Em 2025, o Sesc São Paulo completa 30 anos de trabalho social com pessoas refugiadas. Para celebrar e trazer diferentes pontos de vista sobre o tema, convidamos 13 pessoas impactadas por estas ações, além de 3 instituições parceiras, para relatar suas relações de cooperação e protagonismo no contexto do Sesc. Leia na sequência o depoimento de Benazira Djoco.

**

O Sesc São Paulo tem sido, ao longo de 30 anos, um espaço essencial de acolhimento, visibilidade e valorização das pessoas em situação de refúgio. Sua atuação vai além das atividades culturais e educativas: ela cria pontes, abre caminhos e fortalece a dignidade de quem precisou deixar seu país em busca de proteção e esperança. 

Na minha trajetória como imigrante da Guiné-Bissau, pude testemunhar e vivenciar o quanto o Sesc contribui para transformar vidas. Suas iniciativas de integração social, acesso à cultura, ao esporte e à educação são ferramentas poderosas que ampliam horizontes e permitem que imigrantes e refugiados encontrem pertencimento e construam novas histórias em solo brasileiro. 

O impacto social desse trabalho é imensurável. Ele reafirma que o acolhimento e a inclusão são pilares para uma sociedade mais justa e humana. Para mim, o Sesc representa não apenas um espaço de aprendizado e partilha, mas também um símbolo de esperança e de futuro, onde a diversidade é celebrada e a dignidade humana respeitada. 

O Sesc é um aliado fundamental na promoção de espaços de integração e na defesa dos direitos das populações em movimento. 

Benazira Djoco 
Migrante da Guiné-Bissau que vive no Brasil desde a adolescência, Benazira atua com forte liderança social. É conselheira migrante no CDESS, representando imigrantes em espaços públicos de decisão. Participa ativamente de debates sobre inclusão, refúgio e políticas migratórias.  

**

Saiba mais sobre os 30 anos de trabalho social com pessoas refugiadas e leia os outros relatos aqui.