É DIA DE FEIRA!

01/06/2023

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De terça a domingo, feiras livres ocupam ruas, praças e viadutos em todas as regiões da capital paulista, reunindo diferentes sabores, cores e públicos

Por Luna D’Alama    Fotos Adriana Vichi

Leia a edição de junho/23 da Revista E na íntegra

Uma diversidade de sons e sabores preenche as feiras de rua na cidade de São Paulo. Há quem as frequente por conta dos produtos frescos e mais baratos, enquanto outros preferem passear por entre as barracas para descobrir e provar novidades que saltam aos olhos e agradam o olfato e o paladar.

Oficializadas há mais de um século na capital paulista, as feiras livres são uma referência cultural para os paulistanos, de caráter democrático, pois recebem desde quem procura por frutas, legumes e verduras, pastel com caldo de cana, peixes, flores, utensílios diversos, até uma boa economia na hora da xepa. Atualmente, existem 953 feiras catalogadas em toda a capital, realizadas de terça a domingo, a maioria das 8h às 14h.

Segundo a Secretaria Municipal das Subprefeituras, as feiras deixaram de ocorrer na cidade às segundas desde 1965, pela necessidade de se fecharem mercados e entrepostos aos domingos, e também para conceder um dia de descanso aos feirantes. Neste Almanaque, passeie por seis feiras de rua que, de terça a domingo, movimentam a economia, empregam milhares de pessoas e ajudam a manter viva uma tradição centenária em São Paulo.  

Crédito: Adriana Vichi

TERÇA | A MAIS ANTIGA

As feiras livres foram regulamentadas na capital paulista em 1914, por meio de um decreto do então prefeito Washington Luís (1869-1967), que mais tarde se tornaria presidente da República. A iniciativa institucionalizou uma prática que já ocorria informalmente nos bairros. A primeira feira de rua paulistana ocupou o Largo General Osório, na região central, com 26 feirantes. Porém, a mais antiga ainda em atividade – com 72 barracas – é montada semanalmente, desde 1915, no Largo Senador Morais de Barros, no Brás.

Rua Firmiano Pinto, s/nº, travessa da Av. Celso Garcia, altura do nº 734, Brás, zona leste. Dez minutos a pé da estação Bresser-Mooca (Linha 3-Vermelha do Metrô).

Crédito: Adriana Vichi

QUARTA | NÃO CONVENCIONAL

Quem passa por cima de um viaduto na capital, de carro, moto ou ônibus, muitas vezes não imagina que, embaixo dele, pode haver feirantes e clientes negociando os melhores produtos e preços. É o caso do Viaduto do Glicério que, às quartas, abriga 25 feirantes e, aos domingos, 136.

Rua Dr. Pedro Severiano, s/nº, Cambuci, região central. Aos domingos, na esquina da Rua Teixeira Leite com a Rua São Paulo, s/nº.

Crédito: Adriana Vichi

QUINTA | NOTURNA

Fazer feira no fim da tarde ou à noite pode ser uma opção para quem trabalha em horário comercial durante a semana. No site da Prefeitura, há mais de 20 exemplos de feiras que abrem às 16h e seguem até as 21h, em todas as regiões da capital.

Praça Grand Reserva Paulista, s/nº, Jardim Íris, zona norte.

Crédito: Adriana Vichi

SEXTA | PEQUENAS DIMENSÕES

Para quem não curte muita muvuca, há várias feiras em São Paulo de tamanho diminuto, com até 15 vendedores. Uma delas acontece às sextas, no distrito da Lapa, com apenas seis feirantes.

Rua Salvador Caruso, 705, esquina com Rua Félix dos Santos, Vila Ipojuca, zona oeste.  

Crédito: Adriana Vichi

SÁBADO | ORGÂNICA

Modelo de produção caracterizado por não utilizar fertilizantes e defensivos químicos sintéticos, sementes geneticamente modificadas nem intensa mecanização, a agricultura orgânica busca reduzir os impactos ambientais. Em São Paulo, dez feiras orgânicas são realizadas pela Prefeitura de terça a domingo. Uma das maiores é promovida aos sábados e fica próxima ao Parque Ibirapuera. Além das feiras municipais, há outras organizadas pela Associação de Agricultura Orgânica (AAO), como a do Parque da Água Branca, na zona oeste, às terças, aos sábados e domingos.

Praça Eisenhower, s/nº, Paraíso, zona sul.

Crédito: Adriana Vichi

DOMINGO | GIGANTE

As maiores feiras livres da cidade têm acima de 200 barracas e ocupam diversos quarteirões. Um dos exemplos é a Feira do Bosque, que se estende por mais de um quilômetro. Além da tradicional variedade de frutas, legumes, verduras, peixes e pastéis, ali os fregueses encontram produtos da culinária asiática, como yakisoba, tempurá e doces japoneses.

Rua Carneiro da Cunha, s/nº, esquina com a Rua Visconde de Inhaúma, Vila da Saúde, zona sul. Acesso pela estação Praça da Árvore (Linha 1-Azul do Metrô).

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