Data e horário
De 12/09 a 10/12
A segunda exposição de 2023 do projeto “Ofício: Fio” convida o artista paraibano Martinho Patrício a apresentar seus trabalhos tridimensionais de diversas escalas, bem como criações pensadas especialmente para o espaço das Oficinas do Sesc Pompeia, entre 12 de setembro e 10 de dezembro de 2023.
O projeto “Ofício:” nasce em 2019 com a realização das exposições “Floresta D´Água” de Afonso Tostes e “Drama O´Rama” de Ana Mazzei, quando foi experienciada a marcenaria na edição Farpa. Com o advento da pandemia da Covid 19 em 2021, o projeto tomou os espaços virtuais em Ofício: Web, com as mostras “Combater ficção com ficção” de NewMemeseum, “Resiste!” de Roberta Carvalho e “#o.lhar” de Raquel Kogan. Em 2022, retornando aos corredores das Oficinas de Criatividade, foram realizadas as exposições “A Vida das Coisas” de Ana Prata e “Propostas de Reencantamento” de Marcela Cantuária, ao pensar o ofício da pintura em Mancha. No interesse em dar continuidade ao projeto Ofício, que toma os espaços de passagem das Oficinas de Criatividade com mostras que dialogam com as linguagens estabelecidas nos ateliês de criação artística e desenvolvimento educativo, pretende-se partir para a linguagem da arte têxtil como vetor discursivo para este ano de 2023.
O módulo “Ofício: Fio” pretende apresentar e problematizar junto ao público do Sesc Pompeia os elementos fundamentais e os caminhos das linguagens têxteis exploradas em temas comuns nas práticas do fazer artístico de Lídia Lisbôa e Martinho Patrício. O objetivo desta edição é apresentar artistas contemporâneos que fazem uso de fibras e tecidos em sua construção para a produção dos trabalhos artísticos, na pretensão do esgarçamento das relações entre a produção dita tradicional e o momento em que ela se encontra com o fazer contemporâneo, sendo um suporte artístico pouco estudado pela história da arte, mas que tem obtido certa visibilidade e abrangência nas atualidades.
Martinho Patrício Leite é formado em educação artística pela UFPB, João Pessoa. Com uma obra peculiar – geralmente em tecido – desenvolve conceitos ligados ao tempo, à religiosidade, ao sagrado e ao profano, à morte, à deformação dos objetos de culto e dos ritos. Ao mesmo tempo, lida com questões relacionadas ao imaginário popular, contrapondo texturas de materiais rústicos ligados às tradições do Nordeste de maneira a estabelecer diálogos entre eles. Tem obras nos acervos do Museu de Arte Moderma – MAM, Salvador, e do Museu de Arte Contemporânea – MAC, Goiânia. Em 2006, participa da 27ª Bienal de São Paulo: Como Viver Junto, apresentando uma série de pequenos trabalhos feitos em gorgorão e renda, e a instalação Brincar com Lygia (2005). Em 2007, integra a exposição Futuro do Presente, no Instituto Itaú Cultural, com a instalação Brincar com Volpi (2007). Nesse mesmo ano, participa do 30º Panorama da Arte Brasileira: Contraditório, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), com uma série 20 de desenhos chamados Expansão, que hoje compõe o acervo do MAM-SP. Em 2009, integra o Programa Radiovisual, na 7ª Bienal do Mercosul: Grito e Escuta, Porto Alegre, produzindo o áudio, intitulado Tapioca (2009). Outras obras do artista fazem parte do acervo do Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR), Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães, Núcleo de Arte Contemporânea da Universidade Federal da Paraíba e Pinacoteca da Universidade Federal da Paraíba. Atualmente, Martinho vive e trabalha em João Pessoa.
Ofício: Fio: Martinho Patrício: Recorte
12.09 — 10.12.2023
Visitação:
terça a sexta, 10h — 21h
sábado, domingo e feriado, 10h — 18h
A exposição oferece recursos de acessibilidade.
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