MARÇO 2025: leia destaques desta edição da Revista E

28/02/2025

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NESTE MÊS: a crescente utilização da inteligência artificial em nosso cotidiano e seus impactos ; psicanalista reflete sobre crises civilizatórias contemporâneas; A poética visual DE Luiz Sacilotto; INEZITA BARROSO guardiã do universo CAIPIRA; o envelhecimento nas tramas da literatura; CONVERSAs com TONY TORNADO e humberto campana; LEIA MAIS!

A nova edição da Revista E está no ar! Em MARÇO de 2025, a publicação mensal do Sesc São Paulo traz em suas páginas reportagens, entrevistas, artigos inéditos e textos de ficção. Acesse pelos botões a seguir ou leia a edição de MARÇO/25 da Revista E na íntegra.

A CAPA desta edição traz a ilustração digital Ceiuci (2024), da série “encantados”, criada pela muralista Moara Tupinambá (PA). Na tradição do povo Anambé, ceiuci remete a uma encantada indígena que percorre as florestas e é perseguida pela fome. Também é o período em que as plêiades, sete estrelas da constelação de touro, passam pelo zênite (ponto mais alto do céu) à meia-noite entre setembro e março, anunciando um novo ciclo de vida. A artista participa do projeto Direitos Humanos para Todas as Pessoas, realizado pelo Sesc São Paulo entre os dias 19 e 30 de março.

A primeira REPORTAGEM (Educar para a IA LEIA AQUI) destaca a presença crescente da Inteligência Artificial (IA) em nosso cotidiano e explica seu funcionamento e seus impactos. Tanto as IA Generativas, que geram conteúdo, como o ChatGPT, quanto as IAs preditivas, os algoritmos que atuam sobre a seleção e personalização de conteúdos, têm o poder de direcionar a nossa visão de mundo. Assim, é necessário um letramento digital para aproveitar as novas tecnologias de maneira consciente. A reportagem traz ainda exemplos de alguns benefícios proporcionados pela IA em diversos campos, como na medicina, na educação e nas artes — as imagens que ilustram o texto, por exemplo, foram produzidas a partir de comandos enviados à Inteligência Artificial. Veja uma delas a seguir.

magem criada pelo software de inteligência artificial Adobe Firefly, a partir do comando “Crie imagem que tenha um ser humano interagindo com o computador, livros e impactado pela IA com referência cubista e imagens que simbolizem algoritmos e lógica binária ao fundo.”
Imagem criada pelo software de inteligência artificial Adobe Firefly, a partir do comando “Crie imagem que tenha um ser humano interagindo com o computador, livros e impactado pela IA com referência cubista e imagens que simbolizem algoritmos e lógica binária ao fundo.”

Outra REPORTAGEM do mês (Retratos das velhices – LEIA AQUI) destaca como diferentes camadas do envelhecimento têm ganhado protagonismo na produção literária contemporânea. As tramas que colocam as pessoas idosas no centro das narrativas refletem também o crescimento da população idosa em âmbito mundial e colaboram para desmistificar papéis sociais.

Idoso selecionando um livro em uma prateleira da biblioteca 24 de maio.
Foto: Fabio Andrade 
Pessoas idosas têm ganhado protagonismo nas tramas da literatura contemporânea.
Foto: Fabio Andrade 

O psicanalista Tales Ab’Sáber é o convidado da ENTREVISTA deste mês (Freud ainda explica?LEIA AQUI) e reflete sobre as crises civilizatórias da atualidade, a ascensão do autoritarismo e o advento da inteligência artificial. Ele também avalia a importância da obra de Freud para explicar o mal-estar na contemporaneidade e comenta o legado do pai, o geógrafo Aziz Ab’Sáber (1924-2012).

Captação: Guilherme Barreto

A seção BIO (Voz da nossa terraLEIA AQUI) apresenta a trajetória de Inezita Barroso (1925-2015), artista que se tornou uma das maiores referências da música caipira, paixão que foi cultivada desde a infância, quando passava as férias em fazendas do interior paulista. Cantora e atriz, Inezita se consagrou como grande dama da viola ao se tornar apresentadora do programa Viola, Minha Viola (TV Cultura), atividade que exerceu por 35 anos, sempre empenhada com a valorização da cultura popular brasileira.

Rosto de Inezita Barrosa, mulher idosa de cabelos pretos, pele branca, que usa batom vermelho e uma blusa preta com pequenas flores brancas. Ela olha para a foto e sorri. Foto: Nilton Fukuda
Inezita Barroso, que por 35 anos compartilhou sua simpatia e seu amor pelo música caipira com o público do programa Viola, Minha Viola. Foto: Nilton Fukuda

No ENCONTROS desta edição (Design como ponteLEIA AQUI), conversamos com o designer Humberto Campana, um dos poucos profissionais brasileiros com peças no acervo do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA). Ele contou sobre a sua formação, o desenvolvimento da carreira ao lado do irmão Fernando Campana (1961-2022) e o interesse pelos fazeres manuais, que deram origem a criações colaborativas com artesãos pelo Brasil.

O designer Humberto Campana, homem branco, calvo, de cabelos e barbas brancas, que usa uma camisa preta, calça jeans, tênis pretos, sentado em uma das poltronas que o tornaram conhecido, feita com ursos em couro.
Foto: Bob Wolfenson
O designer Humberto Campana em uma das poltronas que o tornaram conhecido, feita com ursos em couro. 
Foto: Bob Wolfenson

A matéria GRÁFICA deste mês (Abstração calculadaLEIA AQUI) convida para um passeio pela poética visual do pintor, desenhista e escultor Luiz Sacilotto (1924-2003), figura fundamental para entender o concretismo paulista da segunda metade do século 20. Sem desprezar a abstração, ele buscou na matemática a exatidão dos tons, dos tamanhos e das formas para compor sua obra, calculando cada elemento. Nascido em Santo André, no ABC paulista, o artista é homenageado pela unidade do Sesc na cidade com a exposição Sacilotto BioGráfico. Saiba mais em sescsp.org.br/santoandre.

O artista Luiz Sacilotto, homem branco idoso, de boina e óculos, veste uma camisa azul de mangas curtas e segura um pincel com tinta vermelha nas cerdas, diante de uma obra com traços vermelhos, laranjas e verdes. Ao fundo, uma estante com diversos materiais de pintura. 
Foto: Acervo Família Sacilotto
O artista trabalhando em seu ateliê em 2002.
Foto: Acervo Família Sacilotto

No DEPOIMENTO de março (Missão TornadoLEIA AQUI), o cantor e ator Tony Tornado, prestes a completar 95 anos, celebra uma trajetória marcada pela luta antirracista, arte e resistência. O artista foi um dos precursores da cultura black e da soul music no Brasil, tornou-se conhecido por imitar o cantor e dançarino estadunidense Chubby Checker, que popularizou o twist, e se consagrou depois de vencer o Festival Internacional da Canção de 1970, ao interpretar, ao lado do Trio Ternuna, “BR-3”, música composta por Antonio Adolfo e Tibério Gaspar. Em entrevista, ele relembrou outros momentos significativos da carreira, sua missão como artista negro e o legado que deixa para as próximas gerações. Assista a alguns trechos aqui.

Captação: Marina Pereira | Edição: Agência Riff

A partir da repercussão do filme Ainda estou aqui (2024), dirigido por Walter Salles e protagonizado por Fernanda Torres, a seção EM PAUTA (Brasil na telaLEIA AQUI) traz reflexões a respeito do atual momento da produção cinematográfica nacional. Os artigos são assinados por Bruno Carmelo, crítico de cinema e mestre em teoria de cinema pela Universidade Sorbonne Nouvelle Paris III, e por Raquel Hallak d’Angelo, diretora da Universo Produção, coordenadora da Mostra de Cinema de Tiradentes, da CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto, e da CineBH – Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte. 

O INÉDITOS deste mês (O amor é um planetaLEIA AQUI) convidou a brasiliense Tatiana Nascimento, vencedora do prêmio Pallas de 2024 com o romance água de maré, e finalista do prêmio Jabuti de Poesia 2022 com palavra preta. Ela nos apresenta três poemas sobre o amor, ilustrados pela artista visual, fotógrafa e poeta paulistana Daisy Serena, autora de Tautologias (Padê Editorial, 2016).

Ilustração de Daisy Serena, que contém colagens de flores, animais, imagens do universo sob textura de papeis.
Ilustração: Daisy Serena

No mês do Carnaval, o ALMANAQUE (Tradição em desfileLEIA AQUI) destaca elementos que fundamentam a história das escolas, as práticas comunitárias que dão sentido à folia e as matrizes africanas do samba. Saiba mais sobre a ginga que ganha corpo no samba dos passistas, as origens históricas das alas das baianas e a importância do pavilhão. Veja também a homenagem ao Seu Carlão do Peruche, bamba que nos deixou em fevereiro de 2025, aos 94 anos.

Carlos Alberto Caetano, conhecido como Seu Carlão do Peruche, homem negro idoso, cego, sentado em uma cadeira de rodas, com traje de baluarte da Unidos do Peruche, sendo conduzido por sua companheira Solange, no sambódromo do Anhembi, junto a outros baluartes do samba paulistano.

Foto: Felipe Araujo
Carlos Alberto Caetano, conhecido como Seu Carlão do Peruche, bamba paulistano que lutou pela discriminalização do samba e pela oficialização do Carnaval, que nos deixou em fevereiro de 2025. Foto: Felipe Araujo

Revista E traz, ainda, a seção DOSSIÊ com alguns destaques da ação cultural do Sesc São Paulo em todo o Estado. Entre eles, o projeto Direitos Humanos para Todas as Pessoas, que acontece de 19 a 30 de março, com mais de 90 atividades, como palestras, cursos e ações artísticas para incentivar reflexões e para garantir a concretização dos direitos básicos e inegociáveis de todo ser humano. Conheça a programação completa em sescsp.org.br/projetos/direitos-humanos.

Por fim, a última página da Revista E traz a seção P.S., que encerra a publicação com um texto autoral produzido por uma colega funcionário do Sesc São Paulo, cujo tema se relaciona ao de uma das reportagens da mesma edição. Em março, o texto Inteligência Artificial: o que ganhamos e o que perdemos?  (LEIA AQUI), no qual a autora Dulci Lima, pós-doutoranda em antropologia que tua como pesquisadora do Centro de Pesquisa e Formação (CPF) do Sesc São Paulo, reflete se a inteligência artificial pode ameaçar ou potencializar a humanidade.

A EDIÇÃO DE MARÇO DE 2025 DA REVISTA E ESTÁ NO AR!

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A seguir, leia a edição de MARÇO na íntegra. Se preferir, baixe o PDF para levar a Revista E contigo para onde você quiser!

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