Civilização islâmica em trinta biografias

05/12/2017

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Obra trata da ascensão e queda dos estados islâmicos ao longo dos séculos, revelando as especificidades dos projetos religiosos, políticos e econômicos empreendidos pelos muçulmanos

Civilização islâmica em trinta biografias: os primeiros mil anos, livro do historiador americano Chase F. Robinson, oferece uma introdução à história e à cultura islâmicas por meio da biografia de trinta personalidades que revelam a abrangência, a diversidade e a riqueza dessa civilização. A obra relata a vida e os feitos de líderes políticos e militares que se esforçaram para garantir a paz e expandir o poder, de figuras historicamente emblemáticas e também daqueles que desenvolveram as leis, a ciência e a literatura islâmicas.

O livro está organizado em quatro seções. A primeira parte, “Islã e o Império: 600-850”, apresenta nomes que participaram do projeto de fundir política e profecia, ou seja, da criação do próprio califado, seja inspirando-o, desenhando-o, vivenciando-o ou fundamentando-o racionalmente. A segunda parte, “A comunidade islâmica: 850-1050”, aborda o islã primordial, período de mudanças extraordinárias, quando o império tornou-se uma comunidade. A terceira parte, “Uma síntese transitória: 1050–1250”, traz a história de personagens que viveram sob o império Seljúcida enquanto este sofria pressão do império Fatímida e, em seguida, dos cruzados. Finalmente, sob o título de “Ruptura e integração: 1250–1525”, a quarta parte percorre uma época em que se instalou uma forma incipiente de troca integrada de tecnologias, ideias, bens e pessoas.

Os biografados presentes no livro não são um consenso acadêmico. Embora a maioria deles seja familiar, outros são pouco conhecidos e foram escolhidos por Robinson para acentuar determinados temas, tais como a permeabilidade da civilização e o sopro da cultura. Como o próprio autor explica na introdução da obra, a cronologia é interrompida no início do século XVI “não porque essa diversidade e criatividade tenham secado ou essa civilização tenha ficado apática, mas porque as estruturas econômicas e o panorama político do Oriente Médio pré-industrial começaram a sofrer grandes mudanças. Como resultado, as ‘sociedades modernas primordiais’ ou simplesmente ‘sociedades modernas’ que emergiram geraram formas culturais fundamentalmente diferentes”.

Veja também:

:: Vozes do oriente | Civilização islâmica em trinta biografias apresenta uma síntese histórica do primeiro milênio do islã a partir da trajetória de califas, sultões, estudiosos, viajantes, místicos e escritores

:: trecho do livro

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