Se as cartas são uma das formas de conexão com a própria história, então quais seriam os caminhos traçados para as palavras dentro desta estrutura narrativa? Este bate-papo conta com a participação da cientista social e poete Midria e da escritora e educadora Ryane Leão, que falam sobre processos criativos e analisam a produção escrita da Carta como gênero textual da Literatura. Luz Ribeiro faz a mediação da conversa.

Midria
Poete, slammer, cientista social e atualmente mestrande em Antropologia. Filhe dos movimentos de saraus e slam’s das periferias paulistanas. Em 2020 lançou os primeiros livros, “A menina que nasceu sem cor” e uma adaptação infantil de mesmo nome. Em 2021 integrou a coletânea de contos ” Carolinas”, organizada pela FLUP. Em 2022 lançou o livro “Cartas de amor para mulheres negras” durante a FLIP. Sua última obra publicada foi “Desamada – um corpo à espera do amor”, pela editora Rosa dos Tempos.

Ryane Leão
Mulher preta, poeta e professora cuiabana que vive em São Paulo. Publica seus escritos na página @ondejazzmeucoração e recita seus poemas nos saraus e slam’s do Brasil. Seu trabalho é pautado na resistência das mulheres e focado na luta e no fortalecimento pela arte e pela educação. “Tudo nela brilha e queima” é seu primeiro livro, lançado pela Editora Planeta em 2017. A autora é do axé, filha de oyá com ogum e só sabe existir ventando por aí.

Luz Ribeiro
Integrante do Legítima Defesa, coletivo de teatro e pesquisa sobre negritude e seus desdobramentos. Participa de saraus e slam’s desde 2012, ganhando torneios importantes de poesia, tais como: FLUP SLAM Nacional (2015), SLAM BR (2016), semifinalista na Coupe du Monde de Poesie em Paris-FRA (2017), Todo Mundo SLAM em Lisboa-POR (2020), e SLAM BR edição online (2021). Publicou os livros: Eterno contínuo (2013), Espanca/estanca (2017), e Novembro – pequeno manual de como fazer suturas (2020).

Com tradução em Libras.