Duração: 90 minutos
atividade presencial
Local: Sala de Espetáculos 1
Venda presencial a partir do dia 23/08, às 17h
Investigar as origens da violência social implica compreender como a história se repete: primeiro, como tragédia; depois, como farsa, conforme Karl Marx já havia assinalado. Nem sempre explícitos ou evidentes, os discursos que autorizam a barbárie estruturam a própria formação do Brasil desde a colonização portuguesa, justificando privilégios, hierarquias e opressões que vêm sendo naturalizados – e até normatizados – ao longo da história. Dos primórdios até a os dias de hoje, durante mais de cinco séculos, barbáries “justificadas” na esfera pública têm sido direcionadas aos mesmos corpos.
O espetáculo Quando o discurso autoriza a barbárie desvela, em cena, muito desse conjunto de visualidades e enunciados que sustenta a violência institucional no Brasil contemporâneo. Ao radicalizar a pesquisa ético-estética desenvolvida nos últimos anos, a Companhia de Teatro Heliópolis aposta numa encenação híbrida, apoiada no desdobramento de imagens-síntese, em que os corpos das atrizes e dos atores em diálogo com o próprio espaço cênico e suas materialidades compõem o eixo dramatúrgico principal. E assim põe em xeque a organização lógica e linear de eventos que compõem a história oficial do Brasil.
FICHA TÉCNICA –
Concepção e encenação: Miguel Rocha.
Provocação dramatúrgica: Alexandre Mate.
Provocação cênica e texto para programa: Maria Fernanda Vomero.
Elenco: Álex Mendes, Anderson Sales, Dalma Régia, Davi Guimarães, Fernanda Faran e Walmir Bess.
Direção de movimento: Érika Moura.
Direção musical: Peri Pane.
Trilha sonora: Peri Pane e Otávio Ortega.
Músicos (ao vivo): Alisson Amador e Jennifer Cardoso.
Iluminação: Guilherme Bonfanti.
Assistência de iluminação: Giorgia Tolaini.
Cenografia: Eliseu Weidi.
Figurino: Samara Costa.
Assistência de figurino: Paula Knop.
Preparação vocal: Bel Borges e Edileuza Ribeiro.
Dança: Sayô Pereira e Flávia Scheye.
Organização de roteiro e edição de vídeo: Gabriel Fausztino.
Animação: Teidy Nakao.
Sonoplastia e operação de som: Lucas Bressanin.
Operação de luz: Nicholas Matheus.
Operação de vídeo: Allysson do Nascimento.
Canções originais: “Invento” (Eunice Arruda e Peri Pane), “Canto da Partida” (Lucina e Peri Pane), “Liquidação Total” (Peri Pane), “Sobre os Ossos” (Marion Hesser e Peri Pane), “Coro” (Edileuza Ribeiro).
Participações: Catarina Nimbopy’rua, Edileuza Ribeiro e Tata Orokzala.
Estúdio / gravação de trilha: Estúdio 100 Grilos, por Otávio Ortega.
Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação.
Assessoria Jurídica: Martha Macrus de Sá.
Fotos: Rick Barneschi.
Direção de produção: Dalma Régia.
Idealização: Companhia de Teatro Heliópolis.
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