Um estranho no paraíso

16/06/2023

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Por Duda Leite

O cineasta norte-americano Jim Jarmusch surgiu na cena do cinema independente, no início dos anos 1980, com seu longa Estranhos No Paraíso (1984). O filme trazia três outsiders entediados (John Lurie, Eszter Balint e Richard Edson) buscando diferentes maneiras de passar seus dias, ao som do blues de Screamin’ Jay Hawkins. Na época do lançamento, Caetano Veloso descreveu o filme como “uma série de imagens que pareciam capas de álbum de uma banda new-wave”. Na verdade, Jarmusch estava em busca da beleza poética no cotidiano, assim como um dos seus mestres, o diretor japonês Yasujiro Ozu.

Entre os ídolos de Jarmusch, o cineasta Samuel Fuller tem um lugar especial. Assim como Fuller, Jarmusch nunca se rendeu ao sistema hollywoodiano dos estúdios e sempre trabalhou de forma independente. Ambos cineastas transitaram por diferentes gêneros cinematográficos, incluindo westerns, comédias ácidas, melodramas e documentários. Além disso, os dois também trabalharam na frente das câmeras, em duas ocasiões dirigidos por um amigo em comum, o finlandês Mika Kaurismaki. A primeira vez na comédia Helsinki Napoli All Night Long (1987), e a segunda no documentário Tigrero – O Filme Que Nunca Existiu, que está disponível com exclusividade na plataforma Sesc Digital.

Jarmusch ficou animado ao saber sobre o relançamento de Tigrero no Brasil. O cineasta e músico esteve recentemente em uma turnê pela Europa com sua banda SQÜRL, formada com o multi-instrumentista Carter Logan. A SQÜRL se apresentou tocando ao vivo uma trilha sonora psicodélica para quatro curtas do fotógrafo e cineasta francês Man Ray. Uma das paradas da turnê foi em Helsinki, na Finlândia, onde Jarmusch reencontrou seu amigo Mika Kaurismaki.

Jim Jarmusch falou pelo telefone com o jornalista Duda Leite, direto de seu escritório em Nova York.

DUDA LEITE – Quais são suas primeiras memórias relacionadas a Samuel Fuller?

JIM JARMUSCH – Conheci Samuel Fuller no final dos anos 1970, quando estudava na NYU. Ele veio apresentar um dos seus filmes. Acho que era Dead Pigeon on Beethoven Street (1973) ou talvez Cão Branco (1982). Era um de seus filmes mais recentes. Eu havia comprado uma versão do livro Dead Pigeon on Beethoven Street e pedi para ele autografar. Foi engraçado, porque o livro era dedicado à sua filha. E dizia assim: “Para minha filha Samantha, que ainda não nasceu”. Ele pegou o livro e riscou a dedicatória dizendo: “ela nasceu há três anos!”. E então, autografou o livro para mim. Esse foi meu primeiro encontro com ele. Nos anos seguintes, tive a sorte de encontrá-lo várias vezes, em diferentes cidades, como Paris e Berlim, onde morei em 1987. Isso foi 10 anos após meu primeiro encontro com ele. Mika estava fazendo seu filme Helsinki Napoli All Night Long, e saímos para jantar alguns dias com Sam. Também visitei Sam algumas vezes em sua casa em Los Angeles, e me sentei no seu escritório na sua garagem. Porém, o mais incrível sem dúvida foi ter visitado o Brasil com ele, para o filme Tigrero.

DUDA – Qual foi o apelo para vir ao Brasil? Foi sua primeira vez aqui?

JIM – Sim, foi minha primeira vez. Antes mesmo do filme tomar forma, Mika me contou sobre as imagens que Sam tinha feito no Brasil, em 16mm, em 1954, para a preparação do filme Tigrero. Mika me contou sobre a ideia de Christa Lang para voltar ao Brasil e mostrar as imagens para os indígenas Karajá. Ele me contou isso antes mesmo da ideia do filme estar fechada. Eu nunca tinha estado no Brasil, mas minha mulher, Sarah Driver, havia estado no Festival do Rio um pouco antes. Ela havia me dito que eu tinha que ir, nem que fosse pelo menos para o Rio de Janeiro. Então, fiquei bem animado com a ideia. E, quando o filme aconteceu, fomos para o Rio e o Mato Grosso.

DUDATigrero – O Filme Que Nunca Existiu, é um filme difícil de definir. É um documentário, mas não exatamente. Também não é uma ficção, mas tem elementos narrativos. O que te atraiu no filme?

JIM – Havia a história muito interessante sobre o filme original, que Sam estava preparando. E o fato do filme nunca ter sido realizado. Isso dava um ar de filme fantasma, o que me atraiu. Além disso, qualquer oportunidade que eu tinha de passar um tempo com Sam, Christa e Mika era preciosa. (Os diretores) Aki e Mika são como irmãos para mim. E também havia o apelo de ir para um lugar onde eu encontraria uma cultura indígena remota. Todos esses elementos me interessavam. O filme em si, você tem razão, é um estranho híbrido. É uma espécie de filme-ensaio, uma espécie de documentário. Mas também tem elementos narrativos, é um filme de viagem e um filme etnográfico. Além disso, é um filme sobre a história do cinema. A ideia de que era um filme difícil de definir também era atraente para mim.

Jim Jarmusche recebe pintura facial
Jim Jarmusch recebe pintura facial indígena durante as filmagens de Tigrero. Foto: Sara Driver

DUDA – Acredito que um dos elementos mais interessantes da filmagem, deve ter sido conhecer os índios Karajá. Sei que você já tinha um interesse pelas culturas indígenas. Como foi conhecer os Karajá?

JIM – Eu não tinha ideia do que esperar. Eles eram uma mistura bem interessante entre uma aldeia isolada e aborígene, na forma como viviam, mas com alguns toques de modernidade. Em algumas cabanas, eles tinham TVs que ficavam ligadas passando novelas mexicanas. Mas eles se vestiam de forma tradicional, e tinham essas tatuagens circulares nos seus rostos, pintavam as pernas com listras pretas e vermelhas. Era uma mistura bem interessante. Eles eram desconfiados e curiosos sobre nós. Mika certificou-se de dar alguns presentes para eles, o que nos permitiu sermos aceitos. A coisa que eles mais queriam, era um uniforme de futebol verde esmeralda, para seu time. A cor da floresta. A cidade não indígena mais próxima, tinha um time de futebol, cujo uniforme era dourado. Então, a metáfora era bastante evidente. Depois de um tempo que estávamos lá, eles ficaram à vontade e curiosos. Eles nos contaram uma história, que não está no filme, sobre um homem alemão, que havia estado lá uns dez anos antes. Ele estava na beira do rio, perto de onde as crianças tomavam banho, e tinha uma espuma saindo da sua boca. Eles ficaram preocupados e o mataram. Mas, na verdade, ele estava apenas escovando os dentes com pasta de dente. Eles nunca tinham visto aquilo antes. Coisas assim eram meio chocantes. Eles haviam conseguido manter um distanciamento de certa forma. Eu adorava o fato de que os periquitos eram sagrados para eles. Eles podiam ir para onde quisessem nas suas casas, comiam sua comida, pousavam nas suas cabeças. Outra coisa da qual me lembro é que, quando era jovem, eu morava em Ohio, e costumava andar de canoa nos lagos da região. E os Karajá tinham essas canoas bem pesadas, feitas de um pedaço único de madeira. Subi sozinho o rio, e eles ficaram bastante desconfiados se eu conseguiria controlar a canoa. Eles não gostaram da ideia, mas eu insisti. Então, eles me deixaram levar a canoa, e eu desapareci no rio por um tempo. Fiquei explorando sozinho. Quando voltei para a margem do rio, metade da aldeia veio ver o que havia acontecido comigo. Ficaram bastante orgulhosos de eu ter conseguido manejar a canoa. E os Karajá gostavam muito de Samuel Fuller, porque ele era mais velho. Ele era o nosso líder. Apesar do Mika ser o líder em termos das filmagens, eles perceberam que nós tínhamos uma reverência em relação ao Sam. O que era apropriado. Tenho tantas memórias estranhas sobre essa viagem. Sem dúvida, foi uma experiência mágica.

DUDA – Não era perigoso navegar pelo Rio das Mortes, por causa dos jacarés?

JIM – Sim, haviam jacarés. Os Karajá nos disseram para tomar cuidado nas margens do rio, era perigoso entrar e sair do rio. Os jacarés ficavam escondidos nas margens do rio. Obviamente ainda havia as piranhas no rio. Mas também vimos os botos cor-de-rosa que eram lindos. Todo mundo na equipe ficou doente. Nós dormíamos na cidade mais próxima da aldeia. A eletricidade só funcionava metade do dia, se tivéssemos sorte. Nós comíamos os peixes do rio, que ficavam refrigerados apenas parte do dia, portanto estragavam. Todo mundo ficou doente, exceto Sam. Sam colocava molho de pimenta em tudo e tomava whisky. Ele foi o único que não ficou doente. Eu fiquei muito doente. Me lembro de passar um dia inteiro deitado na cama, enquanto observava os ratos passeando pelo quarto. Peguei uma infeção alimentar. E pegamos um voo horrível na volta. Tivemos que voar para Brasília. Nosso equipamento e nossa equipe eram muito pesados. Eles decidiram voar com metade do combustível. Isso não seria um problema se voássemos em linha reta. Porém, havia uma enorme tempestade no nosso caminho, e não tínhamos combustível para desviar. Portanto, tivemos que atravessar a tempestade no meio. Eu achei que ia morrer. E olha que eu já estive em situações bem estranhas na minha vida. Foi muito assustador. E Sam apenas fumava seus charutos. De alguma forma, conseguimos passar por aquilo e sobrevivemos.

Samuel Fuller durante as filmagens de Tigrero.
Samuel Fuller durante as filmagens de Tigrero.

DUDA – Eu soube que vocês foram a um desfile de moda. Como foi essa experiência?

JIM – Estávamos na cidade mais próxima à aldeia, e vimos um pequeno anúncio que dizia: “Fashion Show”. Foi bastante estranho ver aquilo no meio da Amazônia. Foi um desfile de moda muito exótico. O desfile era focado nas pessoas não-indígenas. Me lembro disso.

DUDA – Sei que você encontrou o Mika em Helsinki, recentemente. Ele e Christa mencionaram que estão animados com a ideia de fazer uma nova versão de Tigrero, uma espécie de Tigrero Redux. O que achou dessa ideia?

JIM – Ele mencionou isso. Eu prefiro não me comprometer com tanta antecedência. Vamos ver. Seria interessante ver como eles estão agora, o que aconteceu com eles. E também, preocupante e um pouco desesperador. Com essas pessoas destruindo tudo no Brasil. A equipe do governo Bolsonaro destruiu tudo o que é vivo.

DUDA – Isso agora é passado.

JIM – Sim, isso é bastante positivo. Espero que dure. Preciso dizer que não sei exatamente o que pensar sobre Tigrero – é um filme que desafia os gêneros, mas para mim, pessoalmente, foi uma época muito importante. Estava preparando meu filme seguinte, que eu faria um ano depois, Dead Man (1995), que também envolvia a história dos povos indígenas, só que na América do Norte. Portanto, poder ir ao Mato Grosso e ver os Karajá, conhecer sua cultura, que não havia sido assimilada pelos assim chamados “avanços” da forma como o homem branco vivia, foi muito importante. Eu já tinha a ideia de fazer Dead Man, mas essa experiência me guiou. Foi fascinante ter estado lá. E, Samuel Fuller foi um presente tão grande para a história do cinema. Qualquer oportunidade que eu tinha para passar um tempo com Sam era preciosa. Ele era muito engraçado e estranho. Uma figura! Eu amava Sam e sua família, Christa e Samantha. Foi uma experiência muito positiva.

DUDA – De que forma essa experiência influenciou seu filme Dead Man?

JIM – Foi uma grande influência, por eu estar inserido numa comunidade indígena, observando quais eram suas prioridades. Sam falava muito sobre o panteísmo, e a natureza como sendo a mais alta escala de poder. Era isso que fascinava o Sam por estar naquele ambiente remoto, no meio da floresta amazônica, com animais diferentes, prioridades diferentes a cada dia. Todas essas coisas me informaram ao fazer esse filme que incluía essa cultura indígena norte-americana. Porém, sempre tive esse interesse pela cultura indígena norte-americana, desde muito cedo. Alguma coisa clicou em mim, durante as filmagens de Tigrero.  

DUDA – Você nasceu em Ohio, nos Estados Unidos. De onde vem esse seu interesse pelas culturas indígenas?

JIM – Vem de algumas coisas diferentes. Começou quando eu era bem pequeno. Veio da minha desconfiança em relação aos sistemas de controle, de governo, leis, desconfiança das pessoas me dizendo: “é assim que o mundo funciona”. Sempre desconfiei do capitalismo e do imperialismo desde que comecei a aprender sobre história. Portanto, de alguma forma, sempre me interessei pelas culturas indígenas. Também desconfio das religiões organizadas. Me interesso pela espiritualidade indígena, por sua mitologia, seu interesse pela natureza. Acredito que as nações indígenas estão mais próximas de compreender certos mistérios da natureza. Todos estes elementos me atraíram para este tipo de pessoas que foram abusadas, erradicadas e que sofreram um genocídio. E muitos elementos de suas culturas parecem ter sido suprimidos, ou deixados de lado historicamente. Outro fator foi que, quando era jovem, minha avó que era descendente de alemães, irlandeses e escoceses, era muito interessada pela cultura dos indígenas norte-americanos. Então, desde que eu era pequeno ela me dava artefatos como pontas de flechas. Uma vez, quando era adolescente, ela me levou a uma viagem para o sul de Ohio para visitar cemitérios indígenas de certas tribos norte-americanas. Isso foi importante na minha formação. Ela me deu vários livros sobre as diferentes tribos. Isso ajudou a criar em mim um interesse por essas culturas subjugadas outsider que foram erradicadas.

DUDA – É fascinante saber que existiam culturas indígenas no sul de Ohio. Curiosamente, quando você menciona sua avó, imediatamente me vem à mente a Tia Lottie, do filme Estranhos No Paraíso (1984).

JIM – O personagem de Tia Lottie em Estranhos No Paraíso era bem mais parecida com minha avó paterna, que era tcheca e boêmia. Essa avó interessada nos indígenas, era minha avó materna. Ela realmente não tinha nada a ver com a Tia Lottie.

DUDA – Samuel Fuller é considerado o pai do cinema independente. Quais são seus filmes favoritos dele?

JIM – Essa pergunta é dificílima. Eu adoro O Beijo Amargo (1964), apesar de Sam não gostar muito desse filme. Acredito que Anjo do Mal (1953) e A Lei dos Marginais (1961) são dois de seus melhores filmes. Mas também amo Paixões que Alucinam (1963). Durante a pandemia, eu revi todos os filmes de Sam. E fiquei muito impressionado com Capacete de Aço (1951). Como é um filme minimalista e um ótimo filme antiguerra. Também adoro Dragões da Violência (1957). Agonia e Glória (1980) era um filme muito importante para ele. Mas meus filmes favoritos dele mudam sempre. Adoro a forma visceral como ele filmava. E não é fácil classificar Sam. As pessoas de esquerda o chamavam de reacionário, e as pessoas de direita achavam que ele era comunista. E, no final, ele não era nada disso. Era um humanista. E Sam era definitivamente antirracista. Uma coisa bem interessante em Capacete de Aço é que o protagonista é um soldado norte-americano que é claramente racista. Ele não gosta das outras culturas. Porém, no filme, ele só confia em dois personagens: um garoto coreano e um soldado negro. Isso é muito Sam Fuller. Apesar do personagem estar representando um racista, essas são as duas únicas pessoas que ele confia. Sam sempre fazia coisas assim. Ele era um diretor incrível. Tinha uma visão bastante interessante sobre os Estados Unidos. Eu assisto com prazer a todos os filmes de Sam Fuller. São tantos, Casa de Bambu (1955), No Umbral da China (1957)…a lista é enorme.

DUDA – Você se lembra qual foi a última vez que se encontrou com ele?

JIM – A última vez que me encontrei com Sam foi no seu escritório na sua garagem, em Los Angeles, após ele ter sofrido um derrame. Ele não conseguia falar direito. Eu me sentei com ele e com Christa, que ficava traduzindo o que ele dizia. Ela entendia tudo o que ele dizia. Conversamos sobre meu filme Dead Man e sobre O Portal do Paraíso (1980), de Michael Cimino. Foi a última vez que o vi, e pudemos conversar bastante, graças a Christa. Dava para ver que seus olhos se iluminavam quando ele tinha alguma ideia.

DUDA – Você acaba de voltar de uma turnê com sua banda SQÜRL. Como foi essa experiência?

JIM – Foram três semanas intensas. Foi exaustivo. Tocamos em muitos lugares, num curto espaço de tempo. Mas foi divertido, deu tudo certo. O público parece ter gostado. Nos apresentamos tocando trilhas para alguns belos filmes de Man Ray, filmes que tinham 100 anos. São poemas surrealistas, colagens cinematográficas. Não são filmes narrativos apesar de ter alguns elementos narrativos. São bastante inovadores e visuais. Nossa música é bastante psicodélica, portanto, mesclamos nossos sons psicodélicos com as imagens surrealistas, e a combinação ficou bem interessante. É sempre bom ver quando jovens ficam animados com o surrealismo.

DUDA – Quais são seus novos projetos?

JIM – Estou trabalhando em um novo filme narrativo, mas como sou supersticioso, não posso dizer nada a respeito. Estou no processo de fechar o orçamento. Tentando juntar o elenco e começar a filmar. Isso deve acontecer até o final desse ano, início do próximo. Também acabo de lançar um livro com colagens minimalistas. E vou ter uma exposição em Nova York, e possivelmente uma outra em Paris. SQÜRL tem um novo álbum sendo lançado em maio, vamos promover esse álbum. E tenho alguns outros projetos musicais. Acabei de fazer um remix de um dos poemas de Rimbaud, que foram gravadas por Patti Smith. E espero contribuir com mais uma música com Patti. Estou com vários projetos novos, relacionados à arte, música e ao cinema. É possível que os curtas do Man Ray sejam apresentados em maio em Cannes. Estamos tentando lançar um Blu-ray com os curtas e a música que compusemos. Mas ainda queremos nos apresentar ao vivo. Tenho muita coisa rolando.


TIGRERO – O FILME QUE NUNCA EXISTIU
Dir.: Mika Kaurismäki | Brasil, Finlândia | 1994 | 75 min | Documentário | Livre

Em 1993, Samuel Fuller leva Jim Jarmusch em uma viagem ao Brasil, subindo o rio Araguaia até a vila de Santa Isabel do Morro, onde 40 anos antes o famoso produtor Zanuck havia enviado Fuller para explorar uma locação e escrever um roteiro para um filme baseado em um tigrero, um caçador de onças, que seria estrelado por John Wayne.

Assista gratuitamente em sescsp.org.br/cinemaemcasa

Disponível até 20.10.2023

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