Duração: 120 minutos
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Quando pensamos sobre estéticas de terreiros – que podem abarcar essas diversas manifestações de adornar a si e ao que se é devoto – temos como ponto de partida a vestimenta e adornos corporais como elementos que significam e exercem funções importantes que auxiliam a compreender a dimensão litúrgica e ritual, assim como as vivências e memórias de boa parte das comunidades afro-religiosas no Brasil.
Estudar as dimensões da indumentária litúrgica negra se torna caminho para ampliar o olhar e o pensamento sobre o fazer estético de terreiros que possui origem africana e são resultados dos vários encontros entre “Brasis”, “Áfricas” e “Europas” – encontros esses forjados ainda durante um período escravista. Pensar essas relações estéticas é adentrar em memórias e histórias que foram tecidas por mãos e tecnologias negras, do fazer manual, à reinvenção das texturas, habilidades de amarrações e laços, que se reinventam através das diásporas e das oralidades negras.
Hanayrá Negreiros é pesquisadora e curadora de moda. Atualmente é doutoranda em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Desenvolve investigações com foco em histórias do vestir e de moda da diáspora africana no Brasil, com especial interesse em práticas curatoriais, fotografia, religiosidades e memórias de famílias negras. Entre os seus principais trabalhos destaca-se o de curadora adjunta de moda do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand – MASP (2021-2022). Atualmente integra o grupo de pesquisa INDUMENTA – dress and textiles studies in Brazil, vinculado ao Instituto de Artes da Universidade Federal de Goiás (UFG/CNPq).
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