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As Guerrilheiras do Araguaia

Guerrilheiras ou para a terra não há desaparecidos<br>Foto: Elisa Mendes
Guerrilheiras ou para a terra não há desaparecidos
Foto: Elisa Mendes

O espetáculo Guerrilheiras ou para a terra não há desaparecidos em cartaz no Sesc Belenzinho desde 15 de janeiro - dentro do projeto ARTE - Substantivo Feminino - trouxe ao palco a história de mulheres que lutaram e morreram na Guerrilha do Araguaia, que aconteceu entre os estados do Pará e Tocantins na floresta amazônica de 1967 a 1974.

Antes da concepção do projeto, a diretora de teatro Georgette Fadel, a dramaturga Grace Passô e cinco atrizes mergulharam de vez no processo criativo. Saíram do Rio de Janeiro de ônibus, rumo às margens do Rio Araguaia. Lá elas ouviram os relatos de quem presenciou esta história, povo que dá voz àqueles que foram mortos e ficaram desaparecidos. O figurino também traz marcas da imersão. As roupas usadas pelas atrizes foram enterradas às margens do Araguaia e depois recuperadas.

"O espetáculo é uma homenagem à essas mulheres que colocaram a juventude a favor de um coletivo tão grande que é o nosso país. Tentamos mostrar de um jeito poético e ao mesmo tempo mostrar que o brasileiro é um povo de muita luta", afirma Georgette, na entrevista à EOnline que você pode assistir abaixo.






o que: Guerrilheiras ou para terra não há desaparecidos
quando:

Até14/2 | Sexta e sábado às 21h30, domingo às 18h30

onde:

Sesc Belenzinho | Rua Padre Adelino, 1000 

ingressos:

R$ 6,00 (Credencial Plena) | R$ 10 (meia) | R$ 20 (inteira)