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Parasitoses em idosos e seus animais de estimação: implicações na educação para a saúde

Introdução

No ano de 2011, Ely et al. (2011)1 aventaram a possibilidade de rever alguns dos elementos encontrados no artigo “Prevalência de enteroparasitos em idosos”, possibilitando assim uma maior reflexão entre os autores, que atuam nas áreas da Gerontologia Biomédica, Biologia e Educação. Desse modo, educadores e cuidadores de idosos poderão ter acesso a essas reflexões, aproveitando esses elementos em seu cotidiano e em suas atividades docentes, além da divulgação aos idosos que possuem animais de estimação.

Envelhecimento humano e Educação para a Saúde A população vem envelhecendo cada vez mais, e isso é uma realidade em todo o mundo. Esse processo desperta a necessidade de que se conheça e sejam implementadas medidas que agreguem mais saúde e qualidade de vida para esta população cada vez mais longeva. Assim como internacionalmente existem desigualdades interpessoais e uma rapidez com que ocorrem essas modificações também na população brasileira, aponta-se para a necessidade e complexidade crescentes na atenção às demandas dessa nova faixa2.

Entre outros elementos, destaca-se que a transmissão de geo-helmintos está diretamente relacionada às condições de vida das comunidades urbanas e rurais, já que esses paraitos apresentam uma alta prevalência entre as populações de baixo nível socioeconômico em nosso país, nas quais os padrões de vida, de higiene ambiental e de educação sanitária são inadequados e deficientes3. Cabe destacar que, no Brasil, as enteroparasitoses figuram entre os principais problemas de saúde pública e de saneamento básico.

As campanhas de controle e erradicação das enteroparasitoses não requerem grandes financiamentos, capacidade humana e equipamentos médicos complexos ou de alta tecnologia, mas uma imediata conscientização das populações sobre higiene e
educação sanitária e uma urgente campanha no tratamento em massa4,5,6.

Neste sentido, na década de 1980, já se chamava a atenção para os diversos níveis em que isso poderia e deveria desde então ser realizado em nível pessoal, familiar e institucional7. Os geo-helmintos são prevalentes em países em desenvolvimento, nos quais fatores como clima, tipo de solo e saneamento, aliados ao comportamento humano, dificultam seu controle e erradicação.

Mas não é somente nesses países, pois a Giardia lamblia, com distribuição geográfica cosmopolita, apresenta a transmissão  interpessoal, por meio dos cistos infectados4. A Entamoeba histolytica, também com distribuição geográfica cosmopolita, é prevalente principalmente nas regiões onde não foi realizado o saneamento básico6.

As pessoas, cada vez mais, viajam entre os continentes, com variados meios de transporte, em diferentes estações do ano, frequentando diversos ambientes, alimentando-se de diversas formas, sendo cada vez mais difícil detectar o estágio de contaminação.

A transmissão dos parasitos intestinais ocorre por meio da ingestão de cistos de protozoários e de larvas e ovos de helmintos, por intermédio da água, dos alimentos e de mãos contaminados com resíduos fecais7.

Com o advento dos alimentos exóticos houve um lento e agressivo retorno às enteroparasitoses8,9. As infecções podem ser prevenidas pelo cozimento dos alimentos e pela potabilidade da água. Entretanto, em alguns países, a cultura de comer alimentos
crus ou mal cozidos reforça a tradição de que o cozimento destrói seu sabor e suas propriedades nutricionais.

As principais doenças parasitárias transmitidas pela água e por alimentos são: amebose, giardose, balantidiose, cicloisosporose, crisptosporidiose, ciclosporose, toxoplasmose, ascaridiose, triquinelose, capilariose, clonorquiose, metagonimose, opistorquiose, paragoniomose, fasciolose, hidatidose, teniose, cisticercose e difilobotriose8,10.

De outra forma, a contaminação ocasionada por material fecal de animais domésticos está diretamente relacionada com os hábitos culturais da população11. A transmissão do parasito ocorre por meio do contato indireto com as secreções ou os excrementos do animal, de água ou alimentos por ele contaminados e mediante o contato direto entre o homem e os animais12.

Neste sentido, cães e gatos ocupam posição privilegiada entre os animais de estimação na preferência das pessoas idosas. Com o aumento do número de animais de estimação nos centros urbanos, a exposição humana aos parasitos também aumentou. Embora os cães e gatos sejam, muitas vezes, considerados “membros da família”, é importante enfatizar que eles podem ser vetores de infecções por enteroparasitos12,13,14.

O homem tem um convívio mais íntimo com cachorros e gatos, dentro de casa, mesmo na sua cama, ou por meio de carinhos e beijos. Esses animais domésticos são frequentemente infectados por diferentes helmintos e protozoários, mesmo aqueles confinados em suas casas.

Os cães e os gatos albergam diferentes parasitos. Ao infectar o ser humano acidentalmente, diferentes larvas desses animais são incapazes de evoluir, não chegando à maturidade sexual15. No material fecal do gato, o maior risco de infecção é pela toxoplasmose. A toxoplasmose pode ser grave quando infecta mulheres grávidas12,16.

Pesquisando parasitoses em idosos e seus animais de estimação

A pesquisa de Ely et al. (2011) (aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da PUCRS, conforme a Resolução nº 196/96 do CNS, sob o nº 09/04738) é uma pesquisa transversal, com uma população de 310 idosos, dos quais 163 frequentavam um ambulatório geriátrico e 147 eram idosos moradores de duas Instituições de Longa Permanência (ILP). Os dados foram coletados entre setembro de 2009 e novembro de 2010, com todos residentes em Porto Alegre-RS.

Todos os idosos responderam a um questionário sobre dados socioeconômicos e de higiene. Os idosos do ambulatório geriátrico que possuíam animais de estimação responderam a um questionário de inquérito sobre seus animais domésticos. Para permitir uma melhor obtenção de dados, foram elaborados dois questionários distintos, levando em consideração o estilo de vida diferenciado entre os idosos institucionalizados e os que viviam em suas residências1.

Dos 310 idosos, 163 do ambulatório geriátrico e 147 provenientes de duas ILP, foi constatado que a média de idade desses idosos era de 78,6±8,4 anos e que 77,1% eram do sexo feminino e 22,9%, do sexo masculino. Na literatura esta distribuição de bem mais mulheres que homens vivos corresponde aos achados, mas não nesta proporção, lembrando que esses idosos são apenas uma amostra não estratificada, obtida por conveniência, isto é, que gostaria de participar de uma pesquisa. Em contrapartida, esses participantes da pesquisa que têm animais também não representam a população1.

A prevalência de enteroparasitoses entre homens e mulheres foi semelhante tanto nos idosos institucionalizados quanto nos pacientes do ambulatório geriátrico. O resultado pode ser observado em outros estudos, indicando que as infecções por enteroparasitos não dependem do sexo/gênero5,17,18,19. A prevalência de enteroparasitoses diagnosticada nos idosos foi de 12,9%1.

Os idosos com idade acima de 80 anos apresentaram uma taxa de infecção por enteroparasitos menor (7,3%) do que os idosos de 60 a 79 anos (33,3%) (P=0,029). Como foi questionado aos idosos sobre os seus hábitos de vida e de higiene, ficou caracterizado que os que relataram trabalhar no jardim e na horta apresentaram uma prevalência de enteroparasitoses de 13,6%, ao passo que, para aqueles que não trabalhavam, a taxa de infecção foi de 12,6%1.

O hábito de não lavar as mãos após defecar mostrou uma maior taxa de infecção por enteroparasitos (21,7%), demonstrando uma diferença estatisticamente significativa (P=0,05). O hábito de lavar ou não lavar as mãos antes das refeições não mostrou diferença quanto à taxa de infecção de parasitoses. Cabe ressaltar que uma intervenção em termos de Educação para a Saúde possivelmente poderia modificar esses hábitos, em um sentido de ressaltar a necessidade de higiene antes e depois do preparo de alimentos, de refeições e de defecar1.

A prevalência de enteroparasitoses nos idosos que frequentaram o ambulatório geriátrico foi maior nos que possuíam no máximo o Ensino Fundamental completo (14,7%), ao passo que os idosos que estudaram até o Ensino Médio ou mais tiveram 3,7% de positividade (P=0,099). A colocação de cartazes em locais públicos e a distribuição de materiais instrucionais adequados contribuem para a conscientização da população.

As pessoas com menor escolaridade têm mais dificuldade de assimilar informação que não faz parte do seu dia a dia e, portanto, merecem mais atenção desde o ponto de vista educacional, bem como pelo desconhecimento do uso de materiais de higiene. Esses dados reforçam que os maiores índices de infecções por enteroparasitos estão entre as populações com pouca educação e baixo nível socioeconômico, nas quais os padrões de vida, de higiene ambiental e de educação sanitária são inadequados e deficientes20,21,22,23,24.

Em relação à moradia, o índice de infecção por enteroparasitos foi maior nos idosos que residiam em casa (15,6%), ao passo que os que residiam em apartamento não apresentaram enteroparasitoses (P=0,014). Evidentemente, morar em casa facilita o contato com o ambiente externo, favorecendo o contato com o solo, que é um dos fatores importantes para a infecção humana por meio de geo-helmintos1,25,26.

Entre os idosos do ambulatório geriátrico, 65 possuíam animal de estimação e, entre estes, 12,3% apresentaram infecção por  enteroparasitos, ao passo que naqueles que não possuíam animais de estimação a taxa de infecção foi de 13,3%1.

Nem todos os idosos que tinham animal de estimação trouxeram as fezes dos animais para a realização do EPF, portanto o exame foi feito nas fezes de 39 animais (cães e gatos). Os resultados mostraram que não houve associação entre os parasitos de animal e os de seu dono, pois nenhum idoso que possuía animal de estimação parasitado apresentou positividade no EPF1.

Os parasitos não patogênicos foram os mais frequentemente encontrados nos idosos: 47,9% eram Entamoeba coli e 29,2% Endolimax nana. O parasito intestinal mais prevalente nos cães foi o Trichuris spp1. A despeito dos baixos índices de infecção por enteroparasitos nos idosos que possuem animais domésticos deste estudo, deve-se levar em consideração que o cuidado com a saúde do animal de estimação e do ser humano inclui o controle das infecções parasitárias, especialmente em crianças e idosos, que são as populações mais suscetíveis11,13.

As infecções por enteroparasitos podem ser controladas com eficácia quando o nível socioeconômico e de educação formal são mais elevados. Melhor ainda quando são implantadas outras medidas, como constante Educação para a Saúde, implementação de medidas de autocuidado, avaliação do estado nutricional da população, sem deixar de lembrar as medidas sociossanitárias e outros aspectos de Saúde e de Educação.

Tradicionalmente, a Educação Sanitária visa promover os hábitos de higiene, favorecer uma nutrição adequada e criar condições ambientais condizentes ao sadio desenvolvimento físico, social e mental da população em geral4,20,22,24.

Reforçando estes achados quantitativos, nas conversas entre os pesquisadores envolvidos, percebe-se que, no convívio com os idosos, fica claro que tiveram dificuldade em colher sua amostra fecal, pois muitos sentiram-se constrangidos, mais por falta de entendimento (no sentido de não saber o que eram “fezes” e muitas vezes nem o que era “cocô”), e isso pode denotar uma dificuldade em termos de autoeducação, dificuldade para entender instruções (no caso, sobre a de colheita de fezes), tanto escritas quanto verbais, até mesmo poderia ser por sentirem-se envergonhados pelo fato de terem de entregar o material no “potinho”.

Essa observação foi feita principalmente no momento em que os pesquisadores recolhiam as amostras, pois muitos idosos davam uma desculpa por não ter conseguido coletar e, quando coletavam, entregavam a amostra com timidez e esta enrolada em papel de presente, jornal e em várias sacolas.

Os pesquisadores também relataram que os idosos foram bastante sinceros ao responder aos questionários, pois falaram sem  pudor da falta de hábitos de higiene, como, por exemplo, saber que tinham de lavar as mãos após defecar e antes das refeições, que sempre “lembravam” de realizar, ou, como disseram alguns, “preguiça de lavar as mãos”.

Outro dado qualitativo importante foi a não realização frequente do EPF e o uso das denominadas “medicações caseiras”,  normalmente “chás e óleos para matar as bixas”. Os idosos das ILP tinham pouco contato com os animais e, por estarem em uma instituição, os cuidados com a higiene do local e dos alimentos eram favoráveis para o baixo índice de parasitos. Como as ILP estudadas eram públicas, foi possível observar que os idosos tinham baixo grau de instrução e eram carentes em termos de convívio social/familiar, e talvez por isso demonstraram necessidade de uma maior convivência/contato com os pesquisadores.

Os idosos do ambulatório geriátrico utilizavam medicamentos para vermes por conta própria e não faziam EPF com regularidade. Esses idosos possuíam um maior convívio com seus animais de estimação, por morarem em casa, com jardins e hortas, além de maior convívio sociofamiliar. A maioria dos animais de estimação recebia os cuidados necessários, tais como vacinas, higiene e limpeza e atendimento veterinário.

Comentários

A ideia de poder comunicar e refletir sobre os achados da pesquisa pareceu bem proveitosa, seja em termos mais acadêmicos, seja em termos de poder permutar informações, inclusive em termos de aplicabilidade em outras áreas que não nas que se atua diretamente.

Ressalta-se a importância de melhores conhecimentos e ações mais eficazes nestas interfaces: Biologia, Educação e Saúde, dentro do campo da Gerontologia Biomédica, de modo que os idosos sejam beneficiados, aumentando sua qualidade de vida, quer pessoal, quer social.

Como recomendações, ficam algumas ideias a serem difundidas:

Um melhor preparo dos especialistas que atuam na área da Gerontologia Biomédica, em termos de apreciação positiva de idosos com seus animais de estimação, considerados por eles “membros da família”, “requerendo atenção”; no momento da consulta (quando esses animais são trazidos junto, algumas vezes porque “não tinha com quem deixar”);

Melhor preparo por parte das instituições, no caso hospitais, ILP, mesmo locais de estacionamento e de compras, para entender estas relações ser humano/animal;

Mais estudos, viabilizando conhecimento de como parasitos podem ser transmitidos nesta interface ser humano/animal (um bom exemplo seria nos casos de uso de cão guia pelos cegos);

Possibilidade de acesso a exames (de preferência gratuitos ou pelo menos a baixo custo) para idosos e seus animais; Noções e aprofundamentos em Educação para a Saúde em níveis como o familiar (desses idosos), escolar precocemente (por exemplo, na
pré-escola, onde estão netos de idosos que com eles convivem, e até por eles são “educados”, pela impossibilidade de pais trabalhadores), vida adulta (pois seus filhos os levam e trazem); os cuidadores, que trabalham em hospitais e clínicas e dificilmente realizam educação continuada ou recebem palestras/participam de atividades mais acadêmicas;

Funcionários de estabelecimentos em que esses idosos realizam suas atividades, compras, lazer e ócio, por pouco acesso à atividade de educação continuada;

Alunos e docentes de graduação e pós-graduação, em diferentes áreas, como da Educação e da Saúde, por suas relações com idosos e seus familiares;

Por último, lembrando alguns pontos da Educação para a Saúde, ressalta-se que conhecimentos, habilidades e atitudes mais positivos e com maior abrangência possibilitam uma qualidade de vida melhor e relações interpessoais mais saudáveis, aqui lembrando relações ser humano/ animal mais prazerosas e seguras.

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Autores:

LUÍSA SCHEER ELY é Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica, do Instituto de Geriatria e Gerontologia da PUCRS. E-mail: luisa_ely@yahoo.com.br

PAULA ENGROFF é Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica, do Instituto de Geriatria e Gerontologia da PUCRS. E-mail: paula.engroff@pucrs.br

GERALDO ATTILIO DE CARLI é Professor do Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica, no Instituto de Geriatria e Gerontologia da PUCRS. E-mail: gdecarli@portoweb.com.br

CLAUS DIETER STOBÄUS é Professor do Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica, no Instituto de Geriatria e Gerontologia, e de Educação, da PUCRS, e professor no Unilasall e. E-mail: stobaus@pucrs.br