Foto: Marcos Issa
Foto: Marcos Issa

Seminário fototeca brasileira: políticas para preservação da memória fotográfica

Seminário discute as políticas públicas de preservação da memória fotográfica no país

Gestão Cultural

Centro de Pesquisa e Formação

16
R$ 18,00 Credencial Plena
R$ 30,00 Meia entrada
R$ 60,00 Inteira

Inscrições a partir das 14h do dia 25/4, até o dia 15/5. Enquanto houver vagas.

Data e horário

De 15/05 a 17/05

Quarta a Sexta

15/5, quarta, 19h às 21h. 16/5, quinta, 14h às 20h30. 17/5, sexta, 14h às 19h.

Foto: Marcos Issa
Foto: Marcos Issa

O propósito do seminário é debater a construção de uma política nacional para a fotografia e abordar a relevância do processo de preservação da memória fotográfica brasileira, junto a necessidade de políticas públicas de formação, aprimoramento e ampliação dos acervos imagéticos institucionais, no intuito da salvaguardar os arquivos fotográficos no país.

O seminário visa apresentar um panorama atual dos acervos de fotografia brasileira e levantar referências de experiências bem-sucedidas de gestão e conservação de diferentes acervos e arquivos. Além disso, busca refletir sobre os impactos desta proposta sobre o mercado fotográfico no país.

Organizado em cinco mesas de debate e quatro grupos de trabalho, o seminário contará com a participação de professores/as, pesquisadores/as, fotógrafos/as, gestores/as e profissionais do campo da fotografia para discutir a gestão, a sustentabilidade e as políticas públicas necessárias para a construção de propostas de preservação da memória fotográfica no país.

Programação
15/5 – 19h às 21h: Painel de abertura
Sensibilização para a questão do acervo; conceito de memória e a importância da criação de acervos; o papel da história da fotografia para a construção das identidades brasileiras.
Com Rosa Gauditano, Patrícia de Filippi, João Kulcsár e Eder Martins.

16/5 – 14h às 15h30 – Mesa 1: Por que Fototecas? Quais arquivos precisamos?
Pensar o futuro das políticas públicas para a memória da fotografia no país e a proposta de construção de Fototecas municipais, estaduais e federais. Discutir o fomento para preservação de arquivos digitais e analógicos.
Com Joaquim Marçal, Patrícia Lira e Yara Schreiber Dines.

Intervalo: 15h30 às 16h

16h às 17h30 – Mesa 2: Educar/Olhar para a preservação.
Debater a formação de fotógrafos e gestores de arquivos para a organização e preservação de fotografias. Desmistificar os processos de organização de acervos e consolidar referências na difusão de material de apoio.
Com Laís Santos Almeida, Denise D. Kremer e Marcos Issa.

Intervalo: 17h30 às 19h.

19h às 20h30 – Mesa 3: Manutenção e Sustentabilidade do Arquivo.
Discutir exemplos e possibilidades de gestão e financiamento governamental. Refletir sobre o apoio a iniciativas particulares e formas de autogestão de arquivos.
Com José Carlos Ferreira, Sérgio Burgi e Mário Medeiros.

17/5 – 14h às 15h30 – Mesa 4: Política Nacional para a Fotografia
Debater a importância de uma política nacional para a fotografia e as perspectivas para a criação de Fototecas no país.
Com Márcio Tavares, Christiane Ramirez e Caio Clímaco.

Intervalo: 15h30 às 16h

16h às 18h: Grupos de Trabalho
1 – Por que Fototecas? Quais arquivos precisamos? (Magali Martucci)
2 – Educar/Olhar para a preservação (Valéria Mendonça)
3 – Manutenção e Sustentabilidade do Arquivo (Sylvia Massini)
4 – Política Nacional para a Fotografia (Caio Clímaco).

18h às 19h – Projeção Fotográfica
Com Ed Viggiani e João Kulcsár.

Organizadores do Seminário: João Kulcsár, Rosa Gauditano, Marcos Issa, Yara Schreiber Dines, Ed Viggiani, Caio Clímaco e Millard Schisler.

Palestrantes:

Caio Clímaco, cientista do Estado, fotógrafo documentarista e cineasta, autor da exposição fotográfica “Ara’puka Peró – Uma cartografia decolonial do Rio de Janeiro nos 200 anos da Independência”, obra que compôs a programação dos 100 anos do Museu Histórico Nacional do Rio de Janeiro (2022)

Chris Ramírez, assessora técnica da deputada federal Benedita da Silva. Coordenou o processo de criação do projeto de lei que deu origem a Lei Aldir Blanc.

Denise Kremer, pesquisadora iconográfica, fotógrafa e curadora. Membro do IPTC (The International Press Telecommunications Council) e administradora de DAMs. Pós-graduada em Fotografia & Mídia e em Design de Produtos Digitais.

Eder Martins, mestre em História Social (PUCSP) e pesquisador do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo.

João Kulcsár, curador, diretor do Festival de Fotografia de Paranapiacaba, do Festival de Fotografia de São Paulo e do site Alfabetização Visual.

Joaquim Marçal, mestre em design e doutor em história social, servidor aposentado da Biblioteca Nacional onde coordenou a Seção de Iconografia, a BN Digital e o resgate da coleção de fotos do imperador d. Pedro II – inscrita no Registro Internacional do Programa Memória do Mundo/Unesco.

José Carlos Ferreira, mestre em História da África, Diáspora e dos Povos Indígenas (UFRB). É diretor institucional do acervo do ZUMVI arquivo afro fotográfico.

Laís Almeida, gestora de projetos e políticas públicas. É diretora de projetos na Funarte.

Márcio Tavares, secretário Executivo do Ministério da Cultura. É doutor em Arte pela Universidade de Brasília, curador de arte e gestor cultural. Em 2015, foi curador-adjunto da 10ª Bienal do Mercosul – mensagens de Uma Nova América. Em 2022, foi Coordenador-Executivo do GT de Cultura do Gabinete de Transição.

Marcos Issa, fotojornalista e bibliotecário. Trabalhou nos jornais e revistas, é fundador da Agência e Banco de Imagens Argosfoto. Especialista em digitalização e em organização de acervos digitais para fotógrafos e museus.

Mario Medeiros, professor livre docente do Departamento de Sociologia da Unicamp. É diretor do Arquivo Edgar Leuenroth.

Millard Schisler, um fotógrafo e educador trabalhando com acervos e preservação digital. Leciona no mestrado online de museologia da Johns Hopkins University e é Gestor de Acervo do IMS.

Patricia di Fillipi, arquiteta, especializada em preservação e restauração fotográfica e cinematográfica.

Patrícia Lira, mestra em Ciência da Informação (ECA-USP) e coordenadora de acervos no MIS-SP e no Paço das Artes.

Rosa Gauditano, fotógrafa. Formada em Vídeo Digital (UNIP). Fundou a agência Fotograma e Studio R. Tem trabalhos na Coleção Pirelli/Masp, Museu da Fotografia de Curitiba, Museu da Fotografia do México e Museu da Solidariedade do Chile. Tem 8 livros publicados, entre eles A Mesma Luta, prêmio no PHotoESPAÑA 2022. Participou da 35ª Bienal de SP, 2024.

Sergio Burgi, coordenador de Fotografia do IMS. Foi coordenador do Centro de Conservação e Preservação Fotográfica da Funarte.

Yara Schreiber Dines, doutora em Antropologia Social, Historiadora e Curadora. Professora do Centro Universitário Belas Artes. Autora de Fotógrafas Brasileiras – imagem substantiva (2022), Hildegard Rosenthal e Alice Brill, fotógrafas de além-mar (2021), dentre outros.

 

 

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