônicos, cosmológicos e o pensamento negro; Por fim sobre (re)existência; escrevivência, literatur a e morte social.

Com Stephanie Brito, Luciana da Cruz Brito (UFRB) e mediação de Matheus Araújo (UFRB).

Com Alexandro Silva de Jesus, Doutor em Sociologia e mestre em História pela UFPE. Licenciado em História pela FUNESO. Professor do depto de Antropologia e Museologia da UFPE. Coordenador do grupo de pesquisa desAiyê: ferida colonial e dissolução de mundos.

Com Claudio Ramos, Doutorando e mestre em Psicologia Social pela PUC – SP. Psicólogo formado pela Unicsul. Aprimoramento nas relações étnico raciais pelo Instituto AMMA Psique e Negritude. Pesquisador no núcleo de pesquisa em identidade (NEPIM) e no núcleo de pesquisa (INANNA).

Com Davi Nunes, doutorando no Programa de Pós-graduação em Literatura, Cultura e Contemporaneidade da PUC-RIO. Mestre em Estudo de Linguagem pela UNEB. Graduado em Letras UNEB.

Com Enedina do Amparo Alves, advogada e pesquisadora assistente da Universidade de Indiana-EUA. Liderança ativista do Programa Marielle Franco. Assessora Jurídica do Movimento Independente Mães de Maio.

Com Igor de Souza, Doutor em Sociologia pela UFRGS. Mestre em Antropologia Social pela UFSC. Graduado em Ciências Sociais pela UEMA. É pesquisador vinculado ao grupo de estudos, pesquisa e extensão Lutas sociais, Igualdade e Diversidades (GPEXLIDA/UEMA) e ao Laboratório Urgente de Teorias Armadas (LUTA/UFRGS).

Com Luciana da Cruz Brito, professora de História da UFRB. Doutora em História Social pela USP, mestra em História Social pela Unicamp. Foi pesquisadora visitante no Instituto Du Bois da Universidade de Harvard e bolsista Fulbright na New York University.

Com Maria Andrea dos Santos Soares, docente da UNILAB. Possui graduação em Educação Artística pela UFSM, mestra em Antropologia Social pela UFRGS e doutorado em Antropologia Social pela University of Texas at Austin.

Com Maria Evira Diaz-Benitez, antropóloga da Universidade Nacional da Colômbia com mestrado e doutorado em Antropologia Social pelo Museu Nacional/UFRJ. Co-coordenadora do NuSEX (Núcleo de Estudos em Corpos, Gêneros e Sexualidade) do PPGAS/MN.

Com Matheus Araújo, Professor do curso de Cinema e Audiovisual da UFRB. Mestre e Doutor em Comunicação e Cultura pela UFRJ com período de investigação na New York University (NYU).

Com Paulo Ramos, doutorando em Ciências Sociais pela PUC-SP, mestre em Ciências Sociais pela PUCSP. Graduação em Direito pelo IESP. Pesquisador colaborador do Instituto de Estudos da Complexidades do Rio de Janeiro e Fundação Oswaldo Cruz.

Com Stephanie Brito, poeta e tradutora. Graduada em Comunicação Social pela Universidade Federal Fluminense.

Com Osmundo Pinho, graduação em Ciências Sociais pela UFBA, mestrado em Antropologia Social e doutorado em Ciências Sociais pela Unicamp. Professor no Centro de Artes, Humanidades e Letras da UFRB. Professor colaborador no Programa de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos da UFBA.

 

 

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