
Durante o mês de novembro a programação do Sesc Rio Preto reforça a importância das culturas negras, com cursos, oficinas, vivências, shows e apresentações que têm como objetivo celebrar a potência dessas culturas e ampliar o diálogo sobre diversidade e equidade racial.
Com uma programação diversa voltada para todos os públicos e idades, as atividades que acontecem desde o início do mês fazem parte do trabalho desenvolvido pelo Sesc no campo da Negritude, ao longo de todo o ano. Esse trabalho valoriza a diversidade e traz o reconhecimento das lutas, conquistas, manifestações e realidades do povo negro.
Entre os destaques, no dia 9 de novembro o espetáculo O Macaco e a Lua, com a Cia. Pé no Asfalto e criação de Jussara Freitas e David Casanova. Na proposta, Sarita Jurupoca e João Pimentão, dois palhaços pescadores, estão à deriva quando fisgam um livro mágico. A partir da lenda africana “O Macaco e a Lua”, eles embarcam em uma aventura imaginária até a África, descobrindo a origem do tambor e suas raízes de matriz africana. Ainda no mesmo dia, o artista e músico nigeriano Ìdòwú Akínrúlí realizará o show MÉYÌYÈ. O concerto mescla a tradição com a contemporaneidade, trazendo o uso tecnológico como plataforma de ampliação e desdobramento em seu fazer musical.


A programação continua com grandes atrações no dia 13, como o espetáculo de dança Cacunda, com Adnã Ionara e direção de Adnã Ionara e José Teixeira. Cacunda percorre as curvas do tempo para convocar memórias afro diaspóricas que resistem e permanecem. Inspirada na obra “Um Defeito de Cor”, de Ana Maria Gonçalves, e no álbum “Padê”, de Juçara Marçal e Kiko Dinucci. No mesmo dia, a cantora jamaicana-canadense Joni Nehrita apresenta a mistura R&B, jazz, ritmos afro-caribenhos e música brasileira com seu show “Where we belong”. As letras de suas músicas buscam celebrar conexão, falar sobre pertencimento, ancestralidade e justiça, com uma performance potente e repleta de emoção.

A intervenção Dengo, com Núcleo dos Menó e direção de Amanda Prates, que acontece no dia 19, mostra que em um tempo dominado pelo àlàkàlá (pesadelo), é possível, através de uma narrativa afrocêntrica na qual o sonho, as masculinidades, o dengo e os afetos se entrelacem a partir da ancestralidade e das forças de exus, pombagiras, capoeiras e malandros. Fazendo um convite à reinvenção dos alás (sonhos), à celebração da vida negra e à construção de novas realidades possíveis.
No próprio dia 20 de novembro, o Sesc Rio Preto recebe o grupo Candeeiro, que vem se consolidando como uma das rodas de samba mais autênticas da cena cultural local, movido pela energia do público e paixão pelo samba.

As crianças também não ficam de fora dessa programação: O espetáculo Kiriku e a Feiticeira, com Cia. Palhaçaria convida o público a conhecer Kiriku (herói africano), que nasceu falando, correndo, desafiando o impossível. Conduzidos por três griôs (pessoas responsáveis por transmitir oralmente o conhecimento, a história e a memória de seu povo, utilizando a palavra, a música e a performance para educar e preservar a cultura), o espetáculo revisita a saga desse pequeno herói que ousou enfrentar a poderosa feiticeira Karabá e libertar seu povo.
E para encerrar o mês lá em cima, Tony Tornado, acompanhado com a banda Funkessência & seu filho, Lincoln Tornado realizam um show no dia 27, que celebra o legado do artista, ícone do soul e funk no Brasil.

Confira nossa programação completa em: sescsp.org.br/riopreto
Sesc Rio Preto
Avenida Francisco das Chagas Oliveira, 1333, Chácara Municipal
Horário de Funcionamento: Ter a Sex, das 13h às 22h. Sáb, dom e feriados, das 9h30 às 19h.
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