Por Willian Pinheiro Oliveira*

Há histórias que transcendem o mundo do esporte e que desde a infância nos inserem numa atmosfera repleta de representações que influenciam diretamente na criação da nossa identidade. Histórias que nos permitem perceber o quão impactante o futebol pode ser na vida de alguém e o quanto nos mostra quem somos. 

A representação de uma nação que está tão ligada ao futebol, expressada nas ruas, nas arquibancadas, nos lares, tem como exemplo trajetórias de brasileiros que percorrem dia a dia um caminho árduo, mas que encontram entre as quatro linhas uma saída. Uma nação rica, que deposita sua fé na camisa do seu time de coração e que sente a liberdade de se expressar quando seu clube entra em campo. 

O que nos trouxe até este encontro – Seminário Nacional Serviço Social no mundo do futebol – são questões recorrentes, que fazem parte de toda uma esfera social e que nos abre um leque de problemas, abordando diferentes temas e lugares. Afinal, por que o futebol se tornou tão avassalador na vida das pessoas?

Ao longo do tempo, as percepções sob o esporte mais popular do país foram integradas a questões sociais, como a ascensão de atletas profissionais, inserção e proteção da criança e do adolescente e o processo de formação de quem pretende se tornar um jogador.

Na contemporaneidade, essa percepção também está inserida na importância de falarmos sobre integridade, proteção e segregação, além propor debates que, ao ultrapassarem as barreiras institucionais, nos permitem enxergar o futebol sob outras facetas. Como as crianças aprendem a jogar e como elas são ensinadas; a boa relação do atleta com a família; o desempenho e a responsabilidade social dos clubes são peças chave nas reflexões.

Eventos como o Seminário Nacional Serviço Social no mundo do futebol refletem sobre os profissionais que atuam nesse universo do esporte, mediando as relações entre esses jovens, a família e os clubes, além de trazer a educação como elemento fundamental nessas discussões. 

*Willian Pinheiro Oliveira é graduando em Comunicação Social/Jornalismo pela FIAM-FAAM e estagiário na Gerência de Desenvolvimento Físico-Esportivo do Sesc São Paulo.