
Em 2025, o Sesc São Paulo completa 30 anos de trabalho social com pessoas refugiadas. Para celebrar e trazer diferentes pontos de vista sobre o tema, convidamos 13 pessoas impactadas por estas ações, além de 3 instituições parceiras, para relatar suas relações de cooperação e protagonismo no contexto do Sesc. Leia na sequência o depoimento de Lara Lopes.
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Eu chamo de PALCO das vozes, porque foi onde eu aprendi que toda história tem valor e pode ser instrumento num país distante. Foi no Sesc onde eu pude compreender que poderia fazer a diferença, simplesmente compartilhando minha história e fazer com que os que me ouviam tivessem mais empatia pelo diferente, pelo imigrante.
Hoje sei que para além de ser um palco o Sesc é também um lugar de saber. Sou grata ao Sesc pelas inúmeras oportunidades que não somente a mim deu, mas a diversos imigrantes e nacionalidades de levarem suas histórias, culturas, sabores e saberes para partilhar com o Brasil.
Espero que o projeto continue e mais conexões sejam criadas de modo a desmitificar o nome REFÚGIO, porque por muito tempo o termo sofreu preconceito pela falta de conhecimento sobre o porquê muitas pessoas se tornam refugiados ou estão em estado de refúgio.
Lara Lopes
Moçambicana em situação de refúgio desde 2014, chegou ao Brasil para viver sua orientação sexual com segurança. Atua na defesa dos direitos de migrantes e refugiados LGBT, além de colaborar com ONGs. Hoje vive com sua esposa e dois filhos, conciliando o ativismo com seu trabalho como empresária em uma oficina mecânica.
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Saiba mais sobre os 30 anos de trabalho social com pessoas refugiadas e leia os outros relatos aqui.
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