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Árvores mais antigas de São Paulo

Árvores mais antigas de São Paulo
 

Revista E Sesc São Paulo - Almanaque Paulistano junho/2016

Originalmente, São Paulo era uma região tomada pela Mata Atlântica. Com o processo de urbanização, as árvores nativas foram dando lugar a ruas, calçadas, construções e fios de eletricidade. Hoje, há raras espécies sobreviventes na capital, mas as poucas que resistiram podem ser consideradas verdadeiros monumentos biológicos da cidade.

História

A árvore mais antiga de que se tem registro na capital paulista é a Figueira das Lágrimas. Com cerca de 200 anos, o exemplar da espécie Ficus organensis está localizado em um terreno particular na Estrada das Lágrimas, no bairro do Sacomã, Zona Sul da capital.

O nome “Figueira das Lágrimas” foi dado quando o local servia como um espaço de despedida dos viajantes que partiam para o Porto de Santos, no litoral. A primeira citação à árvore está nos registros do viajante português Emilio Zaluar, em 1861.

Outros exemplares

Em 2012, a Fundação SOS Mata Atlântica lançou a campanha "Veteranas de Guerra", em que mapeou outras árvores antigas de São Paulo. Entre elas, há exemplos em pleno centro da cidade, como o Chichá do Largo do Arouche, o Jatobá do Parque da Luz e a Figueira do Piques, no Largo da Memória. Esta última, uma das maiores árvores da região central, está localizada junto ao obelisco do Piques, monumento mais antigo de São Paulo. Outros exemplos de árvores centenárias são o Jequitibá-branco do parque Trianon e a Figueira do Parque do Carmo.