Nesta vivência, o corpo em movimento remete a ciclos e travessias, identificando os pontos de partida da nossa natureza cíclica e suas relações com prevenção e autocuidado através de uma concepção afro referenciada dos arquétipos mitológicos.
Os ciclos dos corpos celebram o movimento dos indivíduos entrando ou saindo de grupos sociais, marcando a transição de um estado a outro da vida nas esferas individual e coletiva, com impacto nas relações pessoais, de trabalho, bem como na dimensão de produtividade e saudabilidade em cada uma destas esferas. Acessar a natureza cíclica dos corpos refere-se primordialmente a reconhecer manifestações que emergem a partir do corpo, entre elas, aquelas que precisam ser prevenidas ou cuidadas para que possamos atingir nossos potenciais sem sobrecarregar mentes e corpos.
Para tanto, podemos nos apoiar nos saberes ancestrais – que são todos os saberes chamados populares e/ou aqueles já institucionalizados como as Práticas Integrativas e Complementares de Saúde, sistematizados e guardados na memória dos nossos antepassados e ancestrais – para vislumbrar uma interação cada vez mais consciente e lúcida acerca da nossa natureza cíclica.
A vivência corporal terá como base o método sistematizado por Caroline Amanda chamado “Lunário Ciclicidades Menstrual Criativa e Produtiva” que aborda a ancestralidade afro pindorâmica e autoconhecimento feminino.
Alguns pontos que serão explorados:
– revisão da biografia íntima de cada mulher;
– marcos fisiológicos, emocionais e culturais que permeiam a sexualidade das mulheres;
– reconhecimento das marcas e expressões do corpo na vida adulta;
– o corpo da mulher como sustentáculo da reprodução da vida.
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Caroline Amanda Borges é cientista social e mestranda em Filosofia (UFRJ). Educadora menstrual, terapeuta sistêmica integrativa ecConsultora em Educação e Saúde Sexual. Docente na 1° Pós Graduação em Ginecologia Natural do Brasil. Como pesquisadora, tem atuado com Comunicação e Direitos Humanos. Sua pesquisa central versa sobre Identidade, Família, Direitos Sexuais e Reprodutivos, Práticas Integrativas e Complementares de Saúde com ênfase nas áreas das Humanidades e ênfase na saúde da mulher.
Yasmin Morais é escritora, atriz, estudante de Jornalismo na UFBA, ativista social, integrante do (CEPAD) Centro de Pesquisas em Análise do Discurso e Mídia da UFBA e fez recentemente uma mobilidade acadêmica na Université Toulouse 2 Jean Jaurès, na França. Já foi publicada nas coletâneas “Tributo aos Orixás” (2018), “Profundanças 03″ (2019), “Narrativas Negras e Insubmissas” (2020), “Fábulas e Lendas Africanas Reimaginadas” (2021) e “Um Pé de Ancestralidade” (2021). Foi a primeira finalista do Prêmio Malê de Literatura 2019 na categoria Conto/Crônica e uma das vencedoras do Primeiro Prêmio Neusa Maria de Jornalismo em 2020. No ano de 2018, produziu uma entrevista para a revista EmPODERe, que teve o seu catálogo adicionado à Library of Congress, Washington D. C. Ainda em 2018 fundou o primeiro projeto feminista de raiz e negro do Brasil, o Vulva Negra. Atualmente, com mais de 54 mil seguidores nas redes sociais. Como escritora, publicou o seu livro de estreia no ano de 2022, o “Romãs Incandescentes no Inverno”. No ano de 2021, foi colunista na revista Todateen, Frontliner 2021 da We Are Family Foundation e formou-se no curso Leadership as a Practice da Global Citizen Year Academy. Em 2022, representou o Nordeste como Embaixadora na Brazil Conference at Harvard & MIT e foi a primeira brasileira a palestrar no palco principal da maior conferência feminista da Europa.
Inscrições antecipadas a partir das 14h do dia 8/4 no aplicativo Credencial Sesc ou no site centralrelacionamento.sescsp.org.br, enquanto houver vagas.
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