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18/04/2019

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A 19ª Edição do Simpósio de Atividades Físicas Adaptadas teve como tema “Desenho Universal, Acessibilidade e Atividade Física”. O intuito foi trazer à pauta as discussões a respeito do entendimento do conceito de Desenho Universal e ampliar a compreensão sobre a necessidade de adequar processos educacionais, serviços, produtos, espaços/ambientes e novas tecnologias voltadas às pessoas com deficiências e/ou necessidades especiais.

O evento contou com Programação Científica e Programação Cultural, com apresentações artísticas e esportivas.

A abertura do evento teve a participação do esgrimista Jovane Guissone, medalha de ouro nas Paralimpíadas de Londres 2012, e de Ana Palla-Kane (PhD), docente da Universidade de Maryland, Virginia/EUA. Sob diferentes perspectivas, os convidados abordaram os conceitos de desenho universal e acessibilidade de pessoas com deficiências às atividades físico-esportivas.

A professora Anna Palla-Kane aprofundou os conceitos de desenho universal no minicurso Atividade Físico-esportiva Inclusiva, abordando a construção de uma pedagogia inclusiva, propondo aos participantes pensarem em modelos de aplicação voltados à participação e acessibilidade de pessoas nas mais diferentes condições.

Os interessados em Gestão de Entidades Esportivas para Pessoas com Deficiências, participaram de um grupo de trabalho liderado por Sileno Santos, mestre em Ciência pela Faculdade de Medicina da USP, com ampla experiência em gerenciamento de programas esportivos voltados à pessoas nessa condição, pela Associação Desportiva para Deficientes (ADD) e pela Lakeshore Foundation.

Com enfoques diferentes a inclusão de estudantes com deficiências no contexto da Educação Física Escolar foi tema de dois cursos, ministrados pelas palestrantes convidadas Maria Luiza Tanure Alves, docente da Faculdade de Educação Física da Unicamp, e da professora Michelle Grenier (PhD), da Universidade de New Hampshire/EUA.

Os riscos e benefícios dos diversos tipos de exercício físico na prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares constituíram a temática do curso ministrado por Claudia Lúcia de Moraes Forjaz, docente da Escola de Educação Física e Esporte da USP.

Já os efeitos do exercício físico em idosos com doença de Alzheimer foram abordados por Larissa Pires de Andrade, professora do Departamento de Fisioterapia da UFSCar na área de geriatria. O minicurso trouxe evidências científicas sobre os efeitos do exercício físico nas funções cognitivas, comportamentais, funcionais e motoras em idosos com comprometimento cognitivo leve, além de discorrer sobre protocolos de avaliação e intervenção para pessoas nessas condições.

A tecnologia assistiva é uma importante aliada para os avanços no desempenho de pessoas com deficiências nos mais diferentes contextos sociais. Para discorrer sobre a Tecnologia Assistiva na Educação, na Educação Física e no Esporte, realizou-se a mesa redonda com especialistas no assunto: Renata Andrade, Filósofa, especialista em Gestão Inclusiva e Desenho Universal; Maria Luiza Salzani Fiorini, Pós-Doutoranda na UNESP, estudiosa na área de Tecnologia Assistiva e formação de professores de Educação Física; e Ciro Winckler de Oliveira Filho, docente na UNIFESP e Coordenador de Ciências do Esporte junto ao CPB – Comitê Paralímpico Brasileiro.

Michelle Grenier, coordenadora do Programa de Saúde e Educação Física da Universidade de New Hampshire/EUA, internacionalmente reconhecida no campo da Inclusão e Educação Física Adaptada, juntamente com Neiza Fumes, docente e pesquisadora da Universidade Federal do Alagoas, compuseram a mesa redonda acerca da temática Educação Física Adaptada e Acessibilidade, abordando o assunto sob perspectivas nacionais e internacionais.

O público pode contar também com vivências de modalidades esportivas adaptadas: Elisete de Andrade Leite, técnica e coordenadora de Ginástica Rítmica da Special Olympics, apresentou experiências acerca dessa atividade adaptada a pessoas com deficiência intelectual. Já as ex-atletas de nado sincronizado Luiza Serachiolli e Camila Lazzarini realizaram uma vivência em fundamentos básicos e elementos coreográficos de Nado Sincronizado Adaptado.

O evento acolheu ainda a Assembleia da Associação Brasileira de Atividade Motora Adaptada, a SOBAMA, e as sessões científicas contendo Relatos de Pesquisa e Relatos de Experiência contou com cerca de 93 trabalhos apresentados em forma de comunicações orais e pôsteres.

A comissão científica, composta por pesquisadores e docentes de várias instituições de ensino superior, foi coordenada por Mey van Munster, professora na UFSCar, e Paulo Verardi, Assistente Técnico no Sesc São Carlos.

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