Data e horário
De 11/12 a 11/12
A atividade é um convite para o lançamento do livro “Da vida só tenho o fôlego”, primeira publicação da poeta negra, ribeirinha e periférica Vani dos Santos (1960-2021). Organizada por sua filha, a artista e produtora Maria Sil, a publicação póstuma representa um ato de reparação simbólica e cultural, inserindo a autora em uma tradição de escrevivência que conecta nomes como Maria Firmina dos Reis, Carolina Maria de Jesus e Conceição Evaristo.
Debate, memória e performance dão visibilidade à produção literária de mulheres negras e periféricas e historicamente silenciadas. Vani escreveu por mais de quatro décadas, sem nunca ter sido publicada em vida. Nascida em Itariri (SP) e radicada em São Vicente, onde também atuou como professora da rede pública, tem agora sua voz celebrada.
Com Maria Sil, (produtora cultural e organizadora da obra); Renata Gonçalvez (docente e pesquisadora UNIFESP); Bete Nagô (cineasta, arte-educadora e documentarista) e performances poéticas do Coletivo Marginália.
Maria Sil
Artista da palavra e produtora cultural com mais de 10 anos de atuação em projetos de literatura, artes cênicas e música. É responsável pela idealização, curadoria e execução da obra Da vida só tenho o fôlego, de sua mãe, Vani dos Santos. Em seu trabalho, articula criação, memória, território e reexistência.
Bete Nagô
Mulher preta, LGBT+, fotógrafa, cineasta, arte-educadora e produtora cultural. Atua há mais de 15 anos com registro e criação em lutas sociais, especialmente ligadas às experiências de mulheres negras e LGBTQIA+ na Baixada Santista. Seus projetos circulam entre audiovisual, literatura, educação e artes visuais. É autora e diretora de diversos curtas e documentários, com forte presença em mostras, festivais e ações culturais no litoral paulista. É referência em arte e resistência popular.
Coletivo Marginália
Coletivo transdisciplinar de artistas trans, com atuação nacional na interseção entre poesia, performance e presença política. Suas ações performáticas transformam a palavra em gesto e corpo, propondo experiências sensoriais e estéticas que colocam em cena a complexidade das vivências trans e racializadas. Marginália atua em espaços de arte contemporânea, literatura, teatro e formação crítica.
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