Encenado pelos atores Alexandre Paz, João Mabial e Orlando Caldeira, o espetáculo coloca em cena histórias de pessoas pretas e gays. A trama mergulha sobre o corpo do homem gay negro contando seis histórias paralelas vivenciadas por pessoas negras gays, ou bixas pretas, buscando subverter o olhar social fetichista que as objetifica, criminaliza e hiperssexualiza.

Para além das denúncias das violências que atingem esta camada da população, a montagem também celebra e exalta ícones como Madame Satã, Gilberto França, o bailarino Reinaldo Pepe, a dupla Queer Les Etoiles e Jorge Laffond. O espetáculo é uma celebração a vida, e que abordando referências artísticas da negritude, realiza uma espécie de resgate a ancestralidade preta e gay.

Angu nasce da necessidade de se falar sobre emancipação de pessoas que só desejam ser felizes e são impedidas porque a busca dessa felicidade tem a ver com a liberdade de ser o que se é. É um espetáculo que fala sobre a existência e a liberdade de Bixas Pretas. É um grito, não necessariamente de socorro e de dor, mas também de potência, porque acima de tudo existe amor, desejo e intensidade de vida.

Idealização: Alexandre Paz e Nina da Costa Reis
Dramaturgia e direção: Rodrigo França
Diretor assistente: Kennedy Lima
Elenco: Alexandre Paz, João Mabial e Orlando Caldeira
Direção de movimento e preparação corporal: Tainara Cerqueira
Direção de imagens: Carol Godinho
Cenário: Clebson Prates
Figurino: Tiago Ribeiro
Visagismo: Diego Nardes
Trilha sonora: Dani Nega
Iluminação: Pedro Carneiro
Operação de som e vídeo: Igor Borges
Contrarregragem: Wil Thadeu
Fotos e vídeos: Charlinhus
Programação visual e mídias sociais: Júlia Tavares
Produção: MS Arte e Cultura
Assistentes de produção: Igor Borges e Wil Thadeu
Produção executiva: Anne Mohamad
Assessoria de imprensa: Canal Aberto – Márcia Marques e Daniele Valério
Coordenação de produção: Alexandre Paz e Orlando Caldeira
Direção de Produção: Aline Mohamad