Duração: 120 minutos
atividade presencial
Grátis
Local: Sala de Oficinas 3
Retirada de senhas 30 minutos antes no local.
Data e horário
De 24/09 a 24/09
das 15h30 às 17h30
Mesa de debate entre Xadalu e Jaci Jaxuka Martins para pensar as relações, trocas e disputas da Arte Indígena Contemporânea (AIC) e as cidades brasileiras. Enquanto Xadalu cria uma arte urbana de linguagens múltiplas para explicitar as ameaças sofridas pelos povos originários com a expansão dos centros urbanos, Jaci Jaxuca Martins atua sobre a Terra Indígena do Jaraguá, território em que nasceu, para sua devida demarcação.
Xadalu Tupã Jekupé é um artista indígena que usa elementos da serigrafia, pintura, fotografia e objetos para abordar em forma de arte urbana o tensionamento entre a cultura indígena e ocidental nas cidades. Sua obra, resultado das vivências nas aldeias e das conversas com sábios em volta da fogueira, tornou-se um dos recursos mais potentes das artes visuais contra o apagamento da cultura indígena no Rio Grande do Sul. O diálogo e a integração com a comunidade Guarani Mbyá permitiram ao artista o resgate e reconhecimento da própria ancestralidade. Nascido em Alegrete, Xadalu tem origem ligada aos indígenas que historicamente habitavam as margens do Rio Ibirapuitã.
Jaci Jaxuka Martins é indígena Guarani Mbya, neta da primeira mulher cacique do povo Guarani Mbya. Nascida no Terra Indígena do Jaraguá, zona norte de São Paulo. Cursou ciências sociais na PUC-SP e atualmente estuda ciências socioambientais. Sua origem vem de uma família de mulheres de lideranças Guarani Mbya. Atua junto ao conselho indígena Aty Mirim do Museu das Culturas Indígenas (MCI)
Utilizamos cookies essenciais, de acordo com a nossa Política de Privacidade, para personalizar e aprimorar sua experiência neste site. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições.