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Longevidade e tempo livre: Novas propostas de participação social e valorização do idoso

Foto: Gal Oppido
Foto: Gal Oppido

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DORIS DE MORAIS CARDOSO (1)

RESUMO:

Até bem pouco tempo, falar de longevidade no Brasil seria especular sobre um tema apenas com base em cálculos projetivos. Não faltam estudos e publicações sobre a transição demográfica pela qual passa o nosso país. Sobre esse tema já se dedicaram e vêm se dedicando sociólogos, estatísticos, demógrafos, profissionais da área da saúde e por último, ou concomitantemente, os estudiosos da gerontologia.

Nos países desenvolvidos, a mudança da característica da população se deu lentamente, possibilitando uma adaptação gradual dos serviços, equipamentos sociais e formação profissional, capazes de atender à demanda dos idosos. No Brasil, o mesmo fenômeno se deu em cerca de cinqüenta anos, período tido como relativamente curto, se comparado ao período onde esse fenômeno ocorreu nos países desenvolvidos. Esta questão já foi assinalada em vários fóruns de discussão que têm como tema a gerontologia no Brasil.

O aumento da população idosa se deve a mudanças bastante significativas e conhecidas, de cunho social, sanitário e cultural, tais como: a diminuição de mortes por doenças infecto-contagiosas; o advento de tecnologias que facilitam a prevenção de doenças; a utilização dos métodos anticoncepcionais; a opção pela limitação voluntária do número de filhos e a entrada da mulher no mercado de trabalho. Estas resultaram numa vida mais longa e na redução da natalidade. É a esse conjunto de processos que os especialistas denominam transição demográfica.

Palavras-chave: longevidade; socialização; comunidade

(1) Psicóloga com aperfeiçoamento em gerontologia pelo Instituto Sedes Sapientiae, mestre em gerontologia pela PUC/SP.