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Seis livros para conhecer a história de composições e arranjos que marcaram a música brasileira

A música popular é um componente fundamental da nossa identidade e entre os muitos ritmos que se consolidaram como expressões da cultura no país, os instrumentos de cordas, e em especial o violão, deram o tom do cancioneiro brasileiro.

Em Violão canção: diálogos entre o violão solo e a canção popular no Brasil, o músico Chico Saraiva traça essa relação e aborda os diferentes papéis assumidos por esse instrumento a partir de entrevistas com João Bosco, Paulo César Pinheiro, Sérgio Assad e Elomar, entre outros expoentes da música e do violão solo no Brasil.

Considerada por Zuza Homem de Mello o hino nacional do violão brasileiro, a canção "Abismo de rosas" dá nome ao livro sobre o compositor Américo Jacomino, o Canhoto. Resultado da pesquisa acadêmica do historiador Sérgio Estephan, a obra Abismo de rosas resgata aspectos da vida e da obra do compositor paulistano, que foi também pintor de painéis, instrumentista, professor de violão e funcionário público.

E como falar em música brasileira sem passar pelo samba e pelo choro? Primeiro maestro a ser contratado por uma companhia de discos no país, Pixinguinha foi um dos maiores arranjadores brasileiros, além de célebre flautista e compositor. A história e os arranjos de músicas que marcaram época como o samba "Pelo telefone" estão reunidos nas obras Pixinguinha: outras pautas e O carnaval de Pixinguinha, ambas em coedição com o Instituto Moreira Salles e com a Imprensa Oficial do Governo do Estado de São Paulo.

Um dos maiores violonistas da música brasileira, Aníbal Augusto Sardinha , o Garoto também é tema de dois títulos, Gente humilde: vida e música de Garoto, biografia baseada no diário pessoal do artista e Choros de Garoto, coletânea de composições também em coedição com o IMS. O estilo de Garoto deu um novo rumo à música popular brasileira e marcou gerações de músicos pelas décadas seguintes, influenciando, posteriormente, no surgimento da bossa nova.