Como a imagem e o pensamento se coadunam na experiência psicanalítica?
Essa é a questão de fundo que conduz nossa reflexão.

Em 1920, Epstein afirmava que ainda há “toda uma filosofia do cinema a se fazer”.
Desde então foram muitas as linguagens, movimentos e abordagens que trafegam entre o cinema como filosofia. Nesse diálogo, a psicanálise traz à baila elementos simbólicos, ao envolver o imaginário, o ilusório e o real.

Do inconsciente do diretor ao do espectador, há uma cadeia de significantes que alimenta o pensamento (quando consciente) e contribui com a reflexão filosófica.

Com Fransmar Costa Lima, filósofo e psicanalista. Doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Autor e organizador de diversos livros e artigos, seu trabalho discute a Filosofia da Existência, a psicanálise e o cinema contemporâneo, com especial ênfase no cinema de Lars von Trier e no pensamento de Kierkegaard.