Datas e horários
De 23/10 a 22/02
Abertura dia 23/10, às 19h
Terça a sábado, das 10h às 21h | Domingos e feriados, das 10h às 18h
A exposição Ònà Irin: caminho de ferro convida o público a percorrer os caminhos de Ogum, Exu, Ìyàmìs, Orikis e Yabás, em uma experiência sensorial e simbólica que entrelaça arte contemporânea, ancestralidade e espiritualidade afro-brasileira.
Após temporada no Museu de Arte do Rio (MAR), entre outubro de 2023 e janeiro de 2024, e no Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira (Muncab), entre novembro de 2024 e março de 2025, a mostra chega agora a São Paulo, reafirmando sua potência em diferentes territórios e públicos.
Com curadoria de Amanda Bonan, Ayrson Heráclito e Marcelo Campos, a exposição apresenta esculturas, objetos-esculturas, instalações e uma videoinstalação da artista Nádia Taquary. Partindo da joalheria afro-brasileira, conhecida historicamente como “joias de crioulas”, a artista propõe um gesto de releitura e reencantamento da história do Brasil, reconhecendo o protagonismo das mulheres negras na construção da cultura e da identidade nacionais.
O espaço expositivo se organiza a partir dos “ònà irin” (caminhos de ferro, em iorubá), materializados nos trilhos que conduzem os visitantes. Espelhos, luzes focais e uma paisagem sonora concebida por Tiganá Santana intensificam a imersão, criando uma atmosfera de travessia e contemplação.
Entre as obras, destacam-se Mundo/Ifá – uma grande cabaça adornada com búzios, que abre o percurso – e Oferenda, acompanhada do poema Oriki de Ogum, evocando a força do movimento e da abertura de caminhos. Em diálogo com elas, balangandãs e a videoinstalação que os amplifica sublinham o papel desses adornos na afirmação de identidade, liberdade e resistência das mulheres negras.
Por entre os trilhos infinitos, multiplicados pelos espelhos, encontram-se ainda as Ìyàmìs, Orikis e Yabás, divindades que encarnam a potência feminina ancestral em suas múltiplas formas.
Assim, Ònà Irin: caminho de ferro convida à introspecção, à reflexão e à celebração da ancestralidade afro-brasileira, reverenciando o protagonismo das mulheres negras e os caminhos que seguem se abrindo, pelas mãos e pés de quem está disposto a forjá-los.
FICHA TÉCNICA:
Artista Nádia Taquary
Curadoria Amanda Bonan, Ayrson Heráclito e Marcelo Campos
Assistência de Curadoria Amanda Rezende
Produção Executiva NU Projetos de Arte – Nathalia Ungarelli
Coordenação de Produção Heloisa Leite
Produção Emy Pimenta
Projeto Expográfico Gisele de Paula
Assistência de Projeto Expográfico Alexandra Souza e Iolaos Coelho
Paisagem Sonora Tiganá Santana
Audiovisual Marcos Santos
Desenho de Luz André Boll
Identidade Visual e Design Estúdio Camie Motta
Revisão de Textos Tatiane Ivo
Projeto de Acessibilidade Karen Montija Ka
Projetos de Estrutura e Segurança Murilo Jarreta
Coordenação Educativa Bruna de Jesus Silva
Equipe Educativa Clara Beatriz, Ester Kariny, Flavia Paiva, Iberê Terra Oliveira, Layla Trintade, Luciane Santana, Marcella Victória, Natália Mota, Ode Liz Silva Souza, Ossaiê dos Santos Mostachio e Wanessa Yano
Execução de Cenografia Secall Comunicação Visual Ltda
Confira a matéria completa da exposição.
SERVIÇO:
Exposição: Ònà Irin: caminho de ferro
Abertura: 23 de outubro, às 19h
Período expositivo: 24 de outubro de 2025 a 22 de fevereiro de 2026
Terça a sábado, das 10h às 21h | Domingos e feriados, das 10h às 18h
Sesc Belenzinho – Rua Padre Adelino, 1000 – Belém, São Paulo (SP)
Classificação Livre | Entrada gratuita
A exposição conta com recursos de acessibilidade.
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