Conhecendo o K-pop na Campus Party

15/02/2019

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Aula aberta de k-pop na Campus Party

Você talvez nunca tenha escutado a expressão k-pop, mas com certeza conhece Gangman Style, o vídeo que liderou como o mais assistido do Youtube por quase 5 anos consecutivos. A faixa é apenas um exemplo de sucesso do estilo musical que é febre entre os jovens sul-coreanos e conquistou jovens ao redor do mundo.

O k-pop é inspirado no pop ocidental, mais especificamente nas girls e boy bands, traz referências ao rap, r’n’b, eletrônica e até mesmo do rock. Coreografias milimetricamente pensadas e treinadas, roupas que conversam com as principais passarelas do mundo e, é claro, os grandes efeitos visuais que são vistos nos vídeos e nos shows que lotam arenas, fizeram desse gênero uma subcultura extremamente consolidada e que, é claro, conquistou fãs ao redor do Brasil.

Conversamos com participantes das aulas abertas de k-pop do Sesc, com o Thiago Tang, na Campus Party Brasil para entender melhor o estilo e apresentar para você. Vem ver:

Yessica Castillo, 25 anos, engenheira de computação
Recomenda:
BTS – Mic DROP
Hyuna – Red

Como você foi apresentada ao mundo do k-pop?
Minha prima me mostrou o clipe da faixa My Boy da Girls Generation e foi amor desde então.

Você é engenheira, como vê a relação de tecnologia diretamente com o gênero?
Os grupos são sempre muito atualizados em termos de tecnologia, você vê isso nos palcos e no uso de efeitos especiais nos vídeos.

E sobre a dança, você tem uma rotina de prática, um hábito?
Eu costumo dançar com amigas que fiz no Amino [aplicativo de fóruns e comunidades], em um grupo de Kpop. Na verdade, realizamos encontros virtuais e praticamos via Skype, mas sempre que tenho a oportunidade, danço em espaços físicos como aqui no Campus.

Alice Pinheiro, 21 anos, estudante de design gráfico
Recomenda:
Loona – FavOriTe
Oh My Girl – Remember Me

Você já conhece o k-pop, dança a muito tempo?
Danço a cinco anos, tenho um grupo com amigas e a gente ensaia semanalmente além de participar de eventos de anime em Cascavel (cidade de onde é), Maringa e Foz.

Você parece se preocupar mais com o visual. Como são as questão dos figurinos seus e do seu grupo?
A minha mãe é costureira e normalmente faz para a gente os figurinos das apresentações. Mas já teve vez em que a gente se reuniu e fizemos nos mesmas, costuramos couro e tudo, para o cosplay do grupo Dream Catcher.

K-pop e tecnologia: como você vê esse encontro?
No momento não consigo ver um ponto específico. Talvez em jogos, como no Just Dance, onde cada vez mais aparecem músicas e coreografias de k-pop.

Você pratica algum esporte ou apenas dança?
Apenas danço, é como se fosse um esporte para mim.

Elvis Nobrega, cientista da computação
Anna Oliveira, doutoranda em engenharia da computação

Como vocês conheceram o k-pop?
Elvis: através da internet, amigos mesmo.
Anna: eu conheci quando comecei a praticar taekwondo, em 2012; me apaixonei pela cultura coreana e comecei a pesquisar sobre, também pratiquei um pouco de taekwondo-dance, um estilo que mistura a coreografia do k-pop com movimentos da luta.

Vocês tem o hábito de dançar sempre ou dançar em grupos?
Elvis: não, no Rio de Janeiro parece mais complicado encontrar pessoas que curtam.

E o que chama atenção no gênero? Alguma curiosidade ou informação para complementar?
Elvis: eu curto o visual, o encontro da dança com as roupas. O k-pop apresenta um lado da cultura coreana e também consegue integrar as artes. É legal ver como os grupos são preocupados com essa apresentação.

E o que vocês indicam de música?
Elvis: para os meus amigos homens, indico o grupo Toy. Acho que ainda tem bastante preconceito com o estilo entre os homens aqui no Brasil. Mas o que curto mesmo é o grupo Red Velvet, a faixa Bad Boy.
Anna: Tempo do grupo Exo

Stephanye Alves, 22 anos, estudante de engenharia de energia
Love Shoot – Exxo

Vi que você chegou meio perdida, conhece o k-pop? Já dançou?
Na verdade conheço os k-dramas, que são os dramas [televisivos] coreanos. É a primeira vez que danço, a expectativa é aprender uns passinhos para imitar as séries.

Vale lembrar que o Sesc também é k-poper! Além de aulas especiais de dança em nossas unidades, os Espaços de Tecnologias e Artes oferecem com frequência oficinas de produção sonora, costura e vídeo, para você explorar ainda mais esse universo. Fique sempre atento a nossa programação e #VemProSesc!

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