Foto: George Magaraia
Foto: George Magaraia

Lótus

Com Danielle Anatólio

Teatro Mínimo

Ipiranga

Duração: 60 minutos

12

atividade presencial

Local: Auditório

Venda presenciais a partir de 2/5 (Quinta-feira), às 17h.

Foto: George Magaraia
Foto: George Magaraia

Lótus é um espetáculo que tem como ponto de partida a poética feminina. É sobre mulheres que desejamos falar, em especial sobre a realidade afetiva das mulheres negras. Em cena, o universo de mulheres que trazem histórias que são invisibilizadas pelo patriarcado subjacente. A peça trata de amor, superação, beleza e vida, isto dentro de um contexto de hipersexualização dos corpos femininos, além de contar os caminhos que essas mulheres encontram para resistir e (re)existir. O Espetáculo é um convite para refletir sobre a afetividade nas relações, um chamado para ressignificar o olhar sobre o sagrado feminino e masculino.

Lótus se fez da necessidade de ressignificar cenicamente a corporeidade feminina e de experimentar uma estética afrodiaspórica que utiliza os elementos da performance negra enquanto constituintes de criação artística, para isso é utilizado a dança afro contemporânea como preparação física, a musicalidade afro-mineira, pautada nos tambores do Congado Mineiro e a percussão ao vivo que toca o barravento de Iansã e o ijexá de Oxum. No espetáculo são apresentadas 3 personagens, circulando ora pela performartividade ora pela teatralidade, 3 histórias são contadas e todas elas têm em comum a solidão e a hipersexualização dos corpos femininos. Um ponto nevrálgico do espetáculo é o jogo estabelecido com o público a partir da pergunta chave: O QUE VOCÊ VÊ QUANDO OLHA PARA UMA MULHER NEGRA?

Danielle Anatólio é atriz e pesquisadora nascida em Minas Gerais, mestra em Artes Cênicas pela UNIRIO, pesquisadora de performances de mulheres negras. Sua pesquisa aprofunda as questões relativas ao corpo negro feminino, a mulher negra como protagonista da cena e o corpo como vetor artístico. Em sua pesquisa ela aponta um contexto de solidão vivido pela mulher negra brasileira levado pela sua hipersexualização.
Em 2016 estreou o espetáculo Lótus, escrito e protagonizado por ela, recebendo em 2018 o prêmio Leda Maria Martins como espetáculo de longa duração. O espetáculo fala da hiper sexualização do corpo negro feminino e solidão da mulher negra. Danielle é também idealizadora do CORPAS, Encontro de Performances de Mulheres Negras, em 2018 no Rio de Janeiro, e TACULAS, Fórum de Performances de Mulheres Negras, em 2019 em Minas Gerais.

Ficha Técnica

Concepção, dramaturgia, direção e atuação: Danielle Anatólio
Produção: Ipê Baobá
Assistência de produção: Bia Pereira e Savina João
Percussão: Kaio Ventura
Designer de luz: Adriana Ortiz
Operação de luz: Dara Duarte
Designer gráfico: Amanda Nascimento
Fotografia: George Magaraia
Assessoria de imprensa: Canal Aberto
Figurino: Almir França
Mídias sociais: Júlia Tavares

Utilizamos cookies essenciais para personalizar e aprimorar sua experiência neste site. Ao continuar navegando você concorda com estas condições, detalhadas na nossa Política de Cookies de acordo com a nossa Política de Privacidade.