Sesc SP

postado em 29/08/2017

Cinco décadas de aplausos

<em>Toda nudez será castigada</em>. Marcos de Andrade e Ondina Clais, 2012. Foto: Alexandre Nunis.
Toda nudez será castigada. Marcos de Andrade e Ondina Clais, 2012. Foto: Alexandre Nunis.

      


Por meio de registros documentais, fotográficos e relatos emocionados, Teatro Sesc Anchieta: um ícone paulistano reconstrói a história de um dos mais prestigiados palcos de São Paulo

 

Inaugurado em 1967, o Teatro Sesc Anchieta tornou-se um ponto de referência tanto para o público quanto para a classe artística no que tange à pertinência da arte ali realizada. Reunindo espetáculos de alta qualidade técnica e estética, o espaço firmou-se como um marco cultural da cidade, agora celebrado com a publicação de Teatro Sesc Anchieta: um ícone paulistano.

O livro é resultado de um longo processo que envolveu a reunião de registros documentais, fotográficos e relatos emocionados de quem participou ou foi testemunha dos espetáculos ali encenados. Coordenadas por Alexandre Mate, três equipes de pesquisadores colheram material em diferentes fontes, entre elas os acervos do Sesc São Paulo, os arquivos da grande imprensa, além de livros e revistas especializadas, teses, dissertações, anuários de teatro, releases de grupos e programas de espetáculos.

Para dar conta das peças encenadas ao longo dos últimos cinquenta anos, o livro foi dividido em três partes: a primeira trata da contextualização histórica e memorialística do Teatro Sesc Anchieta; a segunda apresenta reflexões de Ivan Delmanto, Jacó Guinsburg, João Roberto Faria, Mariangela Alves de Lima, Maria Thereza Vargas, Newton Cunha, Sebastião Milaré, Sérgio de Carvalho, Silvana Garcia e Silvia Fernandes; a cronologia e as fichas técnicas dos espetáculos apresentados de 1967 a 2015 encontram-se na terceira parte.

Teatro Sesc Anchieta: um ícone paulistano busca resgatar a especificidade da ação cultural desenvolvida no teatro e seu vínculo com a cidade. Além das atividades ligadas ao teatro, entre elas iniciativas que vão desde o Festival de Teatro Amador (de 1968 a 1988), até a formação do Centro de Pesquisa Teatral - CPT, sob a direção de Antunes Filho (desde 1982), o Anchieta permitiu – e ainda permite – o contato do público com mostras de artes, seminários e eventos envolvendo outras manifestações artísticas, como cinema, literatura, música e dança. Um dos principais pontos da expressão cultural em São Paulo, hoje o Sesc Anchieta acumula o que há de melhor nos espetáculos: cinco décadas de aplausos.

 

Veja também:

:: Lançamento | Mesa com Danilo Santos de Miranda, Antunes Filhor e Sérgio Mamberti marca lançamento do livro no dia 05 de junho de 2018, no Sesc Consolação

:: Trecho do livro 

 

 

Galeria

Produtos relacionados