75 anos de transformação na representação gráfica da instituição

O logotipo de uma instituição representa seu primeiro contato com a sociedade. Além de identificar, de modo visual e sintético, ideias e valores, reflete as conexões com os padrões de cultura visual em cada época.



No caso do Sesc, é possível notar verdadeiras metamorfoses desde o brasão inaugural, cuja primeira aparição ocorreu em 1949, na revista Sesc em Marcha, e que trazia o desenho do elmo e do cajado de Hermes/Mercúrio. junto ao nome completo da entidade (na imagem acima, a marca vista à esquerda).

Em 1956, uma versão modificada, mantendo os mesmos elementos, apareceu na edição comemorativa da Revista do Comerciário, em agosto-setembro de 1956 (à direita na imagem acima).

Dentre os elementos que se tornaram memoráveis nos diversos logotipos que apresentaram a marca Sesc para o país, está a série iniciada em 1959. Além do elmo de Hermes que representa o comércio e que já estava presente em brasões anteriores, surge a representação de uma família, segundo o ponto de vista típico da época: um homem, uma mulher e uma criança. Na imagem acima: marcas de 1959 (esquerda) e 1966 (direita).

Em 1989, esta imagem tradicional de família foi reduzida, cedendo o protagonismo para as letras que compõem a sigla SESC, dando um caráter mais moderno à composição (imagem acima).

Com a chegada do século XXI, a concisão passou a ser considerada característica essencial para o design de logotipos. É nesse período que o Sesc consolida uma marca sintética, evitando os ícones ligados ao comércio ou à família (como ocorria nas décadas anteriores) e trazendo apenas letras (imagem acima).

Em 2012, uma proposta de alinhamento nacional trouxe de volta a alusão ao elmo de Hermes, mas dessa vez estilizada num traço amarelo sobre a sigla da entidade, ao mesmo tempo em que o uso de letras minúsculas conferiu leveza ao novo logotipo, usado até hoje: