Foto: Noélia Najera
Foto: Noélia Najera

O Bonde lê Todos os Filhos de Deus têm Asas (Eugene O’Neill)

14 Bis

L

atividade presencial

Grátis

Local: Espaço de múltiplo uso 3 - 1º andar

Data e horário

De 25/05 a 25/05

25/05 • Sábado • 19h00
Foto: Noélia Najera
Foto: Noélia Najera

Escrita por O’Neiill em 1924 e traduzida por Ricardo Werneck de Aguiar, a peça de estreia do TENSP nos palcos paulistanos, seis anos após sua fundação, se passa em um bairro negro de Nova Iorque e trata do drama de Jim Harris em ser admitido no exame para se tornar um advogado em meio a um relacionamento conturbado com uma mulher branca.

Fundado em 2017, O Bonde é um coletivo de teatro formado por Ailton Barros, Filipe Celestino, Jhonny Salaberg e Marina Esteves, artistas negros e periféricos, oriundos da Escola Livre de Teatro de Santo André. Tem como pesquisa de linguagem o teatro negro e suas diásporas contemporâneas que reverberam materialidades invisibilizadas, não vistas no fazer teatral; a investigação sobre o corpo negro periférico e a construção de um imaginário antirracista e potente a diversas formas de representatividade.

Em 2018 foi contemplado pela 8a edição do Prêmio Zé Renato com a montagem do espetáculo infantil preto “Quando eu morrer, vou contar tudo a deus”, com Dramaturgia de Maria Shu, Direção de Ícaro Rodrigues e Direção musical de Cristiano Gouveia, sobre a história verídica de Abou: um menino africano de 8 anos que foi encontrado dentro de uma mala quando tentava cruzar a fronteira entre África e Europa. O espetáculo teve um público de mais de 8 mil pessoas circulando por teatros da rede Sesc, equipamentos públicos nas periferias de São Paulo e festivais pelo Brasil, como: FAN – Festival de Arte Negra/BH (o maior festival de arte negra da América Latina), Isnard Azevedo/SC, Festival de Teatro do Subúrbio/BA, Roza Cênica/PB, entre outros. Foi o primeiro infantil com temática negra a esgotar bilheteria na história do Teatro do Sesc Belenzinho. Em 2020 é novamente contemplado pelo Prêmio Zé Renato com a montagem do espetáculo “Desfazenda – me enterrem fora desse lugar” (texto premiado na 1a edição do Prêmio Solano Trindade) com Dramaturgia de Lucas Moura, Direção geral de Roberta Estrela D’alva e Direção musical de Dani Nega, no qual deve estrear em formato cênico-audiovisual no primeiro semestre de 2021.

Ficha técnica
Jhonny Salaberg, Marina Esteves.

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