Arte: André Nicácio
Arte: André Nicácio

Viajantes da barbárie: a Europa colonialista e a espoliação dos Brasis

Curso aborda a origem dos viajantes europeus que vieram para o Brasil no século XIX

Centro de Pesquisa e Formação

16

atividade presencial

R$ 18,00 Credencial Plena
R$ 30,00 Meia entrada
R$ 60,00 Inteira

Local: Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo

Inscrições a partir das 14h do dia 25/4, até o dia 16/5. Enquanto houver vagas.

Data e horário

De 16/05 a 20/06

Quinta

Quintas, 10h30 às 12h30

Arte: André Nicácio
Arte: André Nicácio

A presença de viajantes europeus no Brasil durante o século XIX é um tema clássico da nossa história. Desde a Abertura dos Portos, em 1808, viajantes europeus foram responsáveis por escrever e publicar muitos dos mais influentes relatos sobre a natureza e as sociedades desta parte do mundo. A atuação desses estrangeiros moldou os padrões arquitetônicos, urbanísticos, literários, artísticos e científicos da elite imperial.

Autores europeus de relatos de viagem foram responsáveis pelo início do ensino superior de artes no Brasil, pela catalogação científica dos animais e plantas e por descrições, desenhos e fotografias de povos indígenas do interior distante de nosso país.
Porém, a história e o legado desses viajantes não eram feitos apenas de cultura, arte e ciência.

O Brasil que eles visitaram era o país onde mais largamente se praticava a escravidão. Os marcos arquitetônicos e urbanísticos do Rio de Janeiro, desenhados por eles, são da mesma época que o maior porto escravista da história, na mesma cidade.

Os povos indígenas que os viajantes descreveram para saciar a curiosidade europeia estavam sendo dizimados.

O objetivo deste curso é conhecer a barbárie por trás de seus relatos. Neste curso, questionamos quem foram os europeus que escreveram relatos sobre o Brasil no século XIX.

Quais eram suas origens, visões de mundo e interesses na visita ao Brasil?

Como eles se relacionavam com as elites brasileiras? Como participaram dos diversos projetos europeus de expansão colonial, espoliação de terras, pessoas e conhecimentos?

Como eles atuaram na criação de uma nacionalidade escravista no Brasil e na invenção e difusão de teses racistas que serviam para legitimar o colonialismo, a escravidão e a segregação racial?

Aula 1 – Rosa Egipcíaca, Mahommah Baquaqua e Emiliano Mundurucu: as
conexões não-europeias do Brasil;
Aula 2 – Alexandre Rodrigues Ferreira e o colonialismo Português (1783-1792);
Aula 3 – Jean-Baptiste Debret e o colonialismo Francês (1816-1831);
Aula 4 – Carl Friedrich Philipp von Martius e o colonialismo da Áustria e dos
Estados alemães (1817-1844);
Aula 5 – Georg Heinrich von Langsdorff e o colonialismo Russo (1824-1829);
Aula 6 – Louis Agassiz e o colonialismo da Suíça e dos Estados Confederados
da América (1865-1866);

Com André Nicácio, doutor em História pela Universidade de São Paulo. Especialista em História do Brasil – períodos colonial e imperial. Atua nas áreas de educação e cultura, principalmente na redação de materiais didáticos e paradidático.

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