Alessandro Marson: “A telenovela deve ser janela e espelho da sociedade”

31/08/2023

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NO MÊS EM QUE A TV BRASILEIRA COMPLETA 73 ANOS, AUTOR DE “ELAS POR ELAS”, NOVA NOVELA DAS SEIS, EXPLICA COMO SE CONSTRÓI UM FOLHETIM E REFLETE SOBRE AS TRANSFORMAÇÕES QUE O GÊNERO VEM SOFRENDO

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Por Luna D’Alama

A primeira transmissão televisiva da América Latina aconteceu em São Paulo, em setembro de 1950, com a inauguração da TV Tupi, iniciativa do empresário Assis Chateaubriand (1892-1968). Setenta e três anos depois, no mês em que a TV brasileira faz aniversário, o novelista Alessandro Marson, que soma mais de duas décadas como autor da TV Globo, conversa com a Revista E sobre os desafios de produzir um dos gêneros narrativos mais simbólicos e influentes da cultura nacional.

Nascido em Águas de Lindóia, no interior de São Paulo, o roteirista queria, inicialmente, ser ator para ingressar no meio artístico. Fez curso de teatro, tirou o registro profissional e atuou em algumas peças amadoras. Foi no palco que descobriu a dramaturgia – em obras de Shakespeare (1564-1616), Molière (1622-1673) e Nelson Rodrigues (1912-1980). Aos 28 anos, já formado em jornalismo e tendo atuado como repórter e assessor de imprensa, Marson se inscreveu em uma oficina de roteiro na Globo e passou a fazer os discursos de eliminação do Big Brother Brasil. Foi aí que descobriu que não queria mais ser ator, e sim autor.

Além de se concentrar em tramas que revisitam a História do Brasil, como Novo Mundo (2017) e Nos Tempos do Imperador (2021) – escritas em parceria com Thereza Falcão –, o novelista colaborou no roteiro de várias produções, como O Profeta (2006), Cordel Encantado (2011) e o sucesso de audiência Avenida Brasil (2012), de João Emanuel Carneiro. Com previsão de estreia para o dia 25/9, o remake de Elas por Elas – folhetim de 1982 assinado por Cassiano Gabus Mendes – é a nova aposta da dupla Marson e Falcão. Originalmente exibida no horário das sete, a obra agora vai para a faixa das seis, com direção artística de Amora Mautner. Aliás, Marson recorda que a primeira novela da qual tem lembrança, aos 12 anos de idade, é justamente Elas por Elas. “Esse é um projeto que sempre quis fazer porque tenho uma ligação afetiva com essa história”, conta.

Neste bate-papo, Alessandro Marson explica como nasce um folhetim, o que é uma obra aberta e como se dá a construção de personagens, além de refletir sobre a importância da vilania para o fluxo narrativo e sobre as transformações que o gênero vem sofrendo nas últimas décadas.

Ouça, em formato de podcast, a conversa com Alessandro Marson. O bate-papo é mediado pelo jornalista Guilherme Barreto, editor assistente da Revista E

DENTRO DA ENGRENAGEM

Antes de começar a ser gravada, uma novela tem uma grande parceria entre autor e diretor. A gente fala muito sobre como vai ser a história, como será contada. O processo parte do autor, fazemos uma sinopse, que resume a novela inteira. Qual a premissa? Por que contar essa história agora? Qual o objetivo? Quem é o nosso protagonista e antagonista e o que eles vão fazer ao longo de oito meses de exibição? Quais são os núcleos? A sinopse, que tem de 50 a 100 páginas, é entregue à emissora, como se fosse a novela em versão de livro. A partir do momento em que a sinopse é aprovada, você ganha uma data de exibição. Então, o autor escreve 24 capítulos, ou seja, um mês de novela, totalmente às cegas, sem saber se aquilo vai para o ar, quem vai dirigir ou atuar. Na sequência, entram a direção e a produção. Com o diretor, o autor tem trocas artísticas, falamos de tudo, desde a escolha do elenco até cenários, figurinos, tudo o que o autor imaginou e o diretor vai concretizar. Com a produção, nosso contato é sobre coisas técnicas, número e tempo de cenas, quais serão gravadas, se são externas ou em estúdio. O Gilberto Braga (1945-2021) dizia que é impossível fazer novela, porque muita coisa pode dar errado, mas só não é porque a gente faz. É quase um milagre que a novela seja feita e exibida no Brasil, porque são muitas variáveis envolvidas.

OBRA ABERTA

No Brasil, a novela é gravada à medida em que é exibida. Dessa forma, recebe informações de fora durante o processo. É um caminho de mão dupla. Durante a pandemia, esse modelo de obra aberta não foi possível, e as novelas deixaram de ter esse diálogo com o público. Isso é importante para fazer correções de rota e, eventualmente, atender a desejos das pessoas. Algumas, inclusive, assistem às novelas e as comentam em tempo real, no Twitter e em outras redes sociais. Claro que esse público não é, necessariamente, o mesmo da novela, a gente tem que saber distinguir. Mas ali aparece a repercussão, o que está dando certo ou não, pelo menos naquele universo. Você também percebe o retorno quando sai na rua – o que as pessoas estão falando, se estão gostando. Quando a novela tem mais ou menos um mês no ar, também é feita uma pesquisa com espectadores. São vários grupos, divididos por quem assiste à novela todo dia, ocasionalmente ou não assiste; por classe social (ABCDE) e por faixa etária. Você consegue entender como aquilo está batendo nas pessoas. Fora isso, há o seu feeling como espectador. Eu assisto aos capítulos quando são exibidos, vejo o que está dando certo, e faço correções de rota. Acredito que a novela vai se segurar na TV aberta enquanto for uma obra aberta. E isso deve durar um bom tempo ainda. Se ela for para o streaming, como uma obra fechada, vai virar outra coisa. Deverá ter menos capítulos e se parecer mais com uma série, com correções no máximo de uma temporada para a outra. Acho que a tendência da TV aberta é ficar cada vez mais focada no ao vivo: em transmissões esportivas, shows de música e reality shows que precisam da participação do público.

Tem que conquistar a audiência pela emoção. Aliás, esse é o grande segredo de toda novela.

Alessandro Marson

PAUTAS SOCIAIS

A novela joga na mesa temas sociais (como clonagem, tráfico de pessoas, deepfake, relações tóxicas etc.), principalmente a das nove – que tem maior audiência e repercussão. Das três faixas de horário, a das 21h é a que vai mais para o realismo, o factual. O primeiro beijo gay da TV Globo, por exemplo, foi em Amor à Vida (2013), protagonizado por Mateus Solano e Thiago Fragoso. É uma pauta que vem de um desejo social de pessoas LGBTQIA+, que querem se ver representadas na TV. Todos nós queremos ser representados e a telenovela é, ao mesmo tempo, uma janela e um espelho da sociedade. No horário das seis, a maioria [dos enredos] é de época, e não há exatamente esse compromisso com pautas sociais, mas você pode inserir temas atuais nessas histórias. Inclusive, não faz sentido se não for assim, porque a novela precisa falar com o tempo em que é exibida. As das sete, por sua vez, são de humor. Claro que podem trazer assuntos sérios também, mas de outra maneira.

CONSTRUÇÃO DE PERSONAGENS

No trabalho do autor, nos valemos de diferentes mundos, personagens, épocas. Óbvio que devemos ter responsabilidade na pesquisa e criação, mas damos voz a pessoas e seres que são totalmente diferentes de nós. O grande segredo é não transformá-los em panfleto – não fazer com que os vilões fiquem o tempo todo falando: “Olha como eu sou malvado!”. Eles têm que ter humanidade, como os heróis. A construção de personagens passa por um grande trabalho de pesquisa, mas o que determina as personagens é a história que você quer contar. A partir do momento que você a tem, sentirá necessidade de determinado grupo para cumprir funções específicas dentro da história. O mais bacana é criar personagens que entrem em conflito o tempo todo, seja físico, moral, de ideias, valores. Se você tem medo de criar um vilão politicamente incorreto, está fazendo alguma coisa errada. Pois o que se precisa como contraponto ao politicamente correto é o incorreto.

FORÇA MOTRIZ

Uma característica da novela, do melodrama, é o vilão ser a grande força motriz da história. Isso faz com que as pessoas acabem gostando dos vilões, porque percebem que são eles e elas que fazem a história acontecer. O vilão é catártico. Para você ter um grande herói ou heroína, precisa de um grande vilão ou vilã. Deve ter conflito e combate o tempo todo. Pelas características da novela e pelas limitações morais que os heróis têm, quem acaba fazendo com que a história ande, geralmente, são os vilões. Eles fazem coisas para os mocinhos se mexerem. São eles que roubam, matam e cometem outros atos condenáveis. Avenida Brasil (2012), por exemplo, tentou inverter essa lógica e criar uma heroína que fizesse coisas condenáveis também. E deu no que deu: muito certo! Porque você tinha o embate real de forças entre Nina e Carminha, e a proposta era esta: uma heroína que agisse como vilã.

REPRODUZIR A VIDA

Acho que tudo tem uma lógica. A gente claramente vive num roteiro escrito por o que se pode chamar de Deus, destino, energia. Se analisarmos nossas vidas, uma hora tudo começa a se conectar e a fazer algum sentido. Então, o trabalho de ficção tenta reproduzir a vida, claro que de uma maneira mais humilde. Porque a nossa vida tem centenas de milhares de conexões, e os personagens das novelas têm muito menos. Então, a gente pega fatias da vida e tenta reproduzir esse trabalho de Deus, do destino, do grande autor das vidas de todo mundo. E a gente só obtém êxito quando consegue fazer com que as pessoas acreditem naquilo de alguma maneira, tenham empatia com as personagens e consigam se colocar no lugar delas. Aí você, como autor, cumpriu seu papel.

REALIDADE E FICÇÃO

A ficção histórica é um gênero muito praticado fora do Brasil. Há muitos exemplos, como a série The Crown (2016-). É óbvio que aquilo é ficção, mas baseada em fatos reais e em pessoas que estão vivas – um caminho ainda mais perigoso. Se a gente fosse tentar dar aula de história no horário das seis, fracassaria. Tem que conquistar a audiência pela emoção. Aliás, esse é o grande segredo de toda novela. A partir do momento que você faz um pacto de emoção, consegue passar informação. É hora de curtir, chorar, torcer, ficar com raiva. Quando surgiu a ideia de Novo Mundo (2017), a gente [Alessandro e Thereza Falcão] queria fazer uma novela de herói, de uma pessoa que sacrifica a própria vida em nome do povo. Nosso herói era o Joaquim [Chay Suede], que abriu mão de um monte de coisas para ajudar a construir este país. Depois, a gente achou que a história de Dom Pedro I e Domitila tinha muitos ingredientes novelescos. Além disso, a Imperatriz Leopoldina é, essencialmente, uma personagem de melodrama, por tudo que teve que suportar por amor. O final dela, na vida real, foi muito triste, então mostramos apenas o seu triunfo, que é a coroação junto a Dom Pedro I. Fazer adaptações para o bem de uma história é totalmente válido. Só acho que não se pode trapacear na essência das personagens, modificar seu caráter. A gente ensinou corretamente como foi a vida da Leopoldina, que ninguém conhecia no Brasil. Depois da novela, as pessoas passaram a saber que foi ela quem assinou a nossa independência. Também entendo os historiadores que criticam, respeito o trabalho deles. A gente faz televisão para um público muito grande. Se não for capaz de lidar com críticas, está fazendo a coisa errada.

Os atores Selton Mello e Mariana Ximenes em cena da novela Nos Tempos do Imperador (2021). Foto: Globo Divulgação.
Os atores Selton Mello e Mariana Ximenes em cena da novela Nos Tempos do Imperador (2021). Foto: Globo Divulgação.

AUDIÊNCIA SELETIVA

Hoje o público está mais seletivo. Para uma novela fazer sucesso, é mais difícil. Gilberto Braga (1945-2021) dizia que, nos anos 1980 e 1990, uma novela fazia sucesso quando todo mundo assistia e falava bem, enquanto fracassava quando todo mundo assistia e falava mal. Todo mundo via porque não havia opções. Hoje é diferente. Se não gostam, as pessoas abandonam novelas, séries, estão desapegadas. Na década de 1980, havia cinco canais de TV aberta e era isso que você via – para curtir ou criticar.  Então, óbvio que hoje nenhuma novela vai dar 60 pontos de audiência. Não existe mais isso. Mas, ao mesmo tempo, o streaming possibilita que uma obra seja vista por mais tempo. O que acho que faz a diferença hoje, mais do que a audiência, é a repercussão da novela: se as pessoas estão falando dela, mesmo que não tenha uma audiência enorme. O sucesso ou a indiferença é facilmente identificável.

RESPOSTAS IMEDIATAS

Sinto que, com a internet, está tudo muito imediatista. As pessoas não dão o tempo para que aquela história se desenvolva. Elas querem respostas imediatas a tudo. Se uma personagem, por exemplo, é gorda e alguém a xinga, ela tem que reagir e falar na mesma hora. Mas, às vezes, a pessoa pode aguardar um pouco, sofrer com aquilo e depois ter a reação. Hoje, porém, exige-se que a reação ao politicamente incorreto seja imediata, e às vezes você não tem tempo para desenvolver uma história, porque tem que privar os personagens de qualquer sofrimento. Todos têm que ser absolutamente combativos, com um discurso na ponta da língua, sabendo exatamente como falar e agir. A gente não é assim. Às vezes, a gente comete erros, fica quieto(a), engole sapos, sofre e só vai reagir depois. Ou nunca vai reagir. Enfim, acho que esse imediatismo existe muito por causa da internet, e acaba atrapalhando o desenrolar de uma novela.

PARCERIAS E COLABORAÇÕES

Há diferentes formas de escrever telenovela, não existe uma regra, algo sacramentado. Cada autor encontra o seu jeito de trabalhar. Glória Perez, por exemplo, não tem colaboradores, mas trabalha com um grupo de pesquisadores, que lhe fornece material, e então ela escreve sozinha. Já o Walcyr Carrasco faz a maior parte do texto, passa a seus colaboradores, que fazem uma revisão e redação final, para então devolver o resultado ao autor. Eu, que trabalho em dupla com Thereza Falcão, me reúno diariamente com ela, e a gente faz as escaletas, ou seja, as estruturas de cada capítulo. Se um capítulo tem 30 cenas, a gente decide o que acontece em cada uma, quais são os personagens, os cenários, sobre o que vamos falar. Aí mandamos essas escaletas aos colaboradores. Eles, então, transformam aquele capítulo em uma forma narrativa, dramática, com diálogos, começo, meio e fim. Cada colaborador faz um capítulo inteiro, e aí todos nos devolvem para trabalharmos em cima e fazermos a redação final. Juntamos seis capítulos, que formam um bloco de segunda a sábado, e enviamos semanalmente à produção. É um trabalho bem intenso.

TV É COLETIVA

Como autor, você dá o primeiro passo, mas a novela não é sua. É também do produtor, do diretor, do elenco, dos câmeras, dos maquiadores, dos figurinistas. Digo sempre que, se o texto é ruim, nada vai salvá-lo. Um bom diretor não salva um texto ruim, um elenco ótimo não salva um roteiro ruim. Você, como autor, tem a obrigação de oferecer uma história boa, mas isso também não quer dizer que vai dar certo no final, porque há muitas variáveis que podem fazer com que aquilo dê errado. Por isso é importante que a história converse com a época em que for exibida. Há novelas, como Avenida Brasil (2012), que viram fenômenos porque passam no momento exato em que o país está querendo vê-las. Acredito que essa produção seria um sucesso em qualquer lugar, e já foi exibida no mundo inteiro, mas aqui foi um fenômeno. Uma dessas novelas que acontecem a cada dez anos. Tinha uma ótima história e foi exibida na hora certa.

TRANSFORMAÇÕES TEMPORAIS

Nos anos 1980, os autores Silvio de Abreu e Cassiano Gabus Mendes revezavam-se no horário das sete, faziam uma dobradinha. Até esse período, a novela era um processo bastante artesanal. Depois, foi se industrializando, virando um produto mais complexo. Nos anos 1990, chega a TV a cabo com as sitcoms [séries de comédia], como Friends. Começamos a ter mais acesso ao que era produzido fora do Brasil e a tudo o que acontecia naquela época. A partir de 2011, chegou o streaming ao Brasil, com essa enxurrada de séries, minisséries, e tudo isso foi enriquecendo o país. A gente era muito restrito à telenovela, e a chegada dessas novas mídias, desses novos formatos, foi transformando a novela também. Além disso, na minha opinião, o que mais mudou na telenovela, ao longo do tempo, foi a rapidez com que as coisas têm acontecido. Se a gente fizesse uma versão de Elas por Elas da forma como foi contada entre maio e novembro de 1982, teria 60 capítulos. Mas precisamos de 160, com 25 páginas cada. Então é óbvio que vamos acrescentar coisas, incluir novas histórias. Porque, até um tempo atrás, a telenovela tinha um problema no início, enrolava, enrolava, enrolava, e aí no final se resolvia. Hoje, você tem que ter um plot twist [reviravolta inesperada no roteiro] a cada semana, algo que mude, que faça aquela história seguir outro rumo. E aí você também usa as tramas paralelas para isso.

INFLUÊNCIAS AUDIOVISUAIS

A novela sofre muita influência do cinema e, agora, das séries. E da forma como filmes e seriados são feitos. Mas a novela tem sua essência que não pode se perder. Se você tenta contar uma novela como uma série, vai fracassar. A novela tem alguns cânones, embora comece a incorporar temáticas, estéticas e formas de contar das séries – sem deixar de ser novela. Uma série conta a história pelo caminho mais curto, enquanto a novela segue o mais longo. O legal da novela é percorrer esse caminho maior oferecendo uma boa paisagem, para que as pessoas não sintam que estão sendo enroladas. Enquanto uma série só tem cenas importantes para o avanço da trama, a novela tem cenas de preparação, de consequência, de recapitulação do último capítulo – porque a maioria do público não assiste a todos, mas apenas dois ou três por semana. Então, você tem que fazer essa atualização constantemente, além de repercutir o que aconteceu e preparar para o que vai acontecer. Hoje, por causa das séries, houve uma evolução na forma e na estética narrativas, principalmente do visual – não são mais apenas “cabeças falantes” em plano e contraplano.

Ouça, em formato de podcast, a conversa com o autor de novelas Alessandro Marson. A mediação do bate-papo é do jornalista Guilherme Barreto, editor assistente da Revista E:

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