Para o segundo encontro do Sendarias, programa público da 4ª edição de Frestas – Trienal de Artes, o Sesc Sorocaba recebeu na noite de quinta-feira, 23 de outubro, Tadeu Kaingang, artista visual, pesquisador e integrante do Coletivo Kókir.  
 
No bate-papo, mediado por Khadyg Fares, integrante do trio de curadoras da Trienal, Tadeu apresentou suas obras, contextualizou aspectos presentes nas produções visuais Kaingang e de outras sociedades indígenas frente aos apagamentos históricos e convidou o público a refletir sobre o caminho como um ritual constante de pertencimento, resistência, celebrando um dos conceitos que inspiram a 4ª edição de Frestas: do caminho um rezo. 
 
Tadeu Kaingang é indígena, professor, curador, artista multimídia e integrante do conselho cultural da associação indigenista-Assindi- Maringá. Mestre em Ciências Sociais e doutor em História, Tadeu atua no Coletivo Kókir desde sua formação em 2016, buscando amplificar as vozes indigenas no panorama da arte contemporânea. 
 
Desde 2014, Frestas – Trienal de Artes ocupa Sorocaba com artistas do Brasil e do exterior, consolidando-se como uma das principais plataformas de arte contemporânea no interior paulista. Em sua quarta edição, sob a curadoria de Luciara Ribeiro, Naine Terena e Khadyg Fares, propondo uma escuta aos saberes de povos indígenas, quilombolas e outras comunidades tradicionais, inspirando-se em cosmovisões Kaingangs, andinas e nas Confluências Afropindorâmicas para pensar os caminhos e rezos como gestos espirituais, políticos e de construção de conhecimento em diálogo com a arte e a educação.  

>>> Assista a conversa na íntegra: 

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