Arte: Divulgação
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Memórias em tempo de amnésia: exílio sem saudade

Opositor do Estado Novo e da guerra colonial portuguesa

Autografias

Centro de Pesquisa e Formação

16

atividade presencial

Grátis

Local: Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Pauloi

Inscrições a partir das 14h do dia 25/4, até o dia 11/5. Enquanto houver vagas.

Data e horário

De 11/05 a 11/05

Sábado

Sábado, 10h30 às 12h30

Arte: Divulgação
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Este segundo volume de “Memórias em Tempo de Amnésia” traz o percurso de Álvaro Vasconcelos da África colonial para a Europa, num reencontro com Portugal lá fora, em Bruxelas e Paris. Relata o encontro com exilados políticos e da guerra e com os emigrantes, que se iam integrando na vida democrática, mesmo que a ditadura procurasse afastá-los da luta pela liberdade, ampliando a narrativa lusotropicalista e transformando a saudade em mito identitário nacional.

É uma crônica dos longos anos 60 que terminaram, como este livro, com o 25 de Abril e o Primeiro de Maio de 1974. Um retrato da revolução cultural dos anos 60, que teve o seu epicentro em Maio de 68, em Paris, que desconstruiu a sociedade patriarcal e ampliou os direitos humanos, afirmando o feminismo e tornando o racismo e o machismo ilegítimos.

O livro é a afirmação do dever de memória sobre a brutalidade e a miséria do Portugal da ditadura, lembrando os que se revoltaram em nome da liberdade, na multiplicidade de vozes de militantes políticos, artistas, ativistas associativos, num tempo em que a Europa democrática, que tirara as lições da Segunda Guerra Mundial, era terra de asilo e de solidariedade antifascista.

A publicação integra também a memória dos processos que permitiram que utopias libertadoras se empedernissem em totalitarismos mortíferos, que o niilismo triunfasse, ao mesmo tempo que surgiam os primeiros sintomas da contrarrevolução conservadora – que ganhou ainda mais força neste século, com o ressurgimento da extrema-direita.

Com Álvaro de Vasconcelos, diretor do Instituto de Estudos de Segurança da União Europeia. Foi diretor do Instituto de Estudos Estratégicos e Internacionais (IEEI) em Lisboa, do qual é cofundador, de 1981 a 2007, onde lançou várias redes, incluindo o Fórum Euro-Latino-Americano e o EuroMeSCo. Colunista regular na imprensa portuguesa e internacional.

Com Renato Janine Ribeiro, professor titular de Ética e Filosofia Política da USP e professor honorário do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da mesma instituição. Em 2021, foi eleito presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Entre 2014 e 2018, atuou como diretor de avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Foi ministro da Educação no Brasil, entre abril e setembro de 2015. Em 2001, recebeu o prêmio Jabuti de melhor ensaio pelo livro A Sociedade contra o Social.

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