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Editorial

É próprio das artes a intersecção de linguagens; o reinventar-se a partir do encontro com outras formas de se expressar. As artes encontram as brechas, ocupam os lugares vagos, recriando-se incansavelmente. Constroem, a cada instante, novos referenciais. Não há fronteiras entre o antigo e o novo, o clássico e o contemporâneo, pois sempre é possível (re)criar. Não seria difícil, portanto, imaginar que as artes estariam presentes também em novos contextos tecnológicos, como o que ocorre no mundo dos jogos eletrônicos. Música, artes visuais e narrativas se fundem numa nova proposta de fruição dessas linguagens, em que o jogador é também um protagonista. É o que mostra a reportagem desta edição da Revista E.

As novas tecnologias também vêm alterando o modo como se faz política, como contam, em Entrevista, Enrica Sabatini e Davide Casaleggio, coordenadores do Movimento Cinco Estrelas (M5S), considerado o terceiro maior “partido” da Itália. Em Depoimento, o diretor e ator japonês Yoshi Oida fala sobre o que é essencial para as artes. O psicanalista Contardo Calligaris é o convidado de Encontros deste mês. E, no Inéditos, a poesia de Luci Collin. Boa leitura!

Danilo Santos de Miranda
Diretor Regional do Sesc São Paulo