De 20 a 23 de fevereiro, o Sesc 24 de Maio promove o Jazz de Quebra , um projeto que celebra a produção musical de artistas cujas trajetórias dialogam com as periferias da cidade de São Paulo. Com a coautoria de Dri Arakake , a programação reúne instrumentistas e cantores que exploram o jazz contemporâneo por meio de diversas influências, como samba jazz, soul, hip hop e música brasileira .
O evento busca dar visibilidade à cena jazzística periférica, promovendo encontros musicais que transitam entre diferentes estilos e expressam a pluralidade cultural da cidade. Uma oportunidade para o público conhecer artistas que imprimem suas vivências e referências na sonoridade vibrante do jazz.
Confira a programação e mergulhe nessa experiência musical!
Dia 20/2 às 20h
Diego Estevam, músico, arranjador e compositor, apresenta canções do seu primeiro álbum solo “Lúcido”.
Diego explora as texturas do jazz periférico, com arranjos originais que refletem a vitalidade e a beleza da música preta instrumental.
As seis faixas do álbum capturam a essência do jazz: uma música criada pela população negra e periférica, que expressa tanto suas dores e privações quanto sua infinita criatividade e força coletiva.
No Jazz de Quebra as canções serão apresentadas por: Diego Estevam (Guitarra, composição e arranjos), Atila Silva (Trompete e Flugelhorn), Obi Orin (Contrabaixo acústico), Wopper Black (Bateria), Wendell Lima (Piano).
Dia 21/2 às 20h
Conde Favela Sexteto apresenta o show do seu mais recente trabalho: “ABCguetojazz”.
“ABCguetojazz” se destaca por seu espírito punk e inovador, incorporando influências do free jazz, bebop, postbop e hardbop, enquanto busca um caminho autoral único, consistente e esteticamente envolvente. O Show apresenta músicas que revelam tanto uma identidade individual quanto uma abordagem coletiva na criação musical.
Reúne uma produção local imbuída de um espírito punk, livre de amarras, que caminha com raiva e beleza em cada nota. Uma homenagem ao ABC Paulista, uma região industrial e periférica de São Paulo, marcada por lutas históricas e transformações constantes. “Jazz com CEP problemático”, o álbum é um estado delirante de improvisação, estudo, inteligência e criatividade.
Dia 22/2 às 20h
Estefane Santos Quinteto Samba Jazz dedica-se à imersão na fascinante fusão entre a exuberância rítmica do samba e a sofisticação harmônica do jazz. Em um repertório primoroso que mescla releituras de clássicos consagrados e composições autorais, o grupo evoca uma experiência musical singular, capaz de evidenciar a profundidade e a elegância do samba jazz, celebrando a riqueza desse subgênero com autenticidade e sensibilidade artística.
Estefane Santos, à frente do quinteto, iniciou na música com o trompete aos 13 anos em um projeto social em Guarulhos, e teve passagens pela Juilliard School de Nova York, Souza Lima & Berklee e Conservatori Liceu de Barcelona.
Dias 22/2 às 18h30 | 23/2 às 17h
A DJ e jornalista Dri Arakake leva sua pesquisa profunda e apaixonada por jazz ao Jazz de Quebra. Especialista no gênero, Dri é colunista de jazz no Music Non Stop UOL, além de apresentadora do programa SouJazz na Rádio Antena Zero. Sua trajetória inclui textos para a Folha de São Paulo (Ilustrada) e apresentações em alguns dos mais importantes espaços culturais e festivais do país.
No Jazz de Quebra, Dri Arakake apresentará um set que reflete sua identidade musical: uma fusão envolvente de soul jazz, funk jazz, acid jazz e contemporâneo. Como coautora do festival, ela constrói uma experiência sonora que destaca o jazz em sua forma mais dançante, conectando tradição e inovação.
Dia 23/2 às 18h
Izzy Gordon apresenta Rainhas do Jazz.
O show faz parte de uma reverência, uma homenagem a mulheres icônicas, que transformaram muito mais que o mercado de música, elas mudaram o mundo a sua volta.
Nina Simone, Ella Fitzgerald, Aretha Franklin, Billie Holiday, Etta James, Sarah Vaughan são referências, inspirações, pois pavimentaram um caminho com muita luta e muita música.
Izzy Gordon, que começou a carreira em um musical de jazz, “Emoções Baratas”, é filha de Dave Gordon, cantor de jazz, trás nesse show suas professoras, suas Rainhas, com um repertório que vai mostrar algumas vertentes do jazz (fusion, bebop, swing e até o samba-jazz).
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