
Evento acontece entre 7 e 10 de agosto, no Sesc Pinheiros, enfatizando o compromisso da instituição com a sustentabilidade e a cidadania
Tendo em perspectiva o agravamento das mudanças climáticas, o Sesc São Paulo convida toda a sociedade para o Fórum Movimentos pela Regeneração – em Direção à COP30. Por meio de atividades culturais e formativas, o evento, que acontece entre 7 e 10 de agosto no Sesc Pinheiros, busca mobilizar pessoas em direção às ações de mitigação e adaptação, com o intuito de fortalecer processos regenerativos em prol de todas as formas de vida no planeta e conservação da biodiversidade.
A maior parte das atividades são gratuitas e abertas para todos os públicos. A retirada de ingressos é online a partir de 5/8, às 12h, ou presencialmente no Sesc Pinheiros a partir de 6/8, às 12h.
Entre os temas que serão debatidos, estão a construção de uma agenda socioambiental, considerando o papel de destaque do Brasil e de outros países da América Latina; a resiliência das cidades e os desafios urbanos contemporâneos; a educação como ferramenta para fortalecer a sustentabilidade; a sociobioeconomia protagonizada por povos indígenas. A ocasião também marca o lançamento do Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades de 2025. A ferramenta, desenvolvida pelo Instituto Cidades Sustentáveis de acordo com a metodologia usada pela Sustainable Development Solutions Network (SDSN), da ONU, traz um conjunto de 100 indicadores para o monitoramento da Agenda 2030 em todos os 5.570 municípios brasileiros.
A Conferência de Abertura do Fórum acontece no dia 7 de agosto com o tema “Esperançar Diante da Emergência Climática” e conta com a participação de Márcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima, e Susana Muhamad, cientista política, ambientalista, ex-ministra do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Colômbia e ex-presidenta da COP16 (16ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica). A mediação é da jornalista Cristina Serra, também escritora e pesquisadora. A mestre de cerimônias do evento é a jornalista Paulina Chamorro.
Na mesa “Resiliência nas Cidades: Desafios Urbanos Contemporâneos”, participam o Secretário Nacional de Periferias do Ministério das Cidades, Guilherme Simões; a Diretora-Sênior de Estratégia da The Global Foodbanking Network, Ana Catalina Suarez Peña; a jornalista Silvia Marcuzzo; com comentários de Cristina Serra.
No dia 8 de agosto, acontece o lançamento do Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC-BR), ferramenta que visa estimular o cumprimento da Agenda 2030 para as cidades. Participam desta mesa Jorge Abrahão, do Instituto Cidades Sustentáveis; João Paulo Capobianco, Secretário-Executivo do Ministério de Meio Ambiente e Mudança do Clima; Viviana Santiago, diretora-executiva da Oxfam Brasil; entre outros participantes.
No sábado, dia 9, tem a mesa “Que Mundo Está por Vir?” com Amanda Costa, jovem internacionalista e ativista climática; Miguel de Barros, sociólogo da Guiné Bissau; Paulo Artaxo, Professor Titular do Departamento de Física Aplicada da USP; com mediação de Maria Zulmira de Sousa (Zuzu), jornalista, escritora e mediadora na comunicação socioambiental.
Além dos debates, o Fórum traz também uma exibição teatral com a Cia. do Tijolo, que no dia 9, sábado, às 19h, apresenta o espetáculo Cante Lá, que Eu Canto Cá, uma homenagem a Patativa do Assaré, poeta popular, compositor, cantor e violeiro brasileiro. Ainda no dia 9, às 20h, o paraense Edgar Castro e o carioca Vitor Britto apresentam o espetáculo teatral Macuco, com dramaturgia de Victor Novoa e direção de Luiz Fernando Marques (Lubi) — uma narrativa onírica acerca do retorno de um homem à sua terra, hoje disputada, e a destruição de saberes de sua comunidade tradicional.
Para encerrar a programação, no domingo, dia 10, às 18h, a cantora Fafá de Belém sobe ao palco com o show Guitarradas do Pará, que celebra 50 anos de sua carreira mesclando memória e identidade cultural, destacando os ritmos do Norte e a ligação da artista com sua terra natal.
Em formato de feira, a mostra de boas práticas e sustentabilidade vai trazer iniciativas como o Armazém do Campo – Produtos da Terra, Cerâmicas Baluarte, Quilombo do Ivaporunduva, Periferia Sustentável (Instituto Favela da Paz), Armazém Biomas, GREMAR, SOS Abelhas sem Ferrão, COOPERAPAS (Cooperativa Agroecológica dos Produtores Rurais e de Água Limpa da Região Sul de São Paulo) e Rede de Coletores de Sementes do Vale do Paraíba (COOPERE).
Em referência à ocasião, o muro do Sesc Pinheiros receberá uma nova pintura, desta vez assinada pela artista maranhense Gê Viana. Para acompanhar a temática da programação do Fórum, o mural de grandes proporções na entrada da unidade terá a obra intitulada “Paridade”, que fala das diferenças e semelhanças dos povos originários de uma parte do Brasil.
O Fórum busca ampliar a participação do público prioritário — especialmente trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo — nas atividades culturais e formativas, fortalecendo a conexão entre as ações do Sesc e os desafios ambientais e sociais contemporâneos. A programação também será voltada para educadores da rede pública e privada, estudantes, representantes do empresariado e de órgãos governamentais em todas as esferas, além de instituições parceiras e público interessado nos temas da sustentabilidade e justiça climática.
Entre os objetivos centrais está a promoção de diálogos, capazes de compartilhar saberes diversos sobre estratégias e tecnologias de impacto social e ambiental. A ideia é fomentar ações que contribuam para a adaptação e mitigação das mudanças climáticas, além de incentivar processos regenerativos que envolvam toda a sociedade.
A COP30 é a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (Conferência das Partes), um encontro global anual em que líderes mundiais, cientistas, organizações não governamentais e representantes da sociedade civil discutem ações para combater as mudanças do clima. É considerado um dos principais eventos do tema no mundo.
14h | Painéis de experiências do Sesc (Departamento Regional São Paulo e outros Regionais) e do Instituto Cidades Sustentáveis.
15h30 – Cerimonial
Com Paulina Chamorro – jornalista, documentarista e podcaster.
15h40 – Abertura Institucional
Com FecomércioSP e Departamento Regional do Sesc São Paulo e convidados
16h30 – 17h30 – Conferência de Abertura: Esperançar diante da emergência climática
Resultado das intervenções humanas sobre os ecossistemas da Terra, as mudanças climáticas afetam diretamente o equilíbrio da vida no planeta em várias dimensões. Nesta conferência, a proposta é contextualizar o momento atual do agravamento das mudanças climáticas.
Com Márcio Astrini – Secretário-Executivo do Observatório do Clima; Susana Muhamad – cientista política colombiana, ambientalista, ex-Ministra do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Colômbia e ex-presidenta da COP16 (16ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica). Debatedora/comentarista: Cristina Serra – jornalista e pesquisadora, produz conteúdo sobre ambientalismo e sociedade.
18h – 20h – Mesa 1: Resiliência nas Cidades – desafios urbanos contemporâneos
As cidades desempenham um papel central nas mudanças climáticas, tanto como fontes significativas de emissões de gases de efeito estufa quanto como áreas vulneráveis aos seus impactos. As cidades também têm potencial para gerar soluções para a mitigação de danos ao meio ambiente. Esta mesa discute os desafios que as cidades enfrentam com os eventos climáticos extremos, cada vez mais frequentes, bem como experiências bem-sucedidas na construção de ações de mitigação e adaptação em diferentes campos, como segurança alimentar, planejamento urbano e infraestrutura, que possam diminuir as desigualdades socioespaciais, aumentar áreas verdes, implantar sistemas de drenagem sustentável e promover a agricultura urbana, garantindo um ambiente urbano mais sustentável.
Com Guilherme Simões – Secretário Nacional de Periferias no Ministério das Cidades; Silvia Marcuzzo – jornalista e pesquisadora de comunicação de risco; Ana Catalina Suarez Peña – Diretora-Sênior de Estratégia e Inovação da Global Foodbanking Network. Debatedora/comentarista: Cristina Serra – jornalista e pesquisadora, produz conteúdo sobre ambientalismo e sociedade.
20h – Apresentação artística Corteja Paulo Freire com Cia. do Tijolo
Assim como no carnaval de Olinda, no momento da saída do Homem da Meia Noite, que inaugura o carnaval, ou nas saídas de santo e procissões católicas, a Cia. do Tijolo se juntará aos seus bonecos gigantes, Patativa do Assaré, Federico Garcia Lorca, Ivone Gebara, Dom Helder Câmara, num coro para reabertura dos trabalhos depois de um longo inverno. Junto deles, o personagem principal, Paulo Freire. O trabalho contará com outros textos e poesias relacionadas às questões ambientais.
10h – Painéis de experiências do Sesc (Departamento Regional São Paulo e outros Regionais) e do Instituto Cidades Sustentáveis
10h – 12h – Mesa 2: Saberes e fazeres na educação frente às mudanças do clima
Como diferentes práticas educativas e saberes podem se integrar e contribuir para a formação de sujeitos críticos e engajados, capazes de enfrentar os desafios socioambientais aprofundados pelas mudanças climáticas? Esta mesa apresenta experiências e metodologias construídas por educadores, redes educativas e jovens protagonistas que entendem a educação como ferramenta para fortalecer a sustentabilidade, estimulando a consciência ambiental. Partindo do diálogo entre diferentes saberes — científicos, tradicionais, territoriais e geracionais —, o debate pretende destacar como os processos educativos têm a potencialidade de promover a formação integral de sujeitos engajados na proteção da Terra, gerando impactos positivos para suas comunidades.
Com Cristine Takuá – escritora, artesã, teórica decolonial, ativista e professora indígena brasileira da etnia maxakali; Luiz Fernando M. Barros – gerente de educação do Departamento Nacional do Sesc; Ronaldo Matos – jornalista e educador. Co-fundador do Desenrola e Não me enrola e da Coalizão de mídias periféricas, faveladas, quilombolas e indígenas; Marcos Sorrentino – diretor do Departamento de Educação Ambiental e Cidadania do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima; Mediação: Denise Baena – gerente de Educação para Sustentabilidade e Cidadania do Sesc São Paulo.
14h – 16h | Mesa 3: O retrato das cidades brasileiras: lançamento do Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades 2025
O Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades é atualizado anualmente desde 2023, ano de sua criação. A ferramenta, desenvolvida de acordo com a metodologia usada pela Sustainable Development Solutions Network (SDSN) da Organização da Nações Unidas, traz um conjunto de 100 indicadores para o monitoramento da Agenda 2030 em todos os 5.570 municípios brasileiros. Com ela, o Brasil é o único país a conseguir monitorar todas as cidades nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. O Índice possibilita conhecer a situação de cada cidade, região, bioma, estado, regiões metropolitanas e grupos de cidades em relação a este conjunto de 100 indicadores, contribuindo para o desenvolvimento de políticas públicas, ações privadas e do terceiro setor na implantação da Agenda 2030.
Com apresentação de Jorge Abrahão – diretor do Instituto Cidades Sustentáveis e comentários de João Paulo Capobianco – Secretário-Executivo do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima; Luis Felipe Bismarchi, professor e pesquisador de Sustentabilidade e Inovação; Mareike Eberz – Oficial de Assuntos Econômicos, Escritório da Secretaria Executiva da CEPAL; Mediação: Zuleica Goulart – Instituto Cidades Sustentáveis.
E debate de Lavito Bacarissa – Secretário-Executivo da Comissão Nacional dos ODS (CNODS); Viviana Santiago – Diretora-Executiva da Oxfam Brasil; Ana Sheila Lemos Andrade – prefeita de Vitória da Conquista-BA, Vice-Presidente para a Infância e Adolescência na Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos. Mediação: Igor Pantoja – Instituto Cidades Sustentáveis.
16h30 –18h30 | Mesa 4: A COP na Amazônia e os desafios diante da crise climática mundial
A Amazônia configura um imenso território fundamental à regulação do clima da Terra, graças à riqueza de fauna e flora ainda pouco conhecidas, além da presença de inúmeros povos indígenas e comunidades tradicionais que, com suas práticas e seus conhecimentos, contribuem para a existência e a conservação da biodiversidade em seus diferentes biomas. No entanto, as mudanças climáticas, que alteram de forma crítica as condições de vida no planeta, o desmatamento e a degradação florestal afetam a região amazônica de forma preocupante. Nesse contexto, quais são os desafios amazônicos diante do colapso climático determinante dos tempos atuais? Esta mesa reúne a diversidade de experiências de cientistas, comunicadores e jovens ativistas que se dedicam a pesquisar, compreender e interpretar a complexidade sociocultural e política da realidade amazônica, seja porque vivem na região, seja porque fazem da discussão sobre os temas da sustentabilidade, da sociobiodiversidade e da justiça climática um modo de se conectar ao mundo e de produzir conhecimento.
Com Nilson Gabas Junior – diretor do Museu Paraense Emilio Goeldi (organização científica das contribuições do museu à COP-30); Kátia Brasil – cofundadora e editora executiva da Amazônia Real; Paloma Costa – advogada e ativista climática, assessora no Instituto Socioambiental e cofundadora do Coletivo Ciclimáticos. Mediação: Janaína Pochapski – assessora de Sustentabilidade do Departamento Nacional do Sesc.
19h – Apresentação artística – Ponto Final, Ponto Seguido – Com Uýra
Dois atos: pra lembrar, pra curar. Nas mãos, terra. Plantando em rito sobre o asfalto, Uýra ativa e faz ressurgir um sistema radicular em grande escala. É floresta viva e agoada pra gritos e apagamentos, sarar. “Ponto final, ponto seguido”, apresentada pela artista indígena Uýra, pensa e ativa ressurgimentos de Vida coberta pelas materialidades e imaginários coloniais – as terras, memórias, águas e florestas que dormem debaixo dos asfaltos. É um plantio, é uma dança para reacordar vovó Terra nos imaginários da humanidade concretada.
10h – Painéis de experiências do Sesc (Departamento Regional São Paulo e outros Regionais) e do Instituto Cidades Sustentáveis
10h – 11h30 – Mesa 5: Sociobioeconomia e Povos Indígenas
Debate sobre a Sociobioeconomia protagonizada por povos indígenas que cultivam sistemas socioprodutivos locais baseados na diversidade, na circulação de saberes e fazeres, e na geração de renda por meio da conservação e do incremento da biodiversidade de seus territórios, constituindo alternativas relevantes frente a uma lógica predatória de produção e consumo.
Com André Baniwa – consultor em Medicinas Indígenas na Secretaria de Saúde Indígena do Ministério da Saúde; Jefferson Camarão Straatmann– Instituto Socioambiental; Kinyapiler Johnson González – artista e ativista cultural da Comarca Indígena Guna Yala, Panamá. Mediação: Naine Terena – arte-educadora, doutora em educação e professora.
12h – 13h30 – Mesa 6: Que mundo está por vir?
Como imaginar um futuro justo e plural diante dos impactos causados pelas mudanças climáticas? Esta mesa reúne vozes de diferentes campos do saber para refletir sobre as perspectivas para um porvir pautado na ética do cuidado, na justiça social e climática e no respeito profundo à natureza.
O debate propõe criar pontes entre ciência, culturas e ativismo social, com foco na resiliência e nas ações propositivas que fomentem a responsabilidade compartilhada, reconhecendo a interdependência entre a degradação ambiental e a vulnerabilidade humana. Os participantes debatem caminhos para fortalecer a conservação da biodiversidade, a restauração dos ecossistemas e a valorização dos patrimônios culturais e naturais.
Com Amanda Costa – jovem internacionalista e ativista climática; Miguel de Barros – sociólogo e diretor da ONG Tiniguena – Guiné Bissau; Paulo Artaxo – professor do Instituto de Física da USP, especialista em mudanças climáticas globais. Mediação: Maria Zulmira de Sousa (Zuzu) – jornalista, escritora, mediadora na comunicação socioambiental e idealizadora do programa Reporter Eco (TV Cultura).
11h e 15h | Bate-papo – Plantar árvores na cidade – potencialidades da arborização urbana
Com Nik Sabey. Um convite para refletir sobre a importância da arborização urbana a partir da experiência de plantio da Floresta de Bolso no Largo da Batata. A atividade conta com a doação de mudas de árvores nativas da Mata Atlântica para o público participante.
11h às 17h | PertenSer – um olhar para o Extremo Sul de SP
Intervenção. Com André Bueno. Em PertenSer, André Bueno ressignifica seu trabalho documental sobre o Extremo Sul da cidade de São Paulo por meio de colagens e intervenções fotográficas. As representações de seu percurso no território incluem seu olhar para a Represa Billings, para as áreas de proteção ambiental, paisagens e culturas locais. São apresentadas em “lambes” fixados em paredes e em outros suportes de madeira, possibilitando novos sentidos para os espaços, mas também para as imagens do autor que passam a interagir com os ambientes de forma lúdica e interventiva.
11h – 14h – Lambe-lambe e colagem fotográfica: um olhar sobre o Extremo Sul de SP
Oficina. Com André Bueno. Busca-se estimular a criação de novas formas e significados utilizando fotografias recortadas, sobrepostas e recriadas, por meio de colagens fotográficas, propondo aos participantes o ensino de técnicas de colagem, o contato com a expressão artística urbana, com a linguagem do lambe-lambe e a experimentação prática por meio da criação em grupo.
11h – 14h – Brincar na natureza
Vivência. Com Coletivo Taboa. É preparado um espaço de brincar livre, para crianças de 0 a 100 anos com o objetivo de proporcionar o encontro com a natureza, proporcionando sua livre expressão, de forma sutil e profunda, constituindo significativas memórias de infância.
13h – 16h – Gritos Gráficos: bottons pelo meio ambiente.
Oficina. Com educadores do Espaço de Tecnologias e Artes. Bottons são ferramentas versáteis de comunicação e expressão, que podem ser usadas para identificar, promover, decorar e transmitir mensagens em diversos contextos. Nesta oficina, os participantes são convidados a criar botons personalizados a partir da temática socioambiental e de emergência climática
14h – 16h – 2030 SDGs GAME
Com Cristina Assumpção. Jogo colaborativo e interativo inspirado nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, que simula como o mundo poderia ser em 2030, utiliza cartas para representar projetos relacionados aos três pilares da sustentabilidade: Pessoas, Planeta e Prosperidade.
11h às 16h – Estação Central da COP
Com a mediação de educadores do Observatório do Clima. A partir do projeto Central da COP com jogos, a Estação oferece conteúdos educativos e atividades lúdicas, que sensibilizam o público sobre temas das mudanças climáticas. Fundado em 2002, o Observatório do Clima é uma rede da sociedade civil brasileira com atuação na agenda climática. Reúne 133 integrantes, entre organizações ambientalistas, institutos de pesquisa e movimentos sociais. Seu objetivo é ajudar a construir um Brasil descarbonizado, igualitário, próspero e sustentável.
16h – 17h – Central da COP
Bate-papo. Mediação: Isvilaine da Silva Conceição (Observatório do Clima). Debatedores: Maíra Rodrigues da Silva (Peregum), Thales Brandão (Conectas) e Thaynah Gutierrez (Rede por Adaptação Antirracista).
Utilizando uma linguagem inspirada no futebol, analisa dados sobre as negociações climáticas mais acessíveis e envolventes para o público em geral. Ela inclui recursos interativos como o “Álbum de Figurinhas Oficial” e utiliza metáforas esportivas, como “cartão vermelho” para ações de greenwashing e “gol de placa” para avanços significativos nas negociações.
19h – Apresentação Cante Lá, que eu canto Cá – Cia do Tijolo
Cigarro de palha, cheiro de café passado na hora e servido em canequinha de esmalte, casa de taipa, cochilo na rede depois do almoço, as conversas pausadas, os causos e as trovas improvisadas, canções e ritmos, histórias do Brasil de baixo e do Brasil de cima. Esta é a atmosfera que é propiciada aos espectadores, que terminam fazendo parte do espetáculo como se fossem vizinhos do quintal do poeta. E é nesse quintal que se apresenta a estrada de Patativa do Assaré, onde vida e arte estão tão próximas que seria quase impossível distingui-las. Cante lá que eu canto cá é mais que contar causos com a graça própria dos poemas de Patativa. É também apresentar a sua causa humanista e universal, o seu lirismo incomum, a sua capacidade de expressão no campo musical e, sobretudo, a perspicácia de quem vive as peculiares circunstâncias do seu sertão, interpretando como poucos os sentimentos de sua gente.
20h – Espetáculo teatral Macuco
Em uma narrativa onírica que mescla passado e presente, Sebastião, um entregador de aplicativo, precisa regressar à ilha onde nasceu. A disputa por terras, a destruição dos saberes de sua comunidade tradicional e as memórias de uma relação homoafetiva em sua juventude são temas que enfrenta em seu regresso. Uma revoada de macucos, pássaros em extinção, o guia nessa jornada. Espetáculo teatral com dramaturgia de Victor Nóvoa, com direção de Luiz Fernando Marques (Lubi). Em cena, teremos Edgar Castro (Cia Livre, São Jorge) e Vitor Britto (Avesso da Pele), participação em vídeo de Cleide Queiroz (Mãos Trêmulas).
Ingresso – R$50,00 / R$25,00 / R$15,00
10h | Painéis de experiências do Sesc (Departamento Regional São Paulo e outros Departamentos Regionais) e do Instituto Cidades Sustentáveis
11h – 14h – Brincar na natureza
Com Coletivo Taboa.
11h – 14h – Gritos Gráficos: bottons pelo meio ambiente.
Oficina. Com educadores do Espaço de Tecnologias e Artes.
11h às 17h – PertenSer – um olhar para o Extremo Sul de SP
Intervenção. Com André Bueno.
11h30 – 13h – Comer com os olhos da terra: Sabores da Mata Atlântica
Com Chef Eudes Assis. Neste encontro, o chef de origem caiçara convida as pessoas a sentarem para um diálogo sensível sobre os ingredientes que fazem parte da sua história. Mais do que falar sobre comida, abre espaço para escuta: escutar o alimento como símbolo de identidade, a floresta como fonte de sabedoria e a cozinha como lugar de afeto e transformação.
13h – 15h – 2030 SDGs GAME
14h – 17h – Lambe-lambe e colagem fotográfica: um olhar sobre o Extremo Sul de SP
Oficina. Com André Bueno.
15h – 17h. Jam do Futuro: Ecossistemas Coletivos
Intervenção. Com Dimitri Lomonaco. Performance audiovisual colaborativa em tempo real, onde os participantes são convidados a criar, remixar e compor imagens relacionadas ao meio ambiente, sustentabilidade e preservação da natureza com inspiração nos temas da COP 30 que ocorre durante esse em Belém-PA. A tela de LED se tornará um ecossistema visual vivo, alimentado pelas escolhas, capturas e manipulações feitas pelos próprios participantes.
15h – 17h30. Jovens Educomunicadores pela Justiça Climática
Vivência. Com Viração Educomunicação. A atividade convida jovens a vivenciar práticas educomunicativas a partir de suas próprias experiências e percepções sobre a crise climática. Em um processo colaborativo de produção de conteúdos, o grupo será estimulado a refletir sobre justiça climática e o papel da comunicação como instrumento de transformação social.
11h – 17h – Mostra de boas práticas de sustentabilidade
Experiências em tecnologias sustentáveis e de impacto social de parceiros atuantes em biodiversidade, saúde, clima, cultura, educação e responsabilidade socioambiental, com foco em boas práticas e soluções climáticas urbanas. As iniciativas presentes são: Armazém Biomas, Instituto AUA de Empreendedorismo Socioambiental, Armazém do Campo – Produtos da Terra, Cerâmicas Baluarte, COOPERAPAS, GREMAR, Periferia Sustentável (Instituto Favela da Paz), Quilombo do Ivaporunduva, Rede de Coletores de Sementes do Vale do Paraíba – COOPERE e SOS Abelhas sem Ferrão.
15h – 17h – Teatro Infantil. Diâ-U’tî’karo: A sucuri e o segredo dos pássaros
Com Coletivo Kari. Em uma época antiga, quando os animais podiam se comunicar com os humanos, Sami recebe a missão de ajudar o seu povo, instruído pela kumú (xamã) a ir atrás da sábia sucuri. Ao entrar na floresta amazônica, ele se perde, até ser resgatado pela grande cobra que o leva de volta para sua aldeia. No caminho, ela ensina a língua dos pássaros e mostra que nem todos eles estão felizes como imaginamos.
Ingresso – R$40,00 / R$20,00 / R$12,00
18h – Fafá de Belém – apresentação do show “Guitarradas do Pará”
O show “Guitarradas do Pará” celebra 50 anos de carreira da artista, unindo grandes sucessos e músicas do premiado álbum “Do Tamanho Certo para o Meu Sorriso”. Com arranjos marcados pela guitarrada paraense, o espetáculo mistura memória, identidade cultural e interação com o público, destacando a riqueza dos ritmos do Norte e a forte ligação de Fafá com Belém e sua história.
Ingresso – R$70,00 / R$35,00 / R$21,00
Programação completa em: sescsp.org.br/forumprecop
As mesas terão transmissão ao vivo pelo canal do Sesc SP no YouTube www.youtube.com/sescsp
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