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Ilustração: Leandro Shesko
Ilustração: Leandro Shesko

Por: JORGE LEÃO TEIXEIRA

Mamas disformes – A polícia espanhola prendeu no aeroporto El Prat, em Barcelona, uma mulher panamenha que transportava 1,377 kg de cocaína como implante nos seios. A dona levantou a suspeita dos agentes por suas respostas confusas sobre os motivos da viagem de Bogotá, na Colômbia, para a Espanha. Como a polícia espanhola também suspeitou das cicatrizes recentes dos implantes, a mulher foi levada a um hospital. No local, sofreu uma intervenção cirúrgica que extraiu uma bolsa com cocaína em forma de prótese e formato da mama.

Não havia ladrões – Tempos atrás, numa pequena cidade paulista, um dentista e sua esposa acordaram de madrugada assustados com o ruído que vinha da rua. Vultos em torno de um carro, segundo o casal, passavam a ideia de um roubo em curso ou, na melhor das hipóteses, de uma ação delituosa com o propósito de depenar o veículo. Pelas frestas da veneziana, apesar da penumbra, dava para ver que os estranhos, acocorados na parte traseira de um auto, gesticulavam e conversavam, sem se preocupar com o barulho que faziam. O dentista ligou para a polícia e relatou o que via e ouvia. Mas assim que desligou, escutou, a contragosto, o carro indo embora. A chefatura passou um rádio para a patrulha que fazia a ronda noturna e ficou no aguardo de notícias. Os policiais seguiram rapidamente para o local indicado, preparados para abotoar os larápios. Ao chegarem, deram-se conta de que minutos antes eles mesmos haviam estado ali trocando um pneu furado.

Haja fôlego! – Já vimos campeonatos esdrúxulos de todos os tipos: chutes mais potentes para ver quem consegue mandar a bola mais longe, arremesso com os olhos vendados, deslocamento de toras, beijos mais duradouros entre casais, e por aí vai. Provas fora do comum com o intento de desafiar o ser humano a atingir o máximo de suas possibilidades começam, francamente, a passar dos limites. Vejam esta: Tim Janus, de 35 anos, ficou 18,1 segundos arrotando e ganhou o primeiro campeonato da modalidade nos Estados Unidos.

Lar doce lar – Se você tivesse em seu quintal um Boeing 727, o que faria com ele? Um parque de diversões? Transformaria em sucata? O engenheiro americano Bruce Campbell, do Oregon, não fez uma coisa nem outra: ele simplesmente se mudou para lá. Relatando que levou vários anos para adaptar a aeronave às necessidades de uma residência, Campbell disse que não troca a nova vida por nada.

Lápis assassino – Na Alemanha, segundo um jornal local, uma mulher quase sessentona vivera os últimos 55 anos de sua vida lastimando-se de uma intensa dor de cabeça que se fazia acompanhar, vez por outra, de um incômodo sangramento nasal. Quem pensou em enxaqueca errou. A pobre sofredora carregava um lápis de 8 centímetros literalmente enterrado na cabeça. Explica-se: quando tinha apenas 4 anos, ela levou um tombo e o lápis que segurava em uma das mãos sumiu dentro de sua cabeça. Uma delicada cirurgia realizada num hospital de Berlim retirou 75% do estranho objeto, que, sabe-se agora, por muito pouco não afetou os sinais vitais do cérebro da hoje feliz alemã.

Vaivém no tempo – Em Gunkanjima, no Japão, existe um templo zen-budista belíssimo no meio de uma imensa floresta ao lado de um terreno baldio. Perguntado sobre o terreno, o encarregado explicou: “É o local da próxima construção”. É isso mesmo: a cada 20 anos, o templo é destruído e, ao lado, é erguido um novo, com as mesmas características. Dessa maneira, os monges carpinteiros, pedreiros e arquitetos têm a possibilidade de exercer suas habilidades e ensiná-las aos aprendizes. Mostrando que nada é eterno, até os templos estão num processo de constante aperfeiçoamento.

A prova do crime – Assaltava joalherias e saía, com a maior cara de pau. Era assim que um francês de 27 anos vinha agindo em Londres, com total liberdade, sem ser molestado pela polícia. Mas um dia a casa caiu. Distraído, o ladrão esqueceu na cena do crime, de onde levara quase US$ 30 mil e joias, seu surrado celular. O aparelhinho trazia sua foto como protetor de tela. Para a polícia londrina a rápida solução do caso foi tão fácil quanto tirar um pirulito da mão de uma criança.