O lixo espacial, resultado dos voos espaciais existentes desde 1957, representa sérias preocupações de segurança e ambientais. Com mais de 35.000 objetos em órbita, incluindo satélites desativados e fragmentos de foguetes, os riscos de colisões prejudiciais aumentaram significativamente. Esses fragmentos são também ameaças diretas a satélites operacionais e missões espaciais tripuladas.

O problema pode ainda se intensificar, pois o número de objetos em órbita continua a crescer exponencialmente.

Embora existam iniciativas para mitigar a produção de lixo espacial, como a desativação controlada de satélites e a implementação de regulamentos internacionais, soluções concretas ainda estão em estágio inicial. A colaboração internacional é essencial para abordar efetivamente esse desafio e proteger o ambiente espacial para as gerações futuras.

Com Roberto Dias da Costa, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP, onde foi chefe do Departamento de Astronomia. Trabalha na área de abundâncias químicas e evolução de sistemas estelares. Também tem interesse nas áreas de ensino e história da astronomia.