Livro Independência: memória e historiografia apresenta perspectivas que fogem das análises comuns sobre os processos que levaram à independência do Brasil e suscita novos olhares acerca do tema
Resultante do Seminário 3×22 “1822 – Independência: Memória e Historiografia” realizado em maio de 2021 no Centro de Pesquisa e Formação Sesc São Paulo por iniciativa da Biblioteca Brasiliana Mindlin da Universidade de São Paulo, esta coletânea homônima apresenta perspectivas que fogem das análises comuns sobre os processos que levaram à independência do Brasil e suscita novos olhares acerca do tema.
Passadas as celebrações do bicentenário desse marco histórico, o livro convida a todos a pensar seus múltiplos significados e sua reverberação no presente. Para isso, Wilma Peres Costa e Télio Cravo, organizadores da obra, dividiram o livro em quatro partes: “Sobre o futuro de uma memória”, “Narrativas, conexões e imagens”, “Territórios em movimento” e “Fronteiras da cidadania na formação da nação”.
Nas duas partes iniciais do livro, a reabertura do Museu do Ipiranga, em São Paulo, e rememoração do Sesquicentenário da Independência (1972), em plena ditadura civil-militar, são discutidos ao longo dos artigos. A segunda metade do livro dá relevo a personagens silenciados no estudo da Independência: os indígenas, os escravizados, os forros, os livres e pobres, as pessoas de todos os gêneros e raças.
Ao discutir o lugar das comemorações da Independência na memória social, as continuidades e rupturas da formação da nação brasileira e as representações, vozes e lutas das minorias no desenho dessa nova ordem nacional, Independência: memória e historiografia põe em diálogo pesquisadores acadêmicos e grande público, em um esforço de ecoar suas apreensões e criar janelas para o futuro.
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