A partir da Lei 10.639/03 que obriga o ensino de história e cultura negra e indígena, a oficina propõe uma abordagem ao racismo na mídia busca aproximar o debate da Lei 10.639/2003 ao campo da comunicação e da representação, entendendo que o imaginário infantil e juvenil também é moldado por filmes, novelas, propagandas, conteúdos digitais e redes sociais.
A partir da Lei 10.639/03 que obriga o ensino de história e cultura negra e indígena, praticar e desenhar estratégias políticas e de comunicação para o enfrentamento ao racismo nas infâncias. Esta ação pretende ser um encontro entre quem faz políticas públicas, educa, cuida de crianças e adolescentes e comunica causas.

A abordagem ao racismo na mídia busca aproximar o debate da Lei 10.639/2003 ao campo da comunicação e da representação, entendendo que o imaginário infantil e juvenil também é moldado por filmes, novelas, propagandas, conteúdos digitais e redes sociais. Ao analisar criticamente como a mídia produz estereótipos e invisibiliza histórias negras e indígenas – e ao propor práticas de recriação de narrativas – a atividade contribui para a efetivação da Lei não apenas no currículo escolar, mas também no ambiente cultural mais amplo que influencia crianças e adolescentes. Trata-se de uma oportunidade para que educadores, comunicadores, responsáveis e jovens reconheçam a mídia como campo estratégico de disputa e transformação, ampliando as possibilidades de aplicação prática da Lei na construção de infâncias mais plurais e justas.

Minibio:

Beatriz Benedito – Mestra e bacharela em Políticas Públicas e em Ciências e Humanidades. Trabalha com estratégias de advocacy e produção de pesquisas. Possui experiência na gestão pública, onde atuou como assessora especial na Secretaria de Governo Municipal e na Secretaria Municipal de Esportes e Lazer da Prefeitura de São Paulo e no Centro Brasileiro de Estudos da América Latina da Fundação Memorial da América Latina. No terceiro setor, trabalhou no Instituto Pólis com políticas voltadas para juventudes e cultura. Tem experiência em pesquisas sobre implementação de políticas públicas, reprodução de desigualdades por agentes do Estado e desenvolvimento de capacidades institucionais.

Juliana Mazza Pereira – Comunicadora e bacharela em Midialogia pela Unicamp, com vasta experiência em audiovisual e comunicação para o terceiro setor. Dirigiu o documentário Noroeste 105.9, sobre a luta das rádios comunitárias em Campinas-SP, e criou projetos autorais como o podcast Sentadas na Janela e a newsletter O Que Me Deu na Telha. No terceiro setor, atua há mais de seis anos no Instituto Alana, desenvolvendo campanhas e narrativas voltadas para justiça social, infância e meio ambiente. Sua pesquisa e prática são atravessadas pelo compromisso com perspectivas antirracistas e pela valorização de histórias que ampliam vozes historicamente silenciadas.

Adaptação sensorial no local.